Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A DESTRUIÇÃO DA ECONOMIA LOCAL


Ao nível local, as pequenas e médias empresas são empurradas para a falência ou obrigadas a produzir para um distribuidor global. Por sua vez, as grandes multinacionais apoderaram-se dos mercados ao nível local através do sistema de franchising corporativo. Este processo permite ao grande capital corporativo (o franchiser ) obter o controlo dos recursos humanos, da mão-de-obra barata e da capacidade empresarial. Uma grande parte dos ganhos das pequenas empresas locais e/ou dos retalhistas é assim retida pela sociedade global, enquanto a maior parte dos custos do investimento cabe ao produtor independente (o franchisee ).
Observa-se um processo paralelo na Europa Ocidental. Com o tratado de Maastricht, o processo de reestruturação política na União Européia tem cada vez mais em consideração interesses financeiros dominantes, à custa da unidade das sociedades européias. Neste sistema, o poder estatal tem deliberadamente vindo a sancionar o desenvolvimento de monopólios privados: o grande capital destrói o pequeno capital em todas as formas de que este se reveste. Com a tendência para a formação de blocos econômicos tanto na Europa como na América do Norte, assiste-se à eliminação do empresário ao nível regional ou local, a vida nas cidades sofre transformações e a propriedade privada a pequena escala desaparece completamente. O «comércio livre» e a integração econômica proporcionam uma maior mobilidade às empresas globais enquanto, simultaneamente, impedem (através de barreiras institucionais e não tarifárias) o movimento do pequeno capital a nível local. Embora aparente unidade política, a «integração econômica» (sob o domínio da empresa global) promove com freqüência fações e lutas sociais entre sociedades nacionais e no seio destas.

INTEGRAÇÃO GLOBAL, DESINTEGRAÇÃO LOCAL


 
Nos países em vias de desenvolvimento, a totalidade de algumas áreas da indústria fornecedora do mercado interno é empurrada para a falência, em cumprimento de ordens do Banco Mundial e do FMI. O sector urbano informal — que, tradicionalmente, desempenha um papel importante na criação de emprego — foi minado, em conseqüência da desvalorização de divisas, da liberalização das importações e da política de dumping. Na África subsaariana, por exemplo, o sector informal da indústria do pronto-a-vestir foi completamente destruído e substituído pelo mercado de roupas em segunda mão (importadas do Ocidente a 80 dólares a tonelada).

Contra este pano de fundo de estagnação econômica (com taxas negativas de crescimento registradas na Europa de Leste, na ex-União Soviética e na África subsaariana), as maiores empresas mundiais beneficiam de um crescimento sem precedentes e da expansão do seu quinhão do mercado global. No entanto, este processo desenrolou-se em grande medida através do afastamento dos sistemas produtivos preexistentes — ou seja, à custa dos produtores locais, regionais e nacionais. A expansão e o «lucro» das maiores empresas mundiais assentam numa contração global do poder de compra e no empobrecimento de vastos setores da população mundial. Por sua vez, as reformas do «mercado livre» contribuíram de forma brutal para a abertura de novas fronteiras econômicas, simultaneamente garantindo o «lucro» através da imposição de salários baixíssimos e da desregulamentação do mercado de trabalho. Neste processo, a pobreza é um fator positivo da oferta. A gama de reformas do FMI--Banco Mundial-Organização Mundial de Comércio imposta ao nível mundial desempenha um papel decisivo na regulamentação dos custos do trabalho em nome do capital corporativo.

Trata-se da lei da sobrevivência do mais forte: as empresas com as tecnologias mais avançadas, ou as que podem impor salários mais baixos, sobrevivem numa economia mundial marcada pela produção excedente. Embora o espírito do liberalismo anglo-saxônico se empenhe na «promoção da concorrência», na prática as medidas políticas macroeconômicas do G-7 (através de controles fiscais e monetários apertados) têm promovido uma onda de fusões corporativas e de aquisições, assim como a falência de pequenas e médias empresas. 

FLORESTA, PARA QUE FLORESTA?



 Um repórter anda pelas – ruas- -de São Paulo com microfone em punho. Para um transeunte qualquer, um moço apressado, de gravata e com o notebook nas costas, e lança a pergunta: “Você sabe em que bioma você vive?” A resposta tem uma lógica cristalina: “Na cidade”. Como ele. Milhões de pessoas que vivem em São Paulo não sabem que a região onde a cidade fincou suas raízes é, na verdade, um pedaço do bioma da Mata Atlântica.
Da grande floresta encontrada pelos descobridores em 1500, e que cobria 15% do território brasileiro, com mais de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, restaram apenas 102 mil quilômetros quadrados, ou cerca de 7% da área original. Assim como a Mata Atlântica foi quase toda arrancada da paisagem, outros biomas brasileiros também estão em risco pelo avanço da ocupação humana. É por isso que o País precisa de um Código Florestal, um conjunto de leis que garanta a preservação de áreas florestais e de biomas importantes para garantir a qualidade ambiental não apenas nas áreas rurais, mas também nas cidades, que de tão cinzentas e poluídas já dão a impressão de ser um corpo estranho, deslocado da natureza.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, no século XVI, seu principal interesse foi explorar uma árvore especial, de cujo caule sai uma seiva de cor rubra e que era usada para tingir a roupagem dos cardeais.

