Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ESTADOS BRASILEIROS


Esta seção apresenta informações sobre as 27 unidades federativas, sendo 26 estados e um distrito federal.


Retirado do www.sogeografia.com.br

GEOGRAFIA ECONÔMICA


A Geografia Econômica é o estudo da diversidade de condições econômicas sobre a Terra.   A economia de uma área geográfica pode ser influenciada pelo clima, pela geologia, Geografia Econômica e também pelos fatores político-sociais.

Os estudiosos em geografia econômica têm por foco os aspectos espaciais das atividades econômicas em várias escalas. A distância de uma cidade como um mercado com demanda para diversos produtos tem papel significativo nas decisões econômicas das empresas, enquanto outros fatores como o acesso ao mar por portos marítimos, ou a presença de matéria prima como petróleo afetam as condições econômicas dos países.



O EXTRATIVISMO NO BRASIL


O extrativismo no Brasil é desenvolvido basicamente, no espaço rural, e destina-se à produção de alimentos  e matérias-primas. Consiste na exploração, direta da natureza, de produtos de origem vegetal, animal ou mineral.

De modo geral, a atividade extrativista é realizada com tecnologia reduzida, ou seja, com a utilização de equipamentos e técnicas rudimentares. Neste caso, caracteriza-se por ser uma atividade com baixa produtividade, o que gera uma renda limitada para quem a pratica. A pesca artesanal praticada nos rios e no litoral, o garimpo de ouro de aluvião e a coleta de folhas, frutos e resinas extraídas de plantas e árvores são exemplos de atividades extrativas que empregam tecnologia reduzida.

Entretanto, algumas atividades extrativas, como a exploração do de petróleo e de jazidas minerais, exigem aplicação de grandes recursos financeiros por parte das empresas privadas ou do governo, pois são possíveis somente com a utilização de equipamentos sofisticados, técnicas avançadas e profissionais especializados na operação destas máquinas e equipamentos. Como a produção é feita em larga escala, obtêm-se altos rendimentos.

A exploração da madeira é a principal atividade extrativa vegetal praticada no Brasil. A madeira de árvores nobres, como cedro, mogno e a cerejeira, são retirados, sobretudo, da região amazônica, provocando o desmatamento de extensas áreas de floresta.

A coleta de outros produtos vegetais nativos, como o látex da seringueira, a carnaúba, o babaçu, a castanheira, o açaí e a piaçava, são exemplos de atividades extrativas que causam pouco impacto ao meio ambiente. Já a atividade pesqueira é praticada em várias regiões do país. Essa atividade garante o sustento de muitas famílias e fornece uma rica fonte de alimentos à população.

Extrativismo


Extrativismo é a atividade de extrair da natureza os recursos que está à disposição do homem sejam estes produtos de origem animal, vegetal ou mineral.
É considerada a mais antiga atividade humana, antecedendo a agricultura, a pecuária e a indústria. O extrativismo é praticado mundialmente através dos tempos por todas as sociedades.
Existem três tipos de extrativismo. São eles:
  • Extrativismo animal: pesca e caça.
  • Extrativismo vegetal: onde há a simples extração de produtos vegetais que não foram cultivados pelo homem, como madeira, óleos, frutos, borracha, entre outros. Não devemos confundir extrativismo vegetal com agricultura. No extrativismo, o homem somente coleta os recursos que a natureza lhe proporciona; na agricultura, o homem faz a colheita daquilo  que plantou e cultivou. O extrativismo vegetal também é chamado de coleta vegetal.
  • Extrativismo mineral: é a extração dos minerais úteis que existem na crosta terrestre, como o ferro, o alumínio, o cobre e muitos outros. O extrativismo mineral também recebe o nome de mineração.



