Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Qual o segredo para passar no vestibular?

Cada aluno possui um perfil diferenciado, um jeito para estudar e assimilar melhor a matéria. Tente achar o seu, comece a perceber qual é a quantidade de horas necessárias para um bom aprendizado, as matérias com mais ou menos facilidade de compreensão. Estabeleça uma meta e um plano de estudo e faça disto o seu ideal a cumprir.

Lembre-se, a sua aprovação no vestibular começa hoje, não deixe passar o tempo, ele poderá tornar-se seu melhor aliado ou seu pior inimigo.

Uma palavra mágica?

Motivação.

Mantenha o mesmo ritmo de estudo de hoje até o vestibular, não pare no tempo. Jogue-se de cabeça. Assuma o desafio.

Comece agora sua arrancada à vitória,
Com determinação e regularidade.

Como se preparar para o vestibular
1. Aproveitar bem as aulas: evite perdê-las. Aproveite esquemas que o professor apresenta em aula. Escreva várias vezes as palavras que julgar difíceis. Não perca explicações que o professor estiver dando. Ponha claro em sua mente o objetivo maior que você quer alcançar com seus estudos. Lute para chegar lá. Seja um campeão! Você pode!

2. Fixe como tempo mínimo de estudo diário em casa de 4 a 5 horas, com intervalos de 20 a 30 minutos. Estude sozinho ou no máximo em dupla.

3. Utilize sempre que preciso o dicionário, o que aumenta o vocabulário e ajuda a aprender o significado das palavras.

4. Quando ficar nervoso e não conseguir se concentrar, siga os exercícios recomendados para relaxar e controlar a ansiedade. O primeiro é de respiração: pare por alguns minutos; inspire enchendo completamente os pulmões; segure o ar por 4 segundos e expire forte soltando-o todo.

5. Um exercício para relaxar as partes do corpo que mais se tensionam em momentos de estresse: ombros, nuca e braços. Estique o braço direito paralelo ao corpo e, em movimentos leves, aproxime a orelha esquerda do ombro, pressionando a musculatura do ombro esquerdo enquanto estica a do
direito. Repita do outro lado.

6. Outra dica é escutar a música que mais gosta - mas que seja calma - sempre que ficar irritado com os estudos e se desconcentrar.

7. Escolha um local tranqüilo, arejado e iluminado - evite lugares onde barulho ou movimento possam causar distrações. Deixe todo o material necessário à mão, para evitar interrupções desnecessárias. Escolha também mesa e cadeiras confortáveis. Não estude deitado, você pode cair no sono.

8. Saiba organizar o tempo. Evite “fazer loucuras”: estudos de madrugada, usar medicamentos sem ordem médica etc. Aproveite qualquer tempo livre (principalmente quem estuda à noite).

9. Estipule um horário para iniciar seus estudos - e para acabar também. De preferência, num período em que você não tenha outras atividades. Planeje pausas para relaxar o corpo e a mente.

10. Não descuide da saúde: não adianta nada varar madrugadas ou deixar de comer para estudar. Deitar e levantar cedo, dormir pelo menos sete horas por noite, alimentar-se adequadamente também faz parte da preparação para as provas. Praticar esportes, além de distrair a mente, alivia a tensão – pela liberação das endorfinas que relaxam o sistema nervoso central e aumentam a capacidade de concentração.

11. Leia jornais e revistas. As provas de História e Geografia quase sempre se baseiam em fatos que estiveram no noticiário - alguns vestibulares têm provas de Atualidades. O hábito da leitura ajuda muito a redação.

12. Use a Internet em seus estudos. A World Wide Web tem muitos sites de Universidades e de professores com dicas e exercícios comentados.

13. Não decore, aprenda. A tendência dos principais vestibulares é a de privilegiar o raciocínio, não a capacidade de memorização.

14. Organize seu tempo de estudo. Planeje a hora de início e término. Entregue-se a ele com decisão e vontade. Evite, como os indecisos, ficar divagando em torno de assuntos sem importância ou, pior ainda, ficar prometendo para si mesmo que vai estudar. Não prometa. Estude.

Profissões de futuro

Engenheiros agrônomos, especialistas em marketing, nutricionistas e fisioterapeutas, atenção: o mundo precisará cada vez mais de vocês.

Segundo estudiosos, as carreiras mais promissoras, de agora em diante, serão aquelas que:
- estiverem ligadas a questões que preocupam o mundo todo, como os problemas ambientais, a necessidade de gerar recursos energéticos alternativos e a evolução tecnológica;
- permitirem às pessoas conectar-se com o restante do planeta, como as atividades relacionadas à comunicação e à tecnologia da comunicação;
- tiverem como foco o bem-estar individual e o cuidado das pessoas consigo mesmas, como os trabalhos ligados ao lazer e à saúde.

COMUNICAÇÃO
O mundo é o limite: para publicitários, produtores de audiovisuais e profissionais do marketing, o campo de trabalho, muito em breve, não terá mais fronteiras. Antes do surgimento da internet de banda larga, uma agência de publicidade, por exemplo, só fazia serviços para clientes "de casa" – o que significa do mesmo país. Hoje, com a possibilidade de enviar arquivos de vídeo digital pela web e tê-los de volta tão rápido quanto foram, não há por que uma agência brasileira não prestar serviços para uma empresa sediada no Canadá, por exemplo. No Brasil, a exportação de serviços de publicidade já representa de 15% a 30% do faturamento das agências e produtoras. A rede de agências inglesa BBH, por exemplo, atende clientes em mais de cinqüenta países com apenas seis escritórios, incluindo um em São Paulo, que atinge toda a América Latina. De seus profissionais, exige-se não só que tenham excelentes conhecimentos da língua espanhola, mas que dominem a fundo as culturas locais.

MEIO AMBIENTE
Aquecimento global, escassez de água e dificuldades geradas pelo crescimento populacional são temas que vieram para ficar. Nesse contexto, ganham importância crescente as profissões ligadas ao cuidado com o meio ambiente. Entre as que terão mercado garantido está, por exemplo, a do gestor ambiental. Chefiando equipes formadas por geólogos, oceanógrafos, engenheiros e outros especialistas, esse profissional é responsável, entre outras coisas, por avaliar impactos ambientais e criar soluções para reduzi-los. Os nada auspiciosos relatórios da ONU sobre a situação do planeta, divulgados recentemente, não deixam dúvida de que esse profissional terá muito trabalho pela frente. Seus empregadores podem ser órgãos públicos, ONGs ou empresas privadas. "Ao criar procedimentos que resultem em uma interferência menor no meio ambiente, o gestor ambiental reduz inclusive os custos que a empresa teria para reparar o dano", explica o gerente de meio ambiente e segurança florestal da Aracruz, Luciano Lisbão. Instituições como a Universidade de São Paulo e a Universidade Federal do Paraná já têm curso de graduação em gestão ambiental. No que se refere à escassez de recursos vitais, como a água apropriada para consumo, terão lugar garantido no ranking dos profissionais mais solicitados os engenheiros sanitaristas. Eles serão necessários para ajudar, por exemplo, na despoluição de rios e na dessalinização da água dos oceanos – como já ocorre em grande escala nas Bahamas e em países árabes. "No futuro, outras nações terão de recorrer a processos como a dessalinização da água dos mares", afirma Haroldo Lemos, presidente do Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Já a questão do aumento populacional colocará em alta engenheiros agrônomos, especialistas em genética e outros profissionais que possam contribuir para otimizar a produção de alimentos no mundo.