Histórico das Leis
O pau-brasil foi o primeiro eixo de exploração econômica das florestas. Durante três séculos ele foi superexplorado e quase chegou à extinção nas matas costeiras. Este cenário levou à criação da primeira legislação para coibir o uso abusivo dos recursos florestais. Em 30 de janeiro de 1802, foi baixado o Alvará de Regimento das Minas e Estabelecimentos Metálicos, o qual exigia ordem escrita da Administração das Matas e Bosques para a venda de madeiras e lenhas por particulares, ou para se fazer queimadas. Em 1825 uma nova lei passou a exigir licenças para o corte do pau-brasil, de perobas e de tapinhoãs, dando ênfase a madeiras utilizadas na construção. E, de 1843 a 1858, foram criadas leis relacionando as espécies florestais que não poderiam ser exploradas sem consentimento do Estado, neste caso a Coroa Brasileira. Nasce, então, o termo “madeira de lei” para as espécies florestais mais nobres do Brasil.
Uma tentativa de consolidar as leis, normas e costumes relacionados às florestas foi feita em 1934, ainda durante o Estado Novo, quando foi aprovado o Decreto n.º 23.793, já conhecido como Código Florestal, que a história conta que não deu muito certo e entrou para os rol das “leis que não pegaram” no Brasil. Em 1965, já na vigência de uma nova ditadura no País, foi montado um Novo Código Florestal, que explicitava o valor intrínseco das florestas e vegetações nativas, não importando seu valor comercial. Durante mais de quatro décadas essas foram as leis que definiram a relação entre o setor produtivo do agronegócio e as fronteiras florestais.
Este Novo Código foi além de tratar de espécies florestais: definiu o território da Amazônia Legal: “…estados do Acre, Pará, Roraima,Rondônia, Amapá e Mato Grosso e regiões ao norte do paralelo 13º S, dos estados do Tocantins e de Goiás, e ao oeste do meridiano de 44º W, do estado do Maranhão”. Esta foi, também, a legislação que, a partir da década de 1980, passou por importantes ajustes. De 1981 é a legislação que regulamentou as Áreas de Preservação Ambiental (APA), classificada para o uso direto dos recursos naturais, assim como as florestas nacionais, reservas extrativistas e as reservas de fauna, onde são permitidas a ocupação e exploração dos recursos naturais. Em 1989 foi finalmente qualificada a legislação sobre Área de Preservação Permanente (APP) – áreas de topo de morro e encostas com mais de 45 graus de inclinação, assim como as áreas de matas ciliares de rios, nascentes, lagos e outros cursos d’água – já presente no Código de 1965, mas que ainda carecia de regulamentação. E a partir de 1998 foi regulamentada a Reserva Legal, que estabelece uma área em cada propriedade rural que deve ser preservada e seu desmatamento é considerado crime. Juntamente com o capítulo de Meio Ambiente da Constituição de 1988, essas leis se tornaram as principais garantias de preservação de biodiversidade florestal no País.                              

Mudar, para que mudar?
As alterações ocorridas na legislação florestal nas últimas décadas são o principal alvo das críticas feitas pelos representantes do agronegócio em relação ao Código. Praticamente sempre existiram tensões entre ruralistas e ambientalistas a favor ou contra mudanças. No entanto, esse debate se acirrou a partir de 2009, quando a Câmara Federal passou a trabalhar sobre o assunto e indicou o deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP) para ser relator da Comissão Especial sobre o tema. Nacionalista, Rebelo alegou em seu relatório, entregue aos deputados em junho de 2010, que há “pressões de entidades ambientalistas estrangeiras para impedir o desenvolvimento do Brasil em contraposição à expansão da agricultura e da infraestrutura do País”. Rebelo alertou para a necessidade de ponderar sobre os interesses envolvidos na manutenção da atual legislação, que segundo seu relatório, “preserva mais os interesses econômicos de estrangeiros do que do Brasil”, e cita o exemplo da proibição da exportação de produtos florestais e ambientais, que segundo ele poderiam gerar riquezas ao País, mas que estão sendo embargados para a geração de renda no exterior por sua substituição por insumos estrangeiros. Já boa parte dos ambientalistas brasileiros critica a voracidade com que empresários do agronegócio avançam sobre as florestas para a implantação de pecuária e lavoura. “Hoje são 200 milhões de bois no Brasil e 40% disso está na Amazônia. Em 20 anos, 75% de um rebanho estimado em 300 milhões estará naquela região”, diz João Meirelles, pesquisador do Instituto Peabiru e especialista em desenvolvimento da Amazônia.
A proposta defendida por Rebelo prevê a flexibilização das regras de preservação a partir de análises de cada propriedade e do tipo de ocupação consolidada. Essas análises deveriam contemplar a viabilidade econômica, ou não, para a recomposição das áreas de reservas obrigatórias, dando espaço para o não cumprimento da atual legislação. Para as Áreas de Preservação Permanente, Rebelo sugere que as restrições de uso sejam mantidas de acordo com o regime atual, salvo aquelas de atividade consolidada, que serão alteradas após o Zoneamento Ecológico-Econômico promovido na esfera de cada estado, obedecidas as exigências de estudos técnicos específicos.