A mineração

O Brasil ocupa uma excelente posição entre os maiores exploradores de minérios do mundo. Essa conquista deu-se  em razão do rico subsolo brasileiro e do crescimento da mineração moderna em nosso país nas últimas décadas.
Principais minérios extraídos no Brasil

Tipo de minério
Produção anual beneficiada (em toneladas) – Valores conforme DNPMwww.dnpm.gov.br

Características da produção
Ferro

Minério de ferro  denominado hematita
318 milhões – 2º produtor mundial
É o minério mais explorado e também o mais exportado pelo Brasil. Suas jazidas estão concentradas, sobretudo no Quadrilátero Ferrífero, localizado em Minas Gerais, na serra dos Carajás, no Pará e no maciço do Urucum, no Mato Grosso do Sul. O ferro é extremamente importante, pois é a principal matéria prima para a produção do aço.
Bauxita
(alumínio)
22 milhões - 2º produtor mundial
A principal jazida de bauxita encontra-se na serra do Oriximiná, no Pará. A bauxita é o minério do qual se extrai o alumínio, muito utilizado na fabricação de eletrodomésticos, materiais elétricos e também na construção civil, em razão de ser um material inoxidável.
Manganês
3 milhões - 1º produtor mundial
As principais jazidas de manganês estão localizadas na serra dos Carajás (Quadrilátero Ferrífero) e no maciço do Urucum. Praticamente a metade da produção brasileira  é exportada. principalmente para os Estados Unidos, Japão e Europa. O manganês é utilizado na fabricação de vários produtos químicos e do aço.
Nióbio
105 mil - 1º produtor mundial
Grande parte do nióbio explorado no Brasil provém dos estados de minas Gerais e Goiás. Esse elemento é fundamental na fabricação de máquinas e equipamentos de alta tecnologia, como turbinas de aviões, aparelhos para diagnóstico médico] como os de ressonância magnética e supercomputadores.

Redução da camada de ozônio


O primeiro alerta sobre a redução da camada de ozônio foi dado pela NASA, a partir de estudos feitos entre 1979 e 1986: o escudo vem perdendo espessura e apresenta um buraco de 31 milhões de quilômetros quadrados sobre a Antártida, área equivalente a 15% da superfície terrestre. Em fevereiro de 1992, a NASA identifica um segundo buraco, desta vez sobre o pólo Norte chegando às regiões próximas ao Círculo Polar Ártico.

Em 1987, os cientistas identificam o cloro presente nos compostos de clorofluorcarbono (CFC) como um dos poluentes responsáveis pela camada de ozônio. Ele é usado como propelente em vários tipos de sprays, em motores de aviões, circuitos de refrigeração, espuma de plástico, fôrmas e bandejas de plástico poroso, chips de computadores e solventes utilizados pela indústria eletrônica. Com a vida útil de 75 anos, combina-se com o oxigênio, e compõem as moléculas de ozônio e forma o gás cloro. Os maiores produtores e consumidores de CFC, vivem no hemisfério Norte. Os países desenvolvidos fabricam, em média, 1Kg de CFC por pessoa ao ano. Em 1987 representantes de 57 países reunidos no Canadá assinam o Protocolo de Montreal, comprometendo-se a reduzir a produção de CFC pela metade até 1999. Em junho de 1990 o acordo é ratificado pela ONU. Ele determina o fim gradativo da produção de CFC até 2010. Mais de 90 nações aderem ao acordo, inclusive o Brasil.

Apesar de a emissão de CFC ser maior no hemisfério Norte, é sobre o pólo Sul que surge o primeiro e mais extenso buraco na camada de ozônio. Isso acontece devido à circulação das massas de ar na atmosfera. Elas circulam em camadas sobrepostas - vão dos pólos para o Equador em baixa altitude, e retornam do Equador aos pólos mais elevadas - e são capazes de levar os poluentes a milhares de km de distância do seu local de origem. No inverno Antártico, de abril a agosto, a região permanece no escuro e os ventos carregados de poluentes giram em círculo, atraindo massas de ar de outras partes da Terra. Em setembro e outubro, a luz do Sol retorna a região e estimula as reações químicas que destroem o ozônio. Forma-se o Buraco. Em novembro o ar que chega de outras regiões, permite uma recomposição parcial do Escudo de Ozônio. O Buraco diminui de tamanho mais não fecha completamente.