SAÚDE
No Brasil, o número de habitantes com mais de 60 anos superará o da população com menos de 5 anos pela primeira vez em 2013 – nada diferente do que ocorre no mundo. Até 2050, o número de idosos no planeta passará dos atuais 673 milhões para 2 bilhões. Ou seja, praticamente triplicará. Profissionais especializados no cuidado de idosos, portanto, terão campo de trabalho assegurado: além de médicos geriatras, serão valorizados profissionais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, psicólogos e preparadores físicos especializados no atendimento à terceira idade: os gerontólogos.

TECNOLOGIA
Nessa área, vale a pena pensar pequeno. Os especialistas em nanotecnologia – ramo da engenharia que trabalha com partículas de tamanho 1 bilhão de vezes menor do que o metro – terão campo de trabalho cada vez mais amplo. Em 2005, as vendas de produtos com aplicações da nanotecnologia somaram 30 bilhões de dólares. A estimativa é que, em 2014, esse valor salte para 2,6 trilhões de dólares, o que representa 15% das vendas mundiais, de acordo com a empresa de pesquisas Lux Research. A nanotecnologia tem infinitas aplicações: pode ser útil tanto para ajudar no combate ao câncer (uma nanocápsula injetada na corrente sanguínea é capaz de destruir apenas as células cancerígenas – ao contrário do que ocorre nos tratamentos de quimioterapia, que atingem células saudáveis) como para produzir carros mais resistentes a arranhões (com a introdução de nanopartículas misturadas à fórmula das tintas para pintura de veículos, por exemplo).

ENERGIA
As previsões mais otimistas apontam para o fato de que as reservas de petróleo vão se esgotar em cerca de quarenta anos. O Brasil, desde 2004, vem investindo fortemente no desenvolvimento do biodiesel, óleo feito a partir de vegetais diversos, como a soja e o babaçu, e concebido para substituir o diesel. A União Européia espera chegar a 2030 com 25% do sistema de transporte funcionando com combustíveis não fósseis. Diante dessas perspectivas, todos os profissionais envolvidos com a pesquisa e a produção de combustíveis alternativos estarão em alta. Cabem aí engenheiros agrônomos, químicos e mecânicos, além de físicos, biólogos e bioquímicos.

LAZER
A busca crescente pela qualidade de vida e pelo bem-estar valorizará ainda mais as profissões ligadas ao lazer, como o turismo. "Ele não teve ainda todo o seu potencial explorado e continuará em ascensão", afirma a professora de gestão empresarial da Fundação Dom Cabral, Betania Tanure. A área, que já representa 10% do PIB mundial, cresceu 4,5% em todo o mundo no ano passado, superando as previsões da Organização Mundial do Turismo. Dentro desse segmento, o futuro dos profissionais formados em hotelaria parece especialmente ensolarado. Da administração de hotéis à prestação de consultoria a empresas ligadas a gastronomia e viagens, por exemplo, o profissional de hotelaria tem um vasto campo de atuação pela frente. Outra carreira em ascensão relacionada à indústria do lazer é a de especialista em marketing esportivo – que, em outras palavras, é aquele que ajudará a viabilizar economicamente um clube de futebol, um atleta ou uma equipe de automobilismo, ou mesmo aumentar o seu faturamento. No exterior, clubes como o Real Madrid chegam a faturar 150 milhões de euros por ano só com a comercialização da marca e com a venda de produtos licenciados. Nessa área, o esporte brasileiro ainda engatinha.

IDH - Índice de Desenvolvimento Humano

IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - Definição
O IDH é um índice criado pelo PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e calculado para diversos países desde 1990. Originalmente proposto para medir a diferença entre países, foi adaptado para ser aplicado também a Estados e municípios.

O Índice (De 0 até 1)
O índice vai de 0 a 1 - quanto mais perto do 1, maior é o desenvolvimento humano ou seja, melhor é a qualidade de vida . Em nível mundial, a Noruega e Islândia (Europa) têm IDH de 0,968 numa posição intermediária o Brasil com IDH de 0,800 e no final da tabela, Serra Leoa na África com IDH de 0,336. O IDH tem como objetivo expressar a qualidade de vida nos países e locais em que é calculado.

O cálculo
É feito pela média simples de três componentes: IDH Longevidade: indicador de longevidade, medida pela esperança de vida ao nascer.
IDH Educação: indicador de nível educacional, medido pela combinação da taxa de alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais (com peso 2) e da taxa bruta de matrículas nos três níveis de ensino (fundamental, médio e superior) em relação à população de 7 a 22 anos de idade (com peso 1). Para regiões, Estados e municípios do Brasil, usa-se a taxa de freqüência.
IDH Renda: indicador de renda, medido pelo PIB real per capita em dólares, segundo o critério de Paridade do Poder de Compra. Para regiões, Estados e municípios do Brasil, usa-se a renda familiar per capita.

Metodologia
Para analisar a variação dos níveis de desenvolvimento humano nos Estados brasileiros e no país como um todo, o relatório calculou os dados do IDH de 1991 a 2005. O resultado, porém, é fruto de uma metodologia diferente da usada pelo PNUD nos Relatórios de Desenvolvimento Humano e no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. O cálculo é feito com base na PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), um levantamento socioeconômico feito anualmente pelo IBGE.

Do Norte para o Sul
Os números mostram uma clara divisão do IDH. Estados do Norte e nordeste (piores IDH), estados do Sul, sudeste e centro-oeste (melhores IDH). Brasília no Centro-oeste ocupa a primeira colocação com um IDH de 0,874, superior ao de países como a Argentina e Emirados Árabes Unidos.

Explicação
Geográfica
Essa condição, mostrando um país em que o IDH é menor nas regiões norte/nordeste e aumenta na direção sudeste/centro-Oeste/sul tem explicação na geografia econômica do Brasil, onde a produção, atividade econômica e renda ainda estão muito mais concentrada nestas regiões.

Maiores IDH's
Brasília no Centro-oeste ocupa a primeira colocação com um IDH de 0,874, O segundo lugar no IDH é de Santa Catarina (o Estado que mais melhorou no ranking de 1991 até 2005, ganhando três posições), com 0,840. Em seguida vem São Paulo (que registrou o segundo menor crescimento desde 1991), com 0,833.

Menores IDH's
Alagoas, que tinha o pior IDH em 1991, continuou na mesma posição em 2005, com 0,677. Da mesma forma, Maranhão, Piauí e Paraíba não deixaram de ser o segundo, terceiro e quarto piores, respectivamente.