Conflito de interesses
Um dos grandes embates foi a definição dos limites para a preservação de matas ciliares às margens de rios, lagos e outros cursos d’água. Inicialmente propunha-se a redução de 30 metros de largura para essas matas, para 10 metros ou menos. No final esta metragem foi ampliada na proposta de novo Código Florestal, oscilando, dependendo da largura dos rios, de 15 a 30 metros.  “A alteração pretende reduzir o prejuízo aos pequenos proprietários em cujos lotes há presença de cursos d’água de pequena largura”, argumenta Aldo Rebelo.
A disputa por um novo Código Florestal tem nas organizações da sociedade civil alguns bastiões contra a flexibilização excessiva das regras. Do lado dos ruralistas, a senadora Katia Abreu (DEM-TO) tornou-se a voz em defesa da expansão do agronegócio. Para ela, o Brasil não pode limitar sua produção agrícola sob pena de não conseguir oferecer alimentos na quantidade necessária à sua população. Argumento considerado falso por outros especialistas. O economista polonês Ignacy Sachs, que estuda o desenvolvimento da América Latina, diz que o Brasil pode ser uma “potência da bioeconomia” sem desmatar mais. Ele defende um zoneamento econômico-ecológico de forma a destinar produtivamente os milhares de hectares já desmatados e hoje abandonados. “O Brasil é um dos países- mais propícios à produção de biomassas. Isso tem de ser aproveitado como uma vantagem competitiva e não como desculpa para a destruição da biodiversidade que possibilita esse potencial”, diz Sachs.
Ainda em agosto de 2010, antes, portanto, das eleições, durante o lançamento do Movimento Empresarial pela Proteção e Uso Sustentável da Biodiversidade, em São Paulo, a ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, disse que pretendia elaborar uma nova proposta de alteração do Código Florestal. A ministra acredita que há radicalizações dos dois lados, tanto dos ruralistas como dos ambientalistas, e que é preciso buscar um meio termo, conciliar os interesses da sociedade e, também, viabilizar as metas defendidas pelo Brasil nas conferências de Copenhague (Dinamarca), onde ficaram estabelecidos os limites de emissão de gases estufa, e de Nagoya (Japão), onde foram acordados compromissos em relação à preservação da biodiversidade.
No momento em que o Brasil ganha uma nova legislação florestal, o importante é que as disputas se encerrem com compromissos claros por parte de ruralistas, governo e ambientalistas de que o novo Código Florestal seja cumprido.
Dal Marcondes
Carta na Escola, 15 de junho de 2011

POVOS EM MOVIMENTO VESTIBULAR 2011 e 2010


VESTIBULAR 2011

(UNIOESTE) Sobre o fenômeno migratório, leia as afirmativas abaixo:

I. Os movimentos migratórios podem ser espontâneos ou forçados; um exemplo deste último tipo de migração é a dos refugiados de guerra.
II. Pode-se chamar de refugiados ambientais aos migrantes que deixam lugares por problemas ambientais que dificultam as condições de vida, como a seca, a desertificação, enchentes, etc
III. O fator trabalho é uma das razões centrais para os movimentos migratórios. É motivo, por exemplo, para a emigração de brasileiros para os EUA.
IV. A Europa foi um importante foco de imigração a partir do século XV até aproximadamente a metade do século XX, recebendo imigrantes das colônias e ex-colônias, que buscavam as boas condições de vida nas cidades européias. Atualmente, este continente transformou-se em área de emigração, com pessoas que se dirigem em busca de novas oportunidades em outros continentes, como o americano, o africano e o asiático.
V. O Brasil, no século XIX, foi área de atração de imigrantes que buscavam novas oportunidades, sendo o maior grupo o de origem latino-americana (paraguaios, argentinos, bolivianos, etc.).

Assinale a opção que contem as afirmações corretas.

a) I, II e III.
b) II, III e IV.
c) III, IV e V.
d) IV e V.
e) V e I.

(FGVSP) As discussões sobre a migração começam tipicamente com uma descrição dos fluxos entre países em desenvolvimento e países desenvolvidos, ou aquilo que por vezes é livremente – e inadequadamente – designado por fluxos de “Sul – Norte”.

Fonte: PNUD, Relatório de Desenvolvimento Humano 2009: Ultrapassar fronteiras: mobilidade e desenvolvimento humano.

Sobre as migrações no mundo contemporâneo, assinale a alternativa correta.

I Como resultado da globalização, as migrações internacionais se tornaram mais numerosas do que as migrações internas.
II A maior parte das migrações internacionais ocorre entre países que possuem níveis semelhantes de desenvolvimento econômico, considerando-se os critérios da Organização das Nações Unidas
(ONU).
III As taxas de emigração entre países de IDH muito elevado são, em média, superiores àquelas vigentes entre países de IDH baixo.

Estão corretas

a) apenas as afirmativas I e II.
b) apenas as afirmativas I e III.
c) apenas as afirmativas II e III.
d) apenas a afirmativa II.
e) todas as afirmativas.

(U.E.SANTA CRUZ)

Aproximadamente 175 milhões de pessoas vivem hoje fora de seu país de origem. Esse número engloba tanto os que deixam sua terra natal por vontade própria e decidem viver no exterior — de forma legal ou ilegal —, quanto os refugiados.

IMIGRANTES e refugiados. Disponível em: . Acesso em: 21 out. 2009. Adaptado.

Considerando-se as informações contidas no texto, é correto afirmar:

a) O aumento da imigração ilegal da África subsaariana para a Europa está relacionado aos conflitos étnicos naquele continente e à expansão da economia europeia, registrada nos últimos cinco anos.
b) O Brasil se tornou um país receptor de imigrantes sulamericanos devido ao bom desempenho de sua economia e da pobreza verificada nos países emigrantes vizinhos.
c) A China, na última década, teve a emigração vetada à população, em consequência do  desenvolvimento econômico alcançado, que determinou um aumento, cada vez maior, da necessidade de mão de obra.
d) A Austrália vem tomando duras medidas contra refugiados e imigrantes ilegais, em função da exiguidade de seu território e da concorrência no mercado de trabalho.
e) Os Estados Unidos, nos dias atuais, devido à crise econômica, apresentam-se como o país de maior emigração do globo.

VESTIBULAR 2010


(MACKENZIE) Neste país, aproximadamente 30% dos filhos de estrangeiros são descendentes de um determinado grupo de imigrantes, somando mais de sete milhões de pessoas. Eles já são a metade de todos os imigrantes constantes deste país e também a maior parcela dos imigrantes ilegais. Talvez por isso, a violência, o abandono e a perseguição aguardam os que ainda tentam entrar pelos quase 4 mil quilômetros de fronteiras.