Temos ainda as chuvas ácidas, que são a queima de carbono e de combustíveis fósseis, e de poluentes industriais que lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas: As águas das chuvas, assim como, a geadas, neve e neblina, ficam carregada de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do Solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.

O carbono presente na atmosfera


O carbono presente na atmosfera garante uma das condições básicas para a existência de vida no planeta: a temperatura. A Terra é aquecida pelas radiações infravermelhas emitidas pelo Sol até uma temperatura de 27º C. Essas radiações chegam à superfície e são refletidas para o espaço, o carbono forma uma redoma protetora que aprisiona parte dessas radiações infravermelhas e as reflete novamente para a superfície. Isso produz um aumento de 43ºC na temperatura média do planeta, mantendo-a em torno dos 16º C. Sem o carbono na atmosfera a superfície seria coberta de gelo. O excesso de carbono, no entanto, tende a aprisionar radiações infravermelhas, produzindo o chamado Efeito Estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou acabar com as calotas de gelo que cobrem os pólos.


Os cientistas preocupam-se com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera, que ocorre a um ritmo médio de 1% ao ano. A queima da cobertura vegetal nos países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a queima de combustíveis fósseis como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos. O Japão é o que tem registrado maior crescimento: de 1985 a 1989, sua emissão de dióxido de carbono passa de 265 milhões de toneladas por ano para 299 milhões.

Pesquisas realizadas pela NASA mostram que a temperatura média do planeta já subiu 0,18ºC desde o início do século. Nos anos 80, fotos tiradas pelo satélite meteorológico Nimbus em um período de 15 anos registram a diminuição do perímetro de gelo em volta dos pólos. Supondo o efeito estufa em ação, os cientistas projetam um cenário de dilúvio: o aquecimento do ar aumenta a evaporação da água do mar, cria um maior volume de nuvens, faz crescer o nível de chuvas e altera o regime dos ventos. Haveria chuvas intensas em áreas hoje desérticas, como no norte da África e o nordeste do Brasil, e faltaria água em regiões férteis, como o meio-oeste dos EUA. O desgelo das calotas polares elevaria o nível do mar inundando ilhas e áreas costeiras. Holanda, Bangladesh, Miami, Rio de Janeiro e parte de Nova York, por exemplo, sumiriam do mapa. O aumento de temperatura global também provocaria a multiplicação de ervas daninhas e insetos, e as transferências das pragas de clima quente - como a mosca tsé-tsé, que vive no centro da África - para regiões de clima frio. A absorção de excesso de dióxido de carbono faria a vegetação crescer mais rapidamente e retirar mais nutrientes do solo. Segundo essas projeções, as florestas temperadas só sobreviveriam no Canadá.

O ozônio concentra-se nas camadas superiores da atmosfera a 15 Km da superfície e forma uma espécie de escudo com cerca de 30 Km de espessura, que protege o planeta dos raios ultravioleta do Sol. A redução da camada de ozônio aumenta a exposição aos raios ultravioleta do Sol e está associada ao crescimento de casos de câncer de pele e de doenças oculares, como a catarata. Para os cientistas, o buraco existente na Antártida atrasa a chegada da primavera na região e provoca quebras na cadeia alimentar da fauna local. Pode contribuir para aumentar a temperatura e acelerar o desgelo das calotas polares.

Efeito Estufa

Todos conhecemos a importância do clima, pois ele influi no funcionamento do organismo humano, na atividade agrícola, na navegação, nas atividades comerciais e na distribuição da vida animal e vegetal da Terra. O seu estudo está ajudando a humanidade a recuperar muitas áreas que até hoje tiveram pouco aproveitamento, com a ajuda das estações meteorológicas, utilizando aparelhos específicos como termômetros, barômetros, pluviômetros e anemômetros.



Sabemos que a interação entre os 20 km de atmosfera mais próximos da Terra e a camada superficial do planeta dá origem ao clima. Durante o dia, parte da energia solar é captada pela superfície terrestre e absorvida, outra parte é irradiada constantemente para a atmosfera (radiações infravermelhas) provocando um aquecimento. O Efeito Estufa, os gases atmosféricos, especialmente o gás carbônico, funcionam como uma capa protetora que impede a dispersão total desse calor para o espaço exterior, evitando o resfriamento da Terra durante a noite. A emissão de gases tóxicos é o maior fator de poluição atmosférica influenciando direto nas mudanças climáticas.