Lenta Melhora
Entre 1991 e 2005, o IDH de todas as unidades da Federação melhorou. A região Nordeste, que registra os piores números desde a década passada, foi a que teve também o maior crescimento do índice: 16,3%. Depois vêm Sudeste e Centro-Oeste, ambos com 10,9%. O Sul, que mantém os seus três Estados entre os seis primeiros IDHs também desde a década passada, foi o que menos evoluiu no indicador: 8,5%. Dos dez Estados com maior variação no índice, nove são nordestinos. Os de melhoria mais forte foram Paraíba, Piauí e Bahia.

Educação - Fator de Evolução do IDH
O vetor da melhoria recente está, segundo o relatório, na educação. Das três dimensões do IDH (renda, educação e longevidade), o destaque foi a elevação da instrução. Em todas as unidades da Federação o índice de educação foi o que mais cresceu entre 1991 e 2005. A evolução do IDH-Educação - e, de modo menos pronunciado, do IDH-Longevidade - contribuiu para que diminuísse consideravelmente a diferença (...) entre os níveis de desenvolvimento das regiões brasileiras.

Deslocamento do Eixo Produtivo
Mesmo que de forma lenta, mas há uma certa desconcentração geográfica do processo produtivo em curso. Setores como o calçadista, de automóvel, estão se expandindo tanto da região metropolitana para o interior quanto do Sul/Sudeste para o Nordeste. Isso leva a aumento de renda per capita, de exigência por mão-de-obra qualificada (o que influi na educação) e, conseqüentemente, a maior atendimento público de saúde - o que influi na longevidade.

O Globo Terrestre

O Globo terrestre é um modelo tridimensional do planeta Terra, sendo a única representação geográfica que não sofre distorção.

O primeiro globo terrestre, chamado Globo Terrestre de Nürnberg, foi fabricado durante os anos 1490-1492 pelo cartógrafo alemão Martin Behaim.
A maior parte dos globos terrestres modernos incluem também paralelos e meridianos, de modo que se possa localizar uma localização na superfície do planeta.

A superfície da Terra é de 510 milhões de quilômetros quadrados, sendo 29,7% ocupados pelos continentes: Europa, Ásia, África, América, Oceania e Antártida. A América possui 42.160 quilômetros quadrados, onde 6,4% é constituído por penínsulas e 6,1% é constituído por ilhas.

Linha do Equador

O equador é a linha imaginária cujo plano em que está contida, o plano equatorial, divide o globo terrestre em dois hemisférios: norte (setentrional ou boreal), e sul (meridional ou austral). Essa linha imaginária, de pouco mais de 40 mil quilômetros de extensão, atravessa a América, no seu trecho centro-meridional.

No hemisfério norte situam-se cerca de 80% das terras emersas do planeta Terra.

Meridiano de Greenwich

Meridianos são linhas imaginárias que ligam um pólo do planeta ao outro, possuindo a forma de uma semicircunferência. Em 1884, por convenção, escolheu-se o plano que contém o Meridiano de Greenwich para dividir o planeta em dois hemisférios: oriental (ou leste) e ocidental (ou oeste). Esse meridiano, também chamado de meridiano inicial, atravessa a Grã Bretanha, na extremidade oeste da Europa e a porção ocidental da África. Com relação à distribuição dos blocos continentais, observa-se que a maior parte situa-se no hemisfério oriental, destacando a América como o único continente inteiramente no hemisfério ocidental.

"Gigante pela própria natureza"

O Brasil é considerado um país de dimensões continentais, pois apresenta uma superfície de 8.511.996 quilômetros quadrados e se enquadra entre os cinco maiores países do mundo. Veja abaixo os países com maior extensão territorial:

* 1º - Rússia (17.075.400 km2)
* 2º - Canadá (9.922.330 km2)
* 3º - China (9.461.300 km2)
* 4º - Estados Unidos (incluindo o Alasca e Hawaii: 9.363.124 km2)
* 5º - Brasil (8.511.996 km2)

O território brasileiro representa 1,6% de toda a superfície do planeta, ocupando 5,7% da porção emersa da Terra, 20,8% da área de toda a América e 47,3% da América do Sul.

Para se ter uma idéia da dimensão do nosso país (leste - oeste), veja que a distância de Natal (RN) a Cruzeiro do Sul (AC) é de aproximadamente 4.100 km. Já a distância de Natal até Monróvia, capital da Libéria (na África Ocidental), é de aproximadamente 2.900 km.

Localização do Brasil

Localizado na América do Sul, o Brasil ocupa a porção centro-oriental do continente. Apresenta uma extensa faixa de fronteiras terrestres (15.719 km), limitando-se com quase todos os países sul-americanos (exceção do Chile e do Equador). Apresenta também uma extensa orla marítima (7.367 km), banhada pelo oceano Atlântico.

O Brasil localiza-se a oeste do meridiano inicial ou de Greenwich, situando-se, portanto, inteiramente no hemisfério ocidental. É cortado, ao norte, pela linha do equador e apresenta 7% de suas terras no hemisfério norte, ou setentrional, e 93%, no hemisfério sul, ou meridional. Ao sul, é cortado pelo Trópico de Capricórnio (esta linha imaginária passa em São Paulo), apresentando 92% do seu território na zona intertropical, isto é, entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio. Os 8% restantes estão na zona temperada do sul, entre o trópico de Capricórnio e o círculo polar Antártico.

A localização geográfica do Brasil e suas características políticas, econômicas e sociais enquadram-no em determinados blocos de nações. Quando havia o chamado conflito leste-oeste, o Brasil assumia sua posição de país ocidental e capitalista; como país meridional, no diálogo norte-sul, alinha-se entre os países pobres (do sul); e como país tropical compõe o grupo dos países espoliados pelo colonialismo europeu e posteriormente pelo neocolonialismo dos desenvolvidos sobre os subdesenvolvidos.

Guia de Estudos para passar no vestibular - Geografia

O espaço mundial.
Desigualdades sócio espaciais das atividades econômicas, população, trabalho e tempo livre, centros de poder e conflitos atuais.

A distribuição territorial das atividades econômicas.

1 - A natureza como recurso para o desenvolvimento das atividades econômicas: extrativismo, coleta e produção agropecuária. A utilização dos recursos naturais e os impactos ambientais.
2 - Os processos de industrialização, urbanização e metropolização e o desenvolvimento desigual dos países.
3 - Os grandes centros econômicos e sua organização territorial: Estados Unidos, Japão e
Europa Ocidental.
4- Diversidade geográfica e socioeconômica da América Latina, África, Ásia e Oceania.
5 - A integração dos países pelas redes materiais e imateriais. As redes de transporte e a circulação
de mercadorias e as redes imateriais: fluxos de informação, de comunicação e de capital financeiro.

A população mundial: estrutura, dinâmica e mobilidade geográfica.

1 – Estrutura e dinâmica populacional, desemprego e exclusão social.
2 - Mobilidade populacional: migração de trabalhadores, fluxo de turistas e de refugiados políticos.