(www.adital.com.br. Adaptado.)

O texto aborda a situação atual dos imigrantes

a) turcos na Alemanha.
b) mexicanos nos Estados Unidos.
c) brasileiros em Portugal.
d) argelinos na França.
e) paquistaneses na Inglaterra.

(PUCRS) O planisfério retrata um fenômeno muito significativo e cada vez mais preocupante no mundo globalizado. O movimento representado pelo sentido das flechas se concretiza por razões diversas, mas com repercussões importantes em grandes extensões do espaço geográfico. É mais provável que a situação representada no mapa seja


a) o movimento de terroristas responsáveis por atentados em áreas urbanas no hemisfério norte.
b) a transferência de tecnologia referente ao uso de células tronco.
c) os fluxos migratórios atuais.
d) o comércio ilegal de armamentos nucleares.
e) a produção e consumo de biogás.

(PUCRIO) Enquanto um povo se uniu em 1989 sobre as ruínas de um muro que ia de Dresden a Berlim, outros muros são levantados na atualidade para separar os homens, tornando-os estrangeiros, inimigos.

Observe as imagens e faça o que se pede a seguir.


a) CARACTERIZE o contexto histórico em que foi construído o muro de Berlim.
b) IDENTIFIQUE dois aspectos relativos às tensões vividas na fronteira entre Estados Unidos e México, na atualidade.

Resolução

a) O muro de Berlim foi construído no ano de 1961, no contexto da Guerra Fria, caracterizada pela bipolarização política, ideológica e militar entre os blocos socialista e capitalista, liderados pela URSS e pelos EUA respectivamente. Após um primeiro momento de tensão envolvendo a Alemanha, em 1948, com o bloqueio terrestre imposto pelo governo soviético à cidade de Berlim, foram instituídas no ano seguinte as duas Alemanhas, a ocidental – República Federal da Alemanha – e a oriental – República Democrática Alemã. Em agosto de 1961, foi construído o Muro de Berlim, que separou concretamente os dois lados da cidade (incrustada na parte soviética) e se tornou símbolo da separação alemã e da Guerra Fria.

b) Podem ser indentificados dois entre os seguintes aspectos:

- atraídos pelas possibilidades de trabalho e enriquecimento nos EUA, milhares de pessoas tentam cruzar a fronteira dos EUA com o México (muitas fábricas norte-americanas, conhecidas como “maquiladoras”, instalaram-se nos últimos anos na fronteira com o objetivo de utilizar a mão-de-obra barata oferecida pelos mexicanos que se concentram no norte do país); estes imigrantes ao cruzar a fronteira podem enfrentar inúmeros problemas como prisões, conflitos com fazendeiros, fome ou afogamento.

- a população de imigrantes sem documentação que mora e trabalha nos Estados Unidos vem crescendo, regularmente, desde a Reforma de Imigração e o Ato de Controle (IRCA) de 1986; esta legislação gerou um maior controle nas fronteiras e a imposição de penalidades contra aqueles que empregam pessoas sem documentação.

- com o reforço da fronteira californiana, a tensão maior encontra-se atualmente na fronteira do Arizona, para onde os imigrantes mexicanos passaram a ir devido ao menor controle; na falta de policiamento desta fronteira, os fazendeiros da região assumiram este papel, provocando o aumento da violência e das tensões. É ao longo desta fronteira que existe um muro intercalado com trechos de arame farpado controlado pela guarda da fronteira norte-americana e por sistemas eletrônicos, com o objetivo de impedir a entrada de imigrantes ilegais nos EUA. Em 2006, foi aprovada a ampliação desse muro, o que tem gerado protestos por parte de organizações não governamentais e de defensores dos direitos humanos.

- a fronteira é também um lugar de tensão devido ao tráfico de drogas e armas.

- As diferenças culturais e linguísticas também provocam o aumento de tensões étnicas e culturais na fronteira.

SOCIEDADE E ECONOMIA VESTIBULAR 2011e 2010


VESTIBULAR 2011

(UEPB)


As figuras confirmam cada vez mais a presença do trabalho infantil no mercado de trabalho. Seus conhecimentos sobre o tema levam à reflexão de que:

I - O trabalho infantil é uma das maiores agressões à sociedade brasileira. De acordo com o IBGE, dos 2,7 milhões de crianças na idade de 06 a 14 anos, cerca de 50% trabalham até 40 horas semanais. Essa forma de trabalho está atrelada à pobreza da família, pois crianças que deveriam estar na escola estão na luta para completar a renda familiar.
II - O trabalho infantil, marca já registrada na cultura econômica brasileira, gera lucro para quem explora e pobreza para quem é explorado. Na zona rural de muitas regiões brasileiras são muitas crianças trabalhando no sisal, nas carvoarias, nas pedreiras, nos canaviais e na agricultura. A miséria amedronta, ao ponto de uma criança perguntar numa carvoaria em Goiás: “Pra existir um rico quantos pobres têm que existir?”
III - Na maioria das cidades brasileiras as ruas são tomadas de crianças que ficam nos semáforos, muitas vendendo balas para sobreviver, pedindo esmola, expostas ao tráfico de drogas, à prostituição infantil, aos pedófilos e a agenciadores da prostituição.
IV - A falta de oportunidades de trabalho, a renda baixíssima, a não alfabetização, também são fatores que contribuem para a pobreza e para a degradação dos fatores em pauta.

