Pressão
Atmosférica
Pressão
atmosférica é a força que o ar exerce sobre a superfície. Ela é medida em
milímetros (mm), centímetros (cm) e milibares (mb) pelo barômetro.
A
pressão atmosférica varia:
Com a
altitude, de um lugar para o outro;
Com a
temperatura, de um período para outro.
Quando
descemos uma serra, notamos uma diferença nos ouvidos. É o aumento de pressão
atmosférica, que ocorre à medida que diminui a altitude.
Baixa
altitude = alta pressão
Alta
altitude = baixa pressão
O
aumento da temperatura, numa determinada localidade, provoca uma diminuição na
pressão atmosférica.
Baixa
temperatura = alta pressão
Alta
temperatura = baixa pressão
Graças
às diferenças de pressão atmosférica, formam-se centros de alta pressão (zona
anticiclonal) e de baixa pressão (zona ciclonal).
O ar
que se desloca da zona anticiclonal para a zona ciclonal é o vento.
Umidade
e Precipitações Atmosféricas
As
águas oceânicas e da superfície continental, graças à temperatura e aos ventos,
evaporam-se e ganham altitude num movimento ascendente. Esse vapor d’água do ar
constitui a umidade atmosférica, que pode ser absoluta ou relativa.
A
umidade absoluta é a quantidade de vapor d’água existente numa porção de
atmosfera num determinado momento. É medida em gramas pelo higrômetro.
Existe
também o ponto de saturação, que é a quantidade de vapor d’água suportável por
essa mesma porção de atmosfera.
A
umidade relativa do ar é a relação percentual entre a umidade absoluta e o
ponto de saturação. É obtida em percentagem (%) através de um aparelho chamado
psicrômetro.
O ponto
de saturação e umidade absoluta dependem da temperatura atmosférica e, por essa
razão, geralmente são maiores nas regiões quentes e menores nas regiões frias.
Devido
ao fato de nas altas altitudes reinarem baixas temperaturas, o vapor d’água se
condensa, formando nuvens.
Os
principais tipos de nuvens são:
cirros:
são as mais altas, ralas, raras e brancas. Não provocam chuvas;
cúmulos:
aparecem em altitudes superiores a 2 000 metros e lembram flocos de algodão;
estratos:
aparecem no crepúsculo, entre 500 e 1 000 metros de altitude, em forma de
filamentos paralelos;
nimbos:
são as mais baixas e escuras. Provocam mais chuvas imediatas.
SERÁ
QUE VAI CHOVER?
A água
existente na atmosfera volta à superfície da Terra através das precipitações
atmosféricas na forma de:
neve:
precipitação de cristais de gelo em forma de flocos, comum nas zonas temperadas
e frias, durante o inverno;
orvalho:
precipitação de gotículas de água líquida que ocorre em noites limpas e frias,
conhecidas como sereno;
granizo:
precipitação de pedras de gelo em meio a chuvas fortes (chuvas de pedra);
chuva:
precipitação de água líquida.
A geada
não é uma precipitação, pois resulta de orvalho congelado já na superfície. Por
essa razão é errado dizer que caiu geada em algum lugar. O correto é falar:
geou ou teve geada em algum lugar.
A chuva
é, no entanto, a precipitação atmosférica mais geral e importante. A quantidade
de chuvas caídas numa região, durante um ano, é medida em milímetros (mm) pelo
pluviômetro e constitui o índice pluviométrico.
A
simples observação do índice pluviométrico de uma região não é suficiente para
se determinar com exatidão a umidade do seu clima. É necessário conhecer o
regime pluviométrico, isto é, a distribuição das chuvas durante o ano. Os
principais regimes pluviométricos são:
equatorial:
chuvas o ano inteiro;
tropical:
chuvas no verão e estiagem no inverno;
monções:
apresenta chuvas no verão e estiagem no inverno, como conseqüência dos ventos
monções;
mediterrâneo:
chuvas no inverno e estiagem no verão;
desértico:
a estiagem predomina o ano inteiro, com secas acentuadas e chuvas bastante
esporádicas e irregulares, resultando um baixo índice pluviométrico;
latitudes
médias e altas: chuvas regulares e bem distribuídas durante o ano.
Resumindo
A
atmosfera está dividida em várias camadas, sendo a troposfera a mais
importante.
O
aquecimento do ar atmosférico se dá pela irradiação do calor absorvido pela
superfície.
A Terra
está dividida em cinco zonas térmicas.
A
temperatura varia de acordo com a latitude e com a altitude.
Em
baixas latitudes, próximo ao equador, as temperaturas são elevadas; nas altas
latitudes, isto é, nas regiões polares, as temperaturas são baixas.
Em
altas altitudes, picos montanhosos permanecem eternamente cobertos de gelo.
A
pressão atmosféricas varia de acordo com a temperatura e a altitude.
O vento
é causado por diferenças de pressão entre duas regiões.