Tempo livre: diferenças geográficas e sociais.

1- O lazer e o entretenimento na sociedade atual: direito ao lazer e sua mercantilização.
2 - O turismo como atividade econômica e suas diversas formas.
3 - Os impactos sócio-ambientais da atividade turística.
4 - O esporte. A indústria cultural.

Do mundo bipolar ao mundo multipolar.

1 - Surgimento e crise do mundo bipolar: as potências coloniais, a Primeira e a Segunda Guerras
Mundiais, as superpotências, o movimento dos países não alinhados, a corrida armamentista e a
Guerra Fria.
2 - Implicações geopolíticas da desestruturação da União Soviética: crise e desagregação da URSS
e a reestruturação política do leste europeu.
3 - O mundo multipolar: a hegemonia mundial dos Estados Unidos e os novos pólos do poder
mundial: Alemanha, França, Reino Unido, Japão, China e Rússia. As potências regionais: África do
Sul, Brasil e Índia.
4 - A organização do poder econômico e político mundial: os principais organismos internacionais,
os blocos econômicos regionais, os grandes grupos econômicos internacionais e as organizações não
governamentais.
5 - A emergência de conflitos regionais e a questão das identidades sócio-culturais: étnicas, tribais e religiosas.
O espaço geográfico brasileiro.
A formação do território, a distribuição territorial das atividades econômicas, população e participação do Brasil na ordem mundial.
1 - A formação do território brasileiro e a gênese das desigualdades sócio-espaciais contemporâneas. A produção de espaços vinculados ao comércio colonial exportador.
2 - Os espaços geográficos complementares à economia colonial exportadora.
3 - As fronteiras territoriais.

A distribuição territorial das atividades econômicas.
1 - A natureza como recurso para o desenvolvimento das atividades econômicas.
2 - A exploração vegetal e a pesca.
3 - Os recursos minerais, as fontes de energia e os impactos ambientais.
4 - O modelo energético brasileiro.

A diversidade regional da agricultura e da pecuária brasileira.

1 - Da subsistência à modernização
agropastoril. A questão da propriedade territorial, das relações de produção e de trabalho.
2 - O complexo agro-industrial. A política agrícola e os mecanismos de financiamento das atividades no campo.
3 - A reforma agrária e os movimentos sociais no campo.
4 - A agricultura e os impactos ambientais.

O processo de industrialização brasileiro.
1 - Gênese da indústria: a cafeicultura e a concentração de riqueza em São Paulo.
2 - O processo de industrialização, a
concentração da atividade industrial no Brasil e a recente desconcentração espacial da indústria.
3 - A industrialização restringida, a substituição de importações e o desenvolvimento de pólos industriais e tecnológicos.
4 - O processo de industrialização e o desenvolvimento desigual das regiões brasileiras.

O processo de urbanização e a constituição da rede urbana brasileira.
1 - O desenvolvimento metropolitano e as atividades de serviços.
2 - A produção científica e tecnológica no Brasil: as instituições de pesquisa.
3 - A urbanização e os impactos ambientais.
4 - Os movimentos sociais urbanos.
5 - As regiões brasileiras e o Estado de São Paulo.

A população brasileira: estrutura, dinâmica e mobilidade geográfica.
1 - A formação da população brasileira. A questão indígena e as seqüelas da escravidão africana. A imigração européia e asiática.
2 - Estrutura e dinâmica da população brasileira, emprego, distribuição da renda e exclusão social.
Os indicadores de qualidade de vida.
1 - A distribuição espacial da população, migrações internas e externas. Migração de
trabalhadores, fluxo de turistas e de refugiados políticos.
O Brasil na nova ordem mundial.
1 - Participação do Brasil nos organismos internacionais, sua relação com os centros hegemônicos mundiais, e com blocos econômicos regionais.
2 - O Brasil e os Estados Unidos.
3 - O Brasil e a América Latina. A relação com os países amazônicos. A formação e o desenvolvimento do Mercosul.

4 - O Brasil e seus demais parceiros internacionais.
O planeta Terra:
1 - Os climas e os ecossistemas terrestres, o relevo e a água na superfície terrestre.
2 - O planeta Terra.
3 - Origem do Universo e do planeta Terra: hipóteses explicativas.

Movimentos principais da Terra e suas conseqüências.
1 - Estrutura interna da Terra.
2 - Os sismos e o conhecimento das camadas internas. A crosta terrestre e sua composição. Origem e evolução dos continentes e a deriva continental.
3 - A tectônica de placas: distribuição das placas na superfície terrestre e seus movimentos. Bordas de placas, atividade vulcânica e formação de montanhas.

Natureza e origem das rochas.
1 - Minerais constituintes e tipos de rochas. O ciclo das rochas.
2 - As rochas, os fósseis e a escala do tempo geológico. A idade da Terra.
3 - Recursos minerais e sua distribuição.

Origem e evolução dos depósitos de combustíveis fósseis.

1 - Recursos minerais no Brasil.
2 – Os climas e os ecossistemas terrestres.
3 - O clima.
4 - A atmosfera: composição química.
5 - Temperaturas e circulação atmosférica.

As mudanças de temperatura e os fatores geográficos. As precipitações.
2.1.3 - Tempo e clima. Zonalidade climática.
2.1.4 - O efeito estufa natural. As mudanças climáticas.
2.2 - A biosfera. Conservação, uso, manejo e estado atual dos ecossistemas.
2.2.1 - Distribuição geográfica dos climas e a distribuição da vegetação.
2.2.2 - Ecossistemas das zonas polares, temperadas frias, temperadas, áridas e de altitude.
2.2.3 - Os ecossistemas intertropicais e sua diversidade.
O relevo terrestre.
1 - Fatores endógenos.
2 - Escudos e bacias sedimentares antigos e modernos e cadeias dobradas. Tipos de relevo associados.
3 - A formação das montanhas: falhas e dobras. Tipos de relevo associados.
4 - Vulcões e relevo vulcânico.
5 - Escala de unidades geomorfológicas: magnitude, tamanho e permanência.
6 - Origem e evolução da plataforma brasileira. Os tipos de relevo.
7 - Fatores exógenos.
8 - Os ambientes terrestres e o modelado do relevo. Intemperismo e pedogênese.
9 - Morfogênese: formas e depósitos associados nos ambientes polares, temperados frios, temperados, intertropicais, áridos e de altitude.
10 - O modelado antrópico.
11- O modelado do relevo brasileiro.

A água na superfície terrestre.
1 - Oceanos e mares.
2 - A água em movimento: correntes marinhas, ondas e marés.
3 - O relevo e os ambientes submarinos.
4 - A temperatura e a salinidade como
fatores de distribuição das espécies.
5 - A plataforma e as bacias oceânicas brasileiras: biodiversidade, recursos minerais e impactos ambientais.
6 - Formas resultantes da dinâmica marinha, dos fatores tectônicos e dos seres vivos na interface continente-oceano.
7 - O litoral brasileiro: os tipos de costa e sua evolução. Os ecossistemas costeiros: conservação, uso, manejo e estado atual.