Estão corretas

a) Apenas as proposições I e IV
b) Apenas as proposições I e II
c) Apenas as proposições I e III
d) Apenas as proposições II e IV
e) Todas as proposições

(FGV-SP) Analise a distribuição da PEA (População Economicamente Ativa) por setor de atividade e assinale a alternativa que melhor explique seu significado.


a) Com maior contingente de trabalhadores no setor primário do que no secundário, pode-se afirmar que o Brasil, a despeito do crescimento econômico, ainda se mantém como uma economia agroexportadora.
b) O setor secundário emprega cerca de um terço do que emprega o setor terciário, o que indica
que a economia brasileira é assentada mais pelo capital especulativo do que pelo capital produtivo.
c) O grande contingente de trabalhadores no setor terciário é típico de um país urbanizado, dado que as atividades deste setor são mais intensas em cidades.
d) O setor primário emprega 20,9% da PEA, o que indica que seu desenvolvimento é orientado por uma estrutura agrícola tradicional que demanda mão de obra numerosa.
e) Os setores primário e secundário empregam percentuais bem inferiores da PEA, em relação ao terciário, o que é um indicador de déficit na balança comercial, na medida em que demonstra que o país não produz a maior parte dos produtos industriais e agrícolas para atender à demanda interna.


(FGV-SP) O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) foi criado para indicar as condições gerais de vida das populações nas mais diversas regiões. Observe o IDH da Região Sudeste e assinale a alternativa que melhor explique a territorialização deste indicador.

Fonte: Atlas National Geographic – Brasil. Ed. Abril, p.74.

a) Observa-se que o IDH é melhor nas áreas rurais, como o interior de Minas Gerais, onde a ausência de poluição contribui para a qualidade de vida.
b) Nota-se que o IDH é determinado pela combinação de desenvolvimento industrial e alto poder aquisitivo, características das regiões do Sudeste, em que este índice é mais elevado.
c) Pode-se concluir que o IDH é sempre maior nas áreas mais populosas, já que nas áreas mais despovoadas, como o Vale do Jequitinhonha (MG) e Vale do Ribeira (SP), não há muitos indicadores a serem medidos.
d) O IDH resulta da combinação de fatores como renda, expectativa de vida e educação e, quanto mais próximo a 1, melhor.
e) O alto IDH observado no interior paulista e Triângulo Mineiro explica-se pela modernização da agropecuária e do sistema viário que agiliza o fluxo de pessoas, informações e mercadorias.

(UFPA)



Sobre o Texto IV, cuja ideia central é a sociedade brasileira, afirma-se que:
a) o clima seco da Região Norte é o principal responsável pelas mazelas sociais que estão presentes no Brasil.
b) a falta de oportunidades no setor agrícola brasileiro promove consideráveis problemas socioeconômico, político e cultural.
c) paz, saúde, trabalho e dinheiro representam os setores da sociedade brasileira que estão sendo trabalhados pelo goveno.
d) as crianças de todo Brasil estão amparadas pelas famílias, por isso não precisam de políticas públicas.
e) o governo brasileiro é omisso em determinadas situações, pois há grandes desigualdades e problemas sociais.

(UNICAMP) Os gráficos abaixo representam a espacialização e proporção da pobreza e da indigência no Brasil entre 1990 e 2004. Considerando esses gráficos, assinale a alternativa correta:



a) Comparando as áreas metropolitanas, urbanas e rurais, observa-se que a melhoria da pobreza (queda na proporção de pobres) no período 1990-2004 foi menos acentuada nas áreas urbanas.
b) Nas áreas rurais, a queda na proporção de indigentes foi mais significativa do que a de pobres.
c) No período 1995-2004, a proporção de pobres e de indigentes no Brasil se manteve mais ou menos constante.
d) A queda menos acentuada na proporção de indigentes no Brasil, no período, ocorreu nas áreas urbanas.

(UFF) Considerada a mais dura competição de automobilismo do mundo, o Rali Dacar (anteriormente Paris-Dacar) vem sendo realizado desde 1979. A prova geralmente tem seu ponto de partida em alguma cidade da Europa e termina nas praias de Dacar, capital do Senegal, após uma longa e difícil passagem pelo deserto do Saara. A edição de 2005 apresentou pilotos de 39 nacionalidades, sendo 75% europeus e quase todo o restante composto por norte-americanos, sulamericanos e japoneses. A participação africana tem sido extremamente reduzida, a não ser pelos exuberantes cenários desérticos e semiáridos do continente.

CONTEMPLAÇÃO - Um nativo observa o Nissan da dupla Thierry Lavergne e Jacky Dubois atravessar o deserto durante a sétima etapa do rali Granada-Dacar.

Folha de São Paulo, 09/01/1999.

Tendo em vista o contexto em que se realiza essa competição e com base na fotografia, pode-se afirmar que a posição da África no mundo contemporâneo, em relação a outros continentes, é mais claramente evidenciada pelo predomínio dos seguintes aspectos:

a) desequilíbrio ambiental e ascensão militar.
b) marginalização econômica e atraso tecnológico.
c) reestruturação produtiva e decadência cultural.
d) instabilidade política e uniformidade étnica.
e) dependência financeira e estagnação industrial.

(UFF)

Os versos abaixo, do compositor Assis Valente, procuram retratar o encontro de uma dona de casa com
um recenseador do IBGE.


Recenseamento

Em 1940
Lá no morro começaram o recenseamento
E o agente recenseador
esmiuçou a minha vida
foi um horror
E quando viu a minha mão sem aliança
encarou a criança
que no chão dormia
E perguntou se meu moreno era decente
E se era do batente ou era da folia

Os versos da canção permitem pensar em dois indicadores demográficos passíveis de serem obtidos a partir das informações buscadas pelo recenseador. Esses indicadores referem-se especificamente

a) à taxa de urbanização e à esperança média de vida.
b) à taxa de mortalidade infantil e à taxa de matrimônios estáveis.
c) ao índice de Gini e à taxa de alfabetização de adultos.
d) ao saldo migratório e à renda per capita urbana.
e) à taxa de fecundidade e à população economicamente ativa.