O
anemômetro é usado para medir a velocidade do vento. O anemoscópio, ou biruta,
indica a direção e o sentido do vento.
Os
alísios são ventos constantes que convergem para o equador.
As
brisas sopram do continente para o oceano (à noite) e do oceano para o
continente (durante o dia).
As
monções são ventos periódicos, típicos da Ásia Meridional.
Umidade
relativa é a relação percentual entre a umidade absoluta e o ponto de
saturação.
Chuva,
granizo, neve e orvalho são precipitações atmosféricas.
Cirros,
cúmulos, estratos e nimbos são tipos de nuvens.
Índice
pluviométrico é a quantidade de chuvas caídas numa região.
Regime
pluviométrico é a distribuição das chuvas durante o ano numa região.
Ventos
Ventos
são deslocamentos de ar das zonas de alta pressão para as zonas de baixa
pressão.
A
diferença entre as pressões atmosféricas das zonas anticiclonal e ciclonal
determina a velocidade do vento, que pode ser: fraco, moderado, forte, violento
e furacão.
O
furacão possui ação devastadora, pois destrói quase tudo por onde passa. Ocorre
com freqüência na América Central e quase sempre atinge a América do Norte.
A
velocidade do furacão é, em geral, superior a 90 quilômetros por hora.
A
velocidade do vento é medida em metros por segundo, por um aparelho chamado
anemômetro. A biruta, ou anemoscópio, é usada para indicar a direção e o
sentido do vento.
Os
ventos podem ser constantes, ou regulares, periódicos, variáveis, ou
irregulares, e locais.
Principais
tipos de ventos:
Constantes
alísio
contra-alísio
Periódicos
brisa
monção
variáveis
ou irregulares
locais
Alísios
e Contra-Alísios
Alísios
são os ventos que sopram constantemente dos trópicos para o equador, em baixas
altitudes.
Os
alísios são ventos úmidos que provocam chuvas nas imediações do equador, onde
ocorre o encontro desses ventos. Por essa razão, a zona equatorial é a região
das calmarias equatoriais chuvosas.
Os
contra-alísios sopram do equador para os trópicos, em altitudes elevadas.
Os
contra-alísios são ventos secos e os responsáveis pelas calmarias tropicais
secas que geralmente ocorrem ao longo dos trópicos.
Os
maiores desertos da Terra se encontram juntos a essas zonas atravessadas pelos
trópicos.
Monções
Monções
são ventos que sopram, durante o verão, do Índico para a Ásia Meridional e,
durante o inverno, da Ásia Meridional para o oceano Índico.
Monções
Marítimas: sopram do Índico para o continente e provocam excessivas chuvas na
Ásia Meridional, causando enchentes e inundações.
Monções
continentais: sopram do continente para o oceano Índico e provocam estiagens ou
secas prolongadas no sul da Ásia.
As
Brisas
As
Brisas são ventos periódicos que sopram , durante o dia, do mar para o
continente e, durante a noite, do continente para o mar.
O
jangadeiro vai para alto-mar pescar, durante a noite, ajudado pelas brisas
continentais e volta, durante o dia, auxiliado pelas brisas marítimas.
Monções
Subsistência
intensiva na Ásia
A
importância das Monções está diretamente relacionada à sobrevivência do povo
asiático ligado à cultura do arroz (rizicultura)
No sul
e sudeste da Ásia, nas vastas planícies e vales fluviais de clima tropical, o
arroz é o principal alimento há milênios. O ciclo produtivo da rizicultura
acompanha o fenômeno das monções.
As
massas de ar se deslocam dos centros de alta pressão para os de baixa pressão.
O aquecimento diferencial da Terra durante as diferentes estações do ano
provoca o deslocamento desses centros.
No
inverno do hemisfério norte, os centros de alta pressão geram massas polares no
continente asiático. Essas massas de ar secas (porque foram formadas sobre o
continente) se deslocam para o sul, em direção aos centros de baixa pressão
provocando estiagens ou secas prolongada. São as monções de inverno também
conhecidas como Continentais.
No
verão forma-se um centro de baixa pressão sobre o continente. As massas
equatoriais e tropicais se deslocam para o norte, em direção a esse centro.
Nesse deslocamento, passam pelo Oceano Índico e ganham umidade. por isso,
provocam chuvas de verão torrenciais no sul e sudeste do continente causando
enchentes e inundações. São as monções de verão também conhecidas como
Marítimas.
O arroz
é semeado durante a estação de chuvas (junho a outubro), pois as variedades de
arroz comuns na Ásia meridional requerem água em abundância. A maior parte da
produção origina-se de pequenos lotes de terras, nos quais se utiliza
intensivamente a mão-de-obra.
Recordando:
Monções
são ventos que sopram, durante o verão, do Índico para a Ásia Meridional e,
durante o inverno, da Ásia Meridional para o oceano Índico.