Os ambientes de água doce.
1 - A bacia hidrográfica como unidade de
análise. A rede hidrográfica.
2 - Os sistemas fluviais: formas e depósitos. Os rios meandrantes e os deltas.
3 - A vida no ambiente fluvial.
4 - As bacias fluviais brasileiras: conservação, uso, manejo e estado atual.
5 - A água nos ambientes áridos e semi- áridos: rios anastomosados e leques aluviais.
6 - Lagos e águas subterrâneas. Tipos de lagos. A vida nos ambientes lacustres.
7 - Geleiras: formas e depósitos associados. A vida no ambiente glacial.
A questão ambiental
Os ciclos globais, a agenda ambiental internacional e as políticas ambientais no Brasil.
1 - Os ciclos globais e o ambiente terrestre nas questões internacionais.
2 - Escala temporal das flutuações climáticas.
3 - O sistema climático tropical e o fenômeno

ENSO (El Niño/Oscilação Sul).

1 - Episódios ENSO e o clima global: secas na África, desertificação, variabilidade das monções, atividade ciclônica no Atlântico e oscilações de temperatura na zona extratropical.
2 - Os resultados físicos das mudanças químicas: a intervenção antrópica. A Convenção sobre Mudanças Climáticas Globais.
3 - A intensificação do efeito estufa e o aquecimento global. O buraco na camada de ozônio. O Protocolo de Montreal.
4 - O uso intensivo do solo e a desertificação. A Convenção sobre Desertificação.
5 - Os países de megadiversidade biológica. A Convenção sobre Diversidade Biológica.

A agenda internacional ambiental e o movimento ambientalista.
1 - A questão ambiental na ONU e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
2 - As Conferências internacionais sobre o ambiente.
3 - A participação do Brasil nas reuniões internacionais sobre o ambiente.
4 - A participação das organizações não governamentais ambientalistas em organismos internacionais.
5 - As diferentes visões do ambientalismo.

Políticas públicas ambientais e o ambientalismo no Brasil.
1 - A institucionalização da temática ambiental no Brasil.
2 - A legislação ambiental brasileira.
3 - Os Conselhos sobre o meio ambiente e a participação da sociedade civil.
4 - Políticas de gestão dos recursos hídricos.
5 - Os Comitês de Bacia.
6 - O uso dos aqüíferos.
7 - Políticas de conservação da diversidade biológica brasileira.
8 - As unidades de conservação no Brasil.
9 - O acesso aos recursos genéticos do Brasil e o conhecimento desses recursos pelas comunidades locais.
10- O ambientalismo no Brasil.

A Cartografia, disciplina auxiliar da Geografia.
1 - O sistema de coordenadas terrestres. As coordenadas geográficas. Hemisférios e zonas terrestres.
2 - A representação da superfície terrestre: projeções cartográficas, escalas de representação e tipos de mapeamento.
Mapeamento da Terra por satélite. Aplicações geográficas das imagens de satélite.
3 - A linguagem cartográfica como meio de compreensão e expressão de fenômenos da realidade.
4 - As diferentes formas de representação gráfica no tratamento da informação de fenômenos da realidade.

Aquecimento Global, terrível realidade

No mundo as previsões que eram para aproximadamente daqui a dez anos. Estão se concretizando no nosso dia-a-dia. Os cientistas estão perplexos, pois o Efeito Estufa como um instrumento de diagnóstico tem atingido níveis terríveis e gradativos diante um planeta explorado, sucateado pelos mecanismos de exploração do homem. O que se esperava foi deixado de lado em função de uma economia globalizante ferrenha que aumenta a emissão de gases, ampliando ainda mais esse efeito, transformando nossa atmosfera em uma estufa. Tal fato tem gerado danos climáticos cuja irreversibilidade se torna cada vez mais visíveis, diante do comportamento da natureza.

Ilustração sobre Aquecimento Global: IndustriaBaseando-se no relatório elaborado pelo Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas - IPCC/Organização Mundial Meteorológica (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA/ONU – Organização das Nações Unidas sobre as mudanças ocorridas no clima do planeta, ainda este ano de 2007, essas emissões atingirão níveis altíssimos. Segundo Flannery - vencedor do prêmio Australiano do Ano, in Reuters:

“O relatório do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) mostrará que os gases do efeito estufa presentes na atmosfera na metade de 2005 haviam atingido uma concentração de cerca de 455 partes por milhão de dióxido de carbono equivalente -- um cenário previsto para instalar-se daqui a 10 anos. "Acreditavamos que chegaríamos a esse limiar em cerca de uma década", desabafou Flannery a imprensa australiana.
"Segundo o relatório, a quantidade de gases do efeito estufa na atmosfera já está acima do limite e já há a possibilidade de haver mudanças climáticas perigosas." Flannery, da Universidade Macquarie, disse ter visto os dados que integrarão o documento do IPCC. O cientista afirmou que a expansão da economia global, com destaque para a China e a Índia, é um fator de peso por detrás da inesperada aceleração dos níveis de concentração dos gases do efeito estufa.”.

Em dezembro de 2007 o mundo se reunirá mais uma vez em função não só da atuação sobre o metano, hexafluoreto sulfúrico, óxido nitroso, perfluorocarbono, dióxido de carbono e hidrofluorcarbono, para tornar mais abrangente e radical o controle desse problema tão agravante. Esse encontro será na cidade de Bali (Indonésia), com a função de aprimorar e substituir a legislação do Protocolo de Kyoto - em vigor em 16 de fevereiro de 2006, com término em 2012. Pensava-se que esse aumento só daria daqui a dez anos, coisa que não ocorreu, a taxa de CO2 teve uma aceleração muito além do previsto para Flannery:

“‘Vimos uma aceleração imprevista no nível de acumulação de dióxido de carbono. Superou os limites projetados, para além do pior cenário possível pensado em 2001, e alguns dos outros gases se produziram em uma escala maior do que o imaginado’; ‘O que o estudo estabelece é que a quantidade de gases poluentes na atmosfera superou o limite no qual podem causar mudanças climáticas perigosas’; ‘Caso tivesse que resumir, o que diz (o estudo) é que já enfrentamos um risco inaceitável de mudança climática perigosa e precisamos adotar ações de maneira ainda mais urgente’.”.

Ilustração sobre Aquecimento Global: Planeta TerraEsse efeito de aquecimento tem descongelado o Oceano Ártico, que ficou agora sobre a mirra de inescrupulosos e seus projetos de ocupação em função dos interesses financeiros na exploração turística, da navegação comercial e dos seus recursos naturais. Imaginem mais de 14 milhões de quilômetros quadrados - Comissão dos Limites da Plataforma Continental (CLPC), banhando as costas da Europa, da Ásia e da América. Seu poder estratégico fica também visível ao Sul sua comunicação com o Oceano Atlântico com o mar de Barents, sem falar do estreito de Fram. Ao oeste limita-se com o Oceano Pacífico, através do Estreito de Bering. A cobiça humana cada vez mais valorizando os interesses individuais em função do coletivo. “De acordo com o Grupo Intergovernamental de Estudos sobre Mudança Climática (Giec), a temperatura média na região aumentou duas vezes mais nos últimos 100 anos do que a média mundial”.