(UERJ) O Índice de Desenvolvimento Humano - IDH é adotado pela Organização das Nações Unidas - 
ONU para a classificação de países de acordo com indicadores sociais e econômicos.


Aponte dois indicadores demográficos que compõem o IDH. Em seguida, a partir da análise do gráfico, justifique a variação desse índice no Brasil nas últimas décadas.

Resposta:

Dois dos indicadores:
- PIB per capita
- expectativa de vida ao nascer
- taxa de escolaridade

A elevação do IDH brasileiro foi determinada pelo aumento do grau de instrução e pela elevação da expectativa de vida da população.

(UECE) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dado utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para analisar a qualidade de vida de uma determinada população. Em 2009, o Brasil apresentou IDH de 0,813, valor considerado alto. Para definição desse índice são utilizadas três variáveis básicas que fazem parte do nosso dia-a-dia.

Para responder considere os itens:



As três variáveis básicas que compõem o IDH são as dos itens

a) I, III e V.
b) I, II e IV.
c) I, II e V.
d) II, III e V.

(UFBA)

            Segundo uma importante organização internacional, entre 1950 e 2000, o PIB mundial aumentou oito vezes, enquanto, no mesmo período, a população mundial passou de 2,5 bilhões para 6,1 bilhões.
            Atualmente, cerca de 1,2 bilhão de pessoas vivem em estado de extrema pobreza, ou seja, com menos de 1 dólar por dia, expostos à fome, à vulnerabilidade a doenças, analfabetismo, baixa expectativa de vida e enorme índice de desnutrição.
            Além disso, milhões de pessoas não podem satisfazer as necessidades básicas de habitação, vestuário e alimentação. Entretanto, existem grandes diferenças na distribuição da renda ou PIB per capita, quando examinamos as várias regiões do planeta.
            A situação da pobreza envolve questões relacionadas à renda, saúde, educação e, sobretudo, a fome.
            Diante do fenômeno da pobreza, foram estabelecidos vários índices para determinar as desigualdades na qualidade de vida no mundo.

(ALMEIDA; RIGOLIN, 2005, p. 225).

A partir das informações do texto e dos conhecimentos sobre os índices da pobreza no Brasil e no mundo,

a)  indique a instituição responsável pela criação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e explique a importância e a utilidade desse índice;

b) explique a função do Índice de Pobreza Humana (IPH);

c) cite os principais indicadores do IPH-1.

Resposta:

a) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado pela Organização das Nações Unidas
(ONU), na década de 90 do século passado, é considerado o indicador socioeconômico mais amplo e completo, sendo utilizado para avaliar e comparar o padrão de vida das nações do mundo.

b) O Índice de Pobreza Humana (IPH) mede a proporção de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza.

c) Os principais indicadores do IPH-1 são os seguintes:

— probabilidade, ao nascer, de uma pessoa não viver até os 40 anos;
— taxa de analfabetismo;
— percentual de pessoas sem acesso a uma fonte de água adequada;
— percentual de crianças menores de cinco anos, abaixo do peso indicado para a idade.

VESTIBULAR 2010

(PUCRJ) O Índice de Exclusão Social, criado em 2002, sintetiza a situação de cada município brasileiro no que se refere à renda familiar, taxa de emprego, desigualdade de renda, taxa de alfabetização e de escolarização, porcentagem de jovens e número de homicídios. Entre as regiões brasileiras, foi identificada uma grande desigualdade: o Norte e o Nordeste são caracterizados como “selvas de exclusão”, enquanto o Centro Sul abriga os “acampamentos de inclusão” e “novas formas de exclusão social”.

Essas novas formas de exclusão encontradas no Centro Sul, típicas das grandes cidades, podem ser identificadas, principalmente, por

a) inserção precária no mercado de trabalho, violência urbana, segregação socioespacial. 
b) baixos níveis de renda, precária escolarização e elevadas taxas de migração campo-cidade. 
c) reduzidos graus de consumo, limitada oferta de bens culturais e desestruturação do emprego formal. 
d) elevação das taxas de mortalidade, evasão de pessoal qualificado e redução da desigualdade. 
e) ingresso da mulher no mercado de trabalho, redução da renda da classe média, segregação racial. 

(UERJ) No gráfico abaixo, estão representadas mudanças no perfil socioeconômico da população brasileira entre 2002 e 2009.

Adaptado de Folha de S. Paulo, 18/04/2010

Um dos principais fatores que possibilitaram as mudanças representadas no gráfico é:

a) elevação do poder aquisitivo
b) ampliação da expectativa de vida
c) estabilização da oferta de emprego
d) diminuição da taxa de analfabetismo

(UFF) Existe no Brasil, próximo ao Trópico de Capricórnio, uma espécie de “trópico da exclusão social”, a partir do qual podemos distinguir claramente as regiões que concentram e abrigam os municípios com maior problema de exclusão social, ou seja, onde a “selva” da exclusão mostra-se intensa e generalizada. Atualmente, existem 2290 municípios com Índice de Exclusão Social na faixa de 0,0 a 0,4, portanto, em situação de maior exclusão.

uff2010.1_2f_geografia-CDH_geo_01.wmf

A partir da análise do mapa e do texto:

a) identifique as macrorregiões que concentram municípios com maior exclusão social;
b) apresente dois fatores que expliquem essa precária situação social.

