Publicados
em 13/10/2011, estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre
demografia, com base em análises de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) 2009, do IBGE, apontam que em 2030, o Brasil deve ter 206,8
milhões de habitantes, atingindo seu pico populacional. De acordo com o
levantamento, caso não ocorra um aumento na fecundidade no país, em 2040 a
população brasileira vai diminuir em relação a 2030, com 204,7 milhões de
habitantes.
Sendo
assim, nas próximas décadas, há a tendência de que haja um grande
envelhecimento da população, combinada com uma redução rápida da população
jovem.
Em
2009, a proporção de idosos no país era de 11,4% da população, contra 7,9% em
1992.
Num
movimento contrário, o percentual de jovens caiu de 33,8% em 1992 para 24% em
2009. E a partir de 2030, as projeções são de que apenas os grupos
populacionais na faixa acima de 45 anos cresça.
Enquanto
isso, a taxa de fecundidade no país continua abaixo da taxa de reposição populacional,
mantendo os índices de 2007 e 2008. Em 2009, essa taxa foi de 1,8 filho por
mulher.
Segundo
técnicos do Ipea, essas tendências impactarão de forma firme o mercado de
trabalho e as políticas públicas, com possíveis alterações nas aposentadorias,
além de forçar a iniciativa privada a se adequar a uma oferta de mão-de-obra
mais envelhecida com conseqüentes aumento de gastos com planos de saúde e
capacitação e/ou atualização para o uso de novas tecnologias.
Essas
alterações indicam que houve um ganho social devido à redução da mortalidade em
todas as faixas etárias e para o aumento da expectativa de vida.
O
estudo também mostrou alterações na estrutura familiar brasileira. O número de
casal com filho caiu, de 62,8% em 1992 para 49,9% em 2009. Em compensação,
houve um aumento das famílias constituídas por casais sem filhos (16,2% em
2009) e de homens e mulheres morando sozinhos (7,5% para eles e 8,9% para
elas). Mães com filhos
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