Esses jogos de interesses e ocupação exploratórios vêm contribuindo para o Aquecimento desordenado do planeta, conhecido como Aquecimento Global – que apresenta o aumento da temperatura média dos oceanos, do ar perto da superfície do nosso planeta. Há décadas esses dados são coletados e o mais recentes confirmam esse aquecimento desordenado, que poderá contribuir para a nossa extinção.

O Planeta está sendo tão explorado que os fenômenos naturais do planeta se acirraram como se vê na sociedade da indústria e da tecnologia, ainda somos frágeis diante das variação solares, abalos sísmicos mais intensos do que o normal para determinadas regiões do planeta, alterações na natureza diante da exploração dos minerais subterâneos, Poluição pela emissão de gases. Tudo tem aumentado gradativamente a temperatura da terra.

Ilustração sobre Aquecimento Global: Gráfico de temperaturaA preocupação é tremenda, a ponto de todas as sociedades e comunidades científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados se aliarem contra essa terrível realidade. Segundo IPCC, o clima aumentará no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100. Apesar dos estudos a situação ainda é mais agravante, esperasse que o aumento do aquecimento global do planeta e “o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem. Isso reflete na grande capacidade calorífica dos oceanos”.

Ilustração sobre Aquecimento Global: Região desertificadaEssa capacidade calorífica é verificada através de dados colhidos em estações meteorológicas de medição de temperaturas nas bases do oceano, em vários pontos urbanos, por satélites e até mesmo em navios oceanográficos do governo, de projetos particulares e de Universidades. É feita uma triagem, corrigindo possibilidades de erros, combinados com os dados de variadas localidades para se chegar a uma previsão segura.

O Aquecimento Global têm modificado os fenômenos e a geografia do nosso planeta causando:

1. Aumento da temperatura, derretimento das calotas polares e nível dos oceanos com possibilidade de desaparecimento de várias cidades costeiras;
2. Aumento da temperatura destruindo vários ecossistemas com a extinção de espécies e aumento das regiões desérticas;
3. Aumento do desmatamento e as queimadas no Brasil e África também contribuem para esse caos;
4. Aumento da temperatura provocando tufões, furacões e ciclones em locais antes não ocorridos;
5. Aumento da temperatura com maior evaporação das águas dos oceanos, aumentando a força das variações climáticas e conseqüentemente as catástrofes climáticas;
6. Aumento das Ondas de calor no verão europeu, que era ameno provocando mortes de idosos e crianças.

Acredita-se que na cidade de Bali os organismos internacionais, cumpram realmente seus papéis, tomando decisões mais radicais no sentido de conter o avanço da destruição de nosso habitat natural. Punindo com maior veemência toda nação que tiver um projeto de desenvolvimento voltado a responsabilidade com o Meio Ambiente.

* http://br.noticias.yahoo.com/foto/09102007/5/foto/fotos-noticias-mundo-trabalhador-caminha-perto-industria-quimica.html acesso em 09/10/2007.
* http://br.noticias.yahoo.com/foto/02082007/71/foto/fotos-noticias-saude-imagem-satelite-obtida-pela-nasa-mostra-concentra.html acesso em 09/10/2007.
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Instrumental_Temperature_Record.png acesso em 21/10/2007.
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global acesso em 21/10/2007 as 11:35; http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm acesso em 21/10/2007 às 11:35.
* http://veja.abril.uol.com.br/idade/exclusivo/241007/sumario.shtml foto acesso em 21/10/2007.

Possíveis impactos da mudança de clima no Nordeste

Clima do Nordeste: o presente

É conhecido que as chuvas do semi-árido da região Nordeste apresentam enorme variabilidade espacial e temporal. Anos de secas e chuvas abundantes se alternam de formas erráticas, e grandes são as secas de 1710-11, 1723-27, 1736-57, 1744-45, 1777-78, 1808-09, 1824-25, 1835-37, 1844-45, 1877-79, 1982-83, e 1997-98. A ocorrência de chuvas, por si só, não garante que as culturas de subsistência de sequeiro serão bem-sucedidas, e um veranico ou período seco dentro da quadra chuvosa pode ter impactos bastante adversos à agricultura da região. O regime pluviométrico de uma determinada região mantém uma forte relação com as condições hídricas do solo. Visto que a precipitação na região Nordeste apresenta uma grande variabilidade no tempo e espaço, a ocorrência de chuvas, por si, não garante que as culturas de subsistência serão bem sucedidas. No semi-árido é freqüente a ocorrência de períodos secos durante a estação chuvosa que, dependendo da intensidade e duração, provocam fortes danos nas culturas de subsistência.

A região Nordeste caracteriza-se naturalmente como de alto potencial para evaporação da água em função da enorme disponibilidade de energia solar e altas temperaturas. Aumentos de temperatura associados à mudança de clima decorrente do aquecimento global, independente do que possa vir a ocorrer com as chuvas, já seriam suficientes para causar maior evaporação dos lagos, açudes e reservatórios e maior demanda evaporativa das plantas. Isto é, a menos que haja aumento de chuvas, a água se tornará um bem mais escasso, com sérias conseqüências para a sustentabilidade do desenvolvimento regional.

O sistema elétrico brasileiro depende do regime de chuvas. Uma pequena redução da quantidade de chuvas ou um pequeno aumento da evaporação pode levar a zero a geração de energia em grandes áreas do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Sentimos isso em 2001, durante o “apagão”. Aquilo foi provocado pelas poucas chuvas no sistema hidrelétrico do Sudeste, e bastou um aumento da temperatura de um ou dois graus, e a quantidade de água perdida para a evaporação, e o excesso de uso de energia para fazer funcionar sistemas de ar acondicionado e refrigeração, foram suficientes para levar os níveis dos reservatórios das usinas hidroelétricas a níveis próximos a zero, comprometendo a geração de energia.
Clima do Brasil: o futuro

As projeções de clima, liberadas pelo Quarto Relatório do IPCC (IPCC AR4), têm mostrado cenários de secas e eventos extremos de chuva em grandes áreas do planeta. No Brasil, a região mais vulnerável, do ponto de vista social, à mudança de clima, seria o interior de Nordeste, conhecida como semi-árido, ou simplesmente o “sertão”. Reduções de chuva aparecem na maioria dos modelos globais do IPCC AR4, assim como um aquecimento que pode chegar até 3-4ºC para a segunda metade do século XXI. Isso acarreta reduções de até 15-20% nas vazões do rio São Francisco.