Resolução:

a) As macrorregiões com exclusão social intensa e generalizada são: Norte e Nordeste.

b) A situação social de vulnerabilidade pode ser expressa por aspectos como: analfabetismo crônico ainda em alto valor percentual incluindo o funcional com difícil acesso à educação com baixo nível de formação e capacitação; insegurança alimentar indo desde fome até subnutrição; difícil acesso ao mercado de trabalho, em relação direta ao baixo nível educacional; economia formal pouco estruturada ou vivendo de atividades de baixa remuneração; ambiente educacional e institucional favorável ao desemprego, subemprego e informalidade; desigualdade de acesso à renda; estrutura de produção agrícola arcaica com latifúndios de baixa produtividade e difícil acesso à terra e moradia; exclusão digital, por falta de equipamentos e investimento; difícil acesso aos instrumentos de cidadania como atestados, certidões, títulos; limitação de acesso a serviços de saúde, tratamento dentário, medicina diagnóstica.  

(UFOP) Em 05/03/2010, a edição digital do canal Globo News publicou uma matéria do programa
“Sem fronteiras” com a seguinte chamada:


(Fonte: http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1516696-17665-320,00.html>. Acesso em: 05 mar.2010.)

Sobre a questão, assinale a afirmativa INCORRETA.

a) As mulheres ocupam grande parcela do mercado de trabalho, mas, na prática, ainda ganham menos do que os homens.
b) Em diversos países tem sido verificada a presença de mulheres em ocupações de nível superior, em decorrência da elevação do padrão da escolarização feminina.
c) Grande parte das mulheres incorporadas ao mundo do trabalho tem de conciliar as atividades familiares e domésticas com a vida profissional.
d) O aumento do número de mulheres no setor produtivo tem ocorrido principalmente nas atividades relacionadas aos processos de gerenciamento.

(FEI) Analise a tabela a seguir, onde estão relacionados dados do Produto Interno Bruto per capita (PIB), e do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH, que é um conjunto de indicadores que relacionam dados de longevidade, educação e renda) de países selecionados.

Fonte: IBGE, 2006-2007

De acordo com a tabela é possível concluir que os países 1, 2, 3, 4 e 5 são respectivamente:

a) Brasil, China, EUA, Haiti e Canadá.
b) Canadá, Brasil, EUA, Haiti e China.
c) EUA, Brasil, Canadá, Haiti e China.
d) China, Brasil, Canadá, Haiti e os EUA.
e) China, Canadá, Haiti, EUA e Brasil.

(FEI) Analise a tabela que contém indicadores econômicos, sociais e populacionais das cinco macro-regiões brasileiras:

Fonte: IBGE (Dados de densidade demográfica de 2006, os demais dados são de 2004).

As macro-regiões brasileiras que na tabela aparecem com a numeração I, II, III, IV e V são, respectivamente:

a) Norte, Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste.
b) Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
c) Nordeste, Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
d) Sudeste, Sul, Centro-Oeste, Nordeste, Norte.
e) Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul.


(UFRN) No Brasil, a dinâmica e a distribuição da população economicamente ativa (PEA), por setores de atividades econômicas, apresentou alterações no período de 1940 a 2001.

Observe o gráfico a seguir.


Tomando como referência as informações apresentadas no gráfico e o processo de industrialização do Brasil, explique a dinâmica da população economicamente ativa do setor primário no período focalizado.

Resolução:

Segundo as informações apresentadas no gráfico e o processo de industrialização do Brasil, pode-se dizer que houve uma expressiva diminuição da PEA no setor primário que foi acompanhada pelo processo de mecanização no campo. Esse, por sua vez, se mostrou poupador de mão de obra, contribuindo para o declínio da ocupação da força de trabalho no setor primário e intensificando o êxodo rural. Como se pode ver, de acordo com o gráfico, em 1940, quando o Brasil ainda era um país rural, a PEA no setor primário chegava a 70% e no ano de 2001 essa participação diminui para 20,6%.

(ESPM) Leia o texto:

Um dos aspectos mais marcantes da sociedade brasileira é a combinação de elevados níveis de pobreza à altíssima desigualdade social. Trata-se de um nível muito alto, uma vez que, na média, a renda da população brasileira é superior à recebida por quase três quartos da população mundial
e, na maioria dos países com renda per capita semelhante à brasileira, os níveis de pobreza são notadamente inferiores.

(O que faz os ricos, ricos. Marcelo Medeiros. 2005)

De acordo com o texto e seus conhecimentos prévios, pode-se aferir que:

a) o IDH brasileiro é baixo.
b) o coeficiente de Gini é alto.
c) o PIB per capita alcança a cifra de dois dígitos.
d) o PIB brasileiro é baixo.
e) a concentração de renda aumentou nos últimos anos.

(PUCRS) Responder a questão considerando a tabela que apresenta dados referentes ao Índice de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).



A partir das informações da tabela, é correto afirmar:

a) A expectativa de vida em Bangladesh deve ser inferior à da França, embora a renda per capita e os índices de escolarização possam ser os mesmos nos dois países.
b) Tanto a Tailândia como Ruanda são países considerados de IDH insatisfatório ou baixo, portanto com expectativa de vida para homens e mulheres inferior aos 50 anos.
c) A França e a Noruega são consideradas como países de IDH elevado, portanto autossuficientes quanto à produção de energia.
d) A Tailândia, por apresentar um IDH considerado médio, deve possuir taxas de analfabetismo próximas a zero.
e) O contraste entre os países da tabela evidencia a relação que existe entre IDH e a situação econômica e tecnológica dos países.

(UEMG)

A NOVA CLASSE DIA DO BRASIL

Analise os dados apresentados no quadro, a seguir:


Revista Galileu /Vestibular 2009.p. 48

a) nos últimos anos, uma parcela significativa da população brasileira deslocou-se do miolo para a base da pirâmide.
b) a classe média passou a ser maioria no Brasil; entretanto, o número de pobres vem aumentando significativamente.
c) a pirâmide atual usou, como critérios, além da renda familiar, a taxa de analfabetismo e a expectativa de vida.
d) o crescimento do miolo da pirâmide gera impactos no consumo, pois reflete o aumento do poder aquisitivo da classe média.