O Relatório do Clima do Brasil, produzido recentemente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), tem estudado as mudanças de clima no Brasil, e para o Nordeste, para finais do século XXI. Este relatório tem usado modelos regionais de até 50 km de resolução animados no modelo global de HadAM3 do Centro Climático do Reino Unido (Hadley Centre). Segundo este relatório do Inpe, estes seriam os possíveis impactos da mudança de clima, considerando os cenários otimistas e pessimistas propostos pelo IPCC:

No cenário climático pessimista, as temperaturas aumentariam de 2 ºC a 4 ºC e as chuvas de reduziriam entre 15-20% no Nordeste até o final do século XXI. No cenário otimista, o aquecimento seria entre 1-3 ºC e a chuva ficaria entre 10-15% menor que no presente.

Essas mudanças no clima do Nordeste no futuro podem ter os seguintes impactos:

* A caatinga pode dar lugar a uma vegetação mais típica de zonas áridas, com predominância de cactáceas. O desmatamento da Amazônia também afetará a região.
* Um aumento de 3ºC ou mais na temperatura média deixaria ainda mais secos os locais que hoje têm maior déficit hídrico no semi-árido.
* A produção agrícola de subsistência de grandes áreas pode se tornar inviável, colocando a própria sobrevivência do homem em risco.
* O alto potencial para evaporação do Nordeste, combinado com o aumento de temperatura, causaria diminuição da água de lagos, açudes e reservatórios.
* O semi-árido nordestino ficará vulnerável a chuvas torrenciais e concentradas em curto espaço de tempo, resultando em enchentes e graves impactos sócio-ambientais. Porém, e mais importante, espera-se uma maior freqüência de dias secos consecutivos e de ondas de calor decorrente do aumento na freqüência de veranicos.
* Com a degradação do solo, aumentará a migração para as cidades costeiras, agravando ainda mais os problemas urbanos.

Conseqüências da mudança do clima no Nordeste:

As projeções apresentadas no Relatório do Clima do Inpe foram geradas usando modelos climáticos globais e regionais, e o fato de todos os modelos convergirem numa situação de clima mais quente e seco pode fazer com que consideremos essas projeções como tendo um grau de certeza grande. Considerando um modelo em particular (o modelo do Centro Climático britânico - Hadley Centre) e o cenário pessimista, apresenta uma tendência de extensão da deficiência hídrica por praticamente todo o ano para o Nordeste, isto é, tendência a “aridização” da região semi-árida até final do século XXI. Define-se “aridização” como sendo uma situação na qual o déficit hídrico que atualmente apresenta-se no semi-árido durante 6-7 meses do ano seja estendido para todo o ano, conseqüência de um aumento na temperatura e redução das chuvas. Em resumo, grande parte do semi-árido nordestino, onde a agricultura não irrigada já é atividade marginal, tornar-se-ia ainda mais marginal para a prática da agricultura de subsistência.

Aquecimento global, com a elevação do nível dos oceanos, aumento da intensidade e da freqüência das ressacas nos últimos anos, a ocupação irregular da orla e mudanças provocadas pelo homem nos rios que desaguam no mar são apontados, por especialistas em climatologia e fenômenos marinhos, como causas mais prováveis da redução das praias. Uma elevação de 50 cm no nível do Atlântico poderia consumir 100 metros de praia no Norte e no Nordeste. Em Recife, por exemplo, a linha costeira retrocedeu 80 metros de 1915 a 1950, e mais de 25 metros de 1985 e 1995.

Os ambientalistas estão preocupados também com a caatinga, apontada como uma das ações mais urgentes. A caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, abriga uma fauna e uma flora únicas, com muitas espécies endêmicas, ou seja, que não são encontradas em nenhum outro lugar do planeta. Trata-se de um dos biomas mais ameaçados do Brasil, com grande parte de sua área tendo já sido bastante modificada pelas condições extremas de clima observadas nos últimos anos, e potencialmente são muito vulneráveis às mudanças climáticas.

O clima mais quente e seco poderia ainda levar a população a migrar para as grandes cidades da região ou para outras regiões, gerando ondas de “refugiados ambientais”, aumentando assim os problemas sociais já existentes nos grandes centros urbanos do Nordeste e do Brasil.
O que pode ser feito: avaliações do impacto e vulnerabilidade as mudanças climáticas

A população mais pobre é a que sofrerá mais e a região mais afetada seria um quadrilátero no Nordeste, compreendendo desde o oeste do Piauí, o sul do Ceará, o norte da Bahia e oeste de Pernambuco, onde estão as cidades com menor desenvolvimento humano. As projeções de clima para o futuro indicam riscos de secas de 10 anos ou mais.

Para um país com tamanha vulnerabilidade, o esforço atual de mapear tal vulnerabilidade e risco, conhecer profundamente suas causas setor por setor, e subsidiar políticas públicas de mitigação e de adaptação ainda se situa bem aquém de suas necessidades. O conhecimento sobre impactos setoriais avançou um pouco sobre a vulnerabilidade da mega diversidade biológica e de alguns agro-ecossistemas (milho, trigo, soja e café) às mudanças climáticas, com indicações iniciais de significativa vulnerabilidade. Nos setores de saúde, recursos hídricos e energia, zonas costeiras, e desenvolvimento sustentável do semi-árido e da Amazônia, a quantidade de análises de impactos e vulnerabilidade é substancialmente menor, o que aponta para uma premente necessidade de induzir estudos para esses setores.

São mais comuns os estudos de vulnerabilidade a mudanças dos usos da terra, aumento populacional e conflito de uso de recursos naturais, porém, é urgente um esforço nacional para a elaboração de um “Mapa Nacional de Vulnerabilidade e Riscos às Mudanças Climáticas”, integrando as diferentes vulnerabilidades setoriais e integrando estas com as demais causas de vulnerabilidade. Um plano contra a mudança climática incluiria tanto ações de adaptação (como mudar o zoneamento em cidades litorâneas para evitar o avanço do mar) quanto de mitigação.
Implementação de um sistema brasileiro de alerta precoce de seca e desertificação

Considerando a sensibilidade do Nordeste às variações climáticas, e ante uma potencial mudança do clima nessa região, considerada como a mais vulnerável às reduções de chuva e aumento das temperaturas, é necessária uma ação coordenada do governo para enfrentar a mudança de clima. O governo brasileiro está criando um sistema para prever a ocorrência de grandes períodos de seca no semi-árido e apontar as áreas suscetíveis a um processo de desertificação desencadeado por mudanças climáticas.

Batizado de Sistema Brasileiro de Alerta Precoce de Secas e Desertificação, o projeto visa à criação e implantação de um sistema, que permita trabalhar com a questão mais imediata que são as grandes secas episódicas que atingem a região, assim como a criação de uma ferramenta de diagnóstico para identificar as áreas mais afetadas pela degradação ambiental, e mais suscetíveis à desertificação.

Efeito pré-sal: os novos profissionais

A complexidade das atividades de exploração e produção de petróleo nos últimos anos, principalmente nos reservatórios localizados abaixo da camada pré-sal, tem aumentado a demanda do mercado por mão-de-obra qualificada. Por isso, fique ligado. Na Petrobras, por exemplo, uma das grandes preocupações da área de Recursos Humanos é ampliar a competência da força de trabalho para explorar e produzir em horizontes geológicos mais profundos e complexos.