(UNESP) Correlacione, com as regiões brasileiras, as informações contidas nos setogramas (área, PIB, população).

Identifique as regiões brasileiras correspondentes a cada item da legenda.


(Atlas National Geographic, Brasil São Paulo: Abril Coleções, v.2, 2008.)

A sequência correta da legenda com as regiões brasileiras é:

a) Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste.
b) Nordeste, Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Sul.
c) Centro-Oeste, Sudeste, Sul, Nordeste e Norte.
d) Sul, Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
e) Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

(UEG) “Após a onda milenária da era rural, após a onda bem mais breve do maquinismo industrial, mil novos sintomas anunciam o advento de uma terceira onda, de uma era pós-industrial capaz de exaltar a dimensão criativa das atividades humanas, privilegiando mais a cultura do que a estrutura. [...] A informação e o conhecimento oferecem muito mais oportunidade a quem os detém”.

TOFFLER, Alvin. A terceira onda. Rio de Janeiro, Record, 1998. In: OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. 24. ed. São Paulo: Ática, 2002. p. 105. (Adaptado).

A análise do texto acima permite inferir a seguinte ideia:

a) na última década, a redução do analfabetismo e o crescimento médio da escolaridade no Brasil foram fatores determinantes para a redução do desemprego estrutural.
b) o desenvolvimento de novas tecnologias, aliado ao conhecimento e à informação, ampliou as condições de emprego, sobretudo nos países do Sul, onde atuam as empresas transnacionais.
c) por força das inovações tecnológicas, da crescente concorrência e de novos métodos de produção, o mercado de trabalho tornou-se mais exigente, reduzindo assim as condições de empregabilidade.
d) nos países subdesenvolvidos marcados por uma economia agroexportadora, o desemprego estrutural vem superando o desemprego conjuntural, uma vez que a tecnologia absorve a mão-de-obra excedente.

(UEL) Observe a tabela e responda à questão


(Disponível em: ttp://www.ibge.gov.br/brasil_em_sintese/tabelas/populacao_tabela01.htm. Acesso em: 5 out. 2009.)

De acordo com os dados da tabela, é correto afirmar, que ao longo dos vinte anos que antecederam o último censo, ocorreu

a) aumento da população em cerca de setenta milhões de pessoas, manutenção aproximada do número de homens, aumento de crianças e jovens, aumento da população urbana e da população rural.
b) aumento da população em cerca de cinquenta milhões de pessoas, aumento de homens e diminuição de mulheres, aumento da proporção crianças e aumento da população urbana e da população rural.
c) aumento da população em cerca de sessenta milhões de pessoas, aumento da população infantil e diminuição da idade e aumento da população rural em detrimento da população urbana.
d) aumento da população em cerca de cinquenta milhões de pessoas, manutenção do número de homens e mulheres, aumento de crianças e velhos e manutenção aproximada da população urbana e da população rural.
e) aumento da população em cerca de cinquenta milhões de pessoas, manutenção aproximada da proporção de homens e mulheres, diminuição da proporção de crianças e aumento da população urbana em detrimento da população rural.

(UFBA) 

O processo [...] de industrialização impulsionado [nas últimas décadas] não foi capaz de criar empregos suficientes para absorver a população economicamente ativa (PEA) [...] que passou a viver nas cidades. Na realidade, a automação do processo produtivo industrial em andamento nas últimas décadas, com a introdução de robôs, máquinas digitais e informatizadas e técnicas toyotistas de produção, tem desencadeado a dispensa de um grande contingente de operários [...]. (

BOLIGIAN; ALVES, 2004, p. 409.

Com base na ilustração, no texto e nos conhecimentos sobre o momento atual no contexto da sociedade contemporânea, em particular, no relacionamento do homem com a máquina,

• cite uma consequência da atual automação tecnológica no plano da oferta de trabalho no Brasil;
• indique uma mudança nas relações de trabalho resultante da Revolução Tecnológica;
• informe onde teve início o Toyotismo e cite uma das principais características desse processo de produção.

Resolução

Consequências:
― Desemprego estrutural, provocado pela redução dos postos de trabalho e pela diminuição da procura de força de trabalho pouco qualificada, que pode ser substituída por robôs;
― Substituição de mão de obra por máquinas, equipamentos e sistemas informatizados;
― Insegurança no emprego, doenças ocupacionais e acidentes de trabalho;

Mudanças nas relações de trabalho:
― Descumprimento das garantias trabalhistas;
― Quebra da manutenção do padrão salarial;
― Crescimento da informalidade.

 O Toyotismo e suas características:
― Surgiu no Japão, no final da década de 50 do século XX;
― Implantação de métodos de organização da produção, como os círculos de controle de qualidade e o
 just-in-time;
― Busca de maior produção com menos recursos e mão de obra utilizados, valendo-se de equipamentos de última geração;
― Introdução no processo produtivo de máquinas sofisticadas e de ajuste flexível e robôs;
― Descentralização espacial da atividade industrial;
― O Modelo de empresa passou a ser horizontal e a ideia de concentração cedeu lugar à de terceirização.

(UERJ)  A publicidade a seguir expressa ideias e valores dos movimentos de contestação e de crítica de costumes, ocorridos em sociedades europeias e americanas, incluindo-se o Brasil, na década de 1960.

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Uma das transformações ocasionadas por esses movimentos de contestação, claramente explorada na publicidade, foi:
a) politização das questões de gênero  
b) mecanização do trabalho doméstico  
c) modernização da identidade feminina  
d) massificação dos hábitos de consumo