A estatal criou um programa para levantar a demanda e a disponibilidade de mão-de-obra para trabalhar no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos. A busca por profissionais especializados, que deverão trabalhar nos projetos até 2020, mostra que a área técnica pode ser uma boa pedida para quem ainda não decidiu a sua carreira. Já estão sendo realizadas pesquisas em universidades e escolas técnicas para mapear a capacidade dessas instituições de formar profissionais com a qualificação requerida pelas exigências do pré-sal.

Em paralelo, a Petrobras está criando uma ação de capacitação dentro do Programa de Desenvolvimento para o pré-sal. Esse programa é composto por um plano de desenvolvimento de cargos críticos, um portfólio de cursos voltados para essa área, simpósios, além da reestruturação dos programas de formação existentes e um programa de qualificação profissional para a área de energia em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), abrangendo universidades e escolas técnicas.

Outra sugestão é acompanhar o lançamento dos editais de seleção do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). O Plano Nacional de Qualificação da instituição pretende treinar, até o final de 2009, cerca de 112 mil profissionais nos níveis básico, médio, técnico e superior, em 17 estados do Brasil onde deverão ocorrer os projetos de investimentos planejados para o setor de petróleo e gás.

Atualmente, o Prominp está em seu 4º ciclo de qualificação profissional. Para ajudar a colocar a mão-de-obra treinada nos três ciclos anteriores, o Prominp criou o banco de currículos on line, que hoje conta com 26 mil currículos de alunos e ex-alunos dos cursos realizados pelo programa. Disponível na internet, o banco online é uma ferramenta gratuita, prática e acessível para qualquer empresa ligada ao setor de petróleo e gás. Basta clicar no Portal de Qualificação no site www.prominp.com.br.

Os estados e regiões contemplados nos quatro ciclos são: Alagoas (Maceió); Amazonas (Coari e Manaus); Bahia (Salvador); Ceará (Fortaleza); Espírito Santo (Vitória e Linhares); Mato Grosso do Sul (Três Lagoas); Minas Gerais (Belo Horizonte); Paraíba (João Pessoa); Paraná (Curitiba); Pernambuco (Recife); Rio de Janeiro (Rio de Janeiro); Rio Grande do Norte (Mossoró); Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Rio Grande); Rondônia (Porto Velho), Santa Catarina (Itajaí), São Paulo (Paulínia, Santos, São José dos Campos e região metropolitana de São Paulo), e Sergipe (Aracaju).

O Sistema de Seleção Unificada (SISU)

O Sistema de Seleção Unificada (SISU)
É o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação, por meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionarão novos estudantes exclusivamente pela nota obtida no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2009.
Instituições e cursos participantes da seleção unificada
A lista das instituições participantes do SiSU e dos cursos oferecidos pode ser consultada neste portal por meio do item "Vagas" ou do campo de busca. O candidato poderá fazer sua consulta por estado, instituição ou curso.
Quem pode se inscrever no Sistema de Seleção Unificada
Podem se inscrever na seleção unificada os estudantes que fizerem o ENEM. É importante ressaltar que algumas instituições adotam notas mínimas para inscrição em determinados cursos. Nesse caso, no momento da inscrição, se a nota do candidato não for suficiente para concorrer àquele curso, o sistema emitirá uma mensagem com essa informação.
Como funciona o Sistema de Seleção Unificada
O processo seletivo por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) será realizado em três etapas:
• Primeira Etapa
• Segunda Etapa
• Etapa Suplementar

A cada etapa, o aluno faz sua opção, escolhendo o curso e a instituição para a qual deseja concorrer e efetua sua inscrição pelo sistema. O sistema seleciona automaticamente os candidatos melhor classificados em cada curso de acordo com as suas respectivas notas, o número de vagas disponíveis e o número de inscritos.

Os candidatos selecionados têm um prazo para efetuar sua matrícula na instituição para a qual foram selecionados. As vagas eventualmente não ocupadas são disponibilizadas na etapa seguinte, e os candidatos interessados podem participar novamente, fazendo nova inscrição para concorrer a essas vagas. As três etapas seguem essa mesma dinâmica.
A inscrição no SiSU
As inscrições dos candidatos são feitas exclusivamente pela internet, neste portal. Para se inscrever, o candidato deverá acessar o sistema (no campo "Acesse o Sistema de Seleção Unificada", no alto da página principal) e informar seu número de inscrição e a senha cadastrada no Enem 2009. Após estas informações, o sistema solicitará que o candidato crie uma nova senha, específica para o SiSU.
O sistema também solicitará que o candidato informe um e-mail válido. Muita atenção ao cadastrar o e-mail, pois somente por meio dele o estudante poderá, caso necessite, recuperar sua senha do SiSU.
Diferença entre o PROUNI e o Sistema de Seleção Unificada (SISU)
O Programa Universidade para Todos (PROUNI) oferece bolsas de estudos em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros, sem diploma de nível superior.
O Sistema de Seleção Unificada (SISU) é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação, por meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionarão a cada ano, novos estudantes exclusivamente pela nota obtida no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM)

A Prova do novo ENEM

O novo ENEM é constituído por um conjunto de 4 provas, com 180 questões e uma redação aplicadas em dois dias. Os principais focos das provas do ENEM são a interdisciplinaridade e a contextualização, no entanto, exige também domínio dos conteúdos trabalhados no Ensino Médio. Cada prova envolve uma área de conhecimento e consta de 45 questões, sendo que a área de Linguagens e Códigos tem também uma Redação. As áreas de conhecimento são as seguintes:
  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: envolve conhecimentos de Língua Portuguesa, Lliteratura e Língua Estrangeira Moderna (inglês e espanhol).
  • Matemática e suas Tecnologias.
  • Ciências Humanas e suas Tecnologias, com questões de Geografia, História, Filosofia e Sociologia.
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias, que avalia conhecimentos de Física, Química e Biologia.
No primeiro dia, com quatro horas e meia de duração, o aluno respondeu às 90 questões de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. No segundo dia, com cinco horas e meia de duração, o estudante respondeu às 90 questões das outras duas áreas e elabora uma Redação.
Nas questões objetivas a prova cobra situações-problema contextualizadas na interdisciplinaridade das ciências, das artes e da filosofia, em sua articulação com o mundo em que vivemos. São utilizados gráficos, figuras, charges, desenhos, ou seja, todas as linguagens possíveis para veicular dados e informações. As questões são elaboradas com base na Matriz de Referência para o ENEM, publicada pelo Ministério da Educação em maio de 2009.
A matriz descreve cinco eixos cognitivos que são comuns às quatro áreas do conhecimento e à redação e pressupostos com de amplo domínio para aqueles que concluem o Ensino Médio, que são:
Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.
Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
As questões são corrigidas pela Teoria da Resposta ao Item (TRI), sistema que atribui pesos diferentes, ou seja, questões mais difíceis tem pontuação maior do que as outras questões consideradas mais fáceis.