Esses gases se encontram na combustão do petróleo e seus derivados e nas grandes cidades encontramos cerca de, 40% da poluição devido a queima de gasolina e óleo diesel principalmente nos veículos automotíveis sendo responsáveis pela emissão de monóxido e dióxido de carbono, óxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo e outros.

As indústrias também contribuem emitindo enxofre, chumbo e outros metais pesados, além de resíduos sólidos que ficam em suspensão na atmosfera, a oxigenação vai ficando precária trazendo distúrbios genéricos em toda a população mundial, pois altera a química da natureza provocando doenças graves como abalo do sistema nervoso, alergias, câncer, distúrbios respiratórios e muito mais. A situação tende a piorar no inverno, quando ocorre o fenômeno conhecido como inversão térmica: uma camada de ar frio forma uma redoma na alta atmosfera, que vai aprisionando o ar mais quente, impedindo a dispersão dos poluentes. Então, forma-se o Efeito Estufa (aquecimento prematuro da camada atmosférica, destruindo a Camada de Ozônio, além de provocar chuvas ácidas, alterando os nutrientes da Terra, contaminando nossas águas, alterando nossa vegetação, enfim, todo o Planeta).

Concluindo, a poluição atmosférica vem abalando o Sistema Natural da Terra. Sem o oxigênio e a alteração do buraco de ozônio, fica difícil para o homem viver em condições climáticas mais favoráveis. Assim, a Natureza vem protestando em defesa própria. Basta observar as mudanças climáticas que temos atualmente no Mundo. As estações já não são como eram antes. As geadas batem seus recordes, assim como as tempestades, furacões e terremotos de grandes proporções, que vêm abalando a todos.

A Geografia Moderna

Nenhuma ciência é estática, a todo momento surge novas tecnologias,
 concepções de mundo e quebra de paradigmas. A Geografia como parte
 da ciência também entra neste ciclo de desenvolvimento científico.
 Por isso, ramos da Geografia já não a mais à pertence, bem como como
novas áreas do conhecimento foram incorporados a ela.


Abaixo um gráfico, que hoje representa a Geografia Moderna.
Perdemos a Geopolítica, a Geodésia e Topografia ao longo da história
 da humanidade. Mas, hoje a Geografia é algo consolidado por ter
 concetrado as suas forças no que lhe "restou" de seus ramos científicos.


LEI Nº 6.664, DE 26 JUN 1979 Disciplina a profissão de Geógrafo



O Presidente da República.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º- Geógrafo é a designação profissional privativa dos habilitados conforme
os dispositivos da presente Lei.
Art. 2º- O exercício da profissão de Geógrafo somente será permitido:(1)
I - aos Geógrafos e aos bacharéis em  Geografia e em Geografia e História,
formados pelas Faculdades de Filosofia, Filosofia Ciências e Letras, pelos Institutos de Geociências
das Universidades oficiais ou oficialmente reconhecidas;
II - (vetado);
III - aos portadores de diploma de Geógrafo, expedido por estabelecimentos
estrangeiros similares de ensino superior, após revalidação no Brasil.
Art. 3º- É da competência do Geógrafo o  exercício das seguintes atividades e
funções a cargo da União, dos Estados dos Territórios e dos Municípios, das entidades autárquicas
ou de economia mista e particulares:
I - reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisas de caráter físicogeográfico, biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas nos campos gerais e
especiais da Geografia, que se fizerem necessárias:
a) na delimitação e caracterização de regiões, sub-regiões geográficas naturais e
zonas geoeconômicas, para fins de planejamento e organização físico-espacial;
b) no equacionamento e solução, em escala nacional, regional ou local, de
problemas atinentes aos recursos naturais do País;
c) na interpretação das condições hidrológicas das bacias fluviais;
d) no zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e regional;
e) na pesquisa de mercado e intercâmbio comercial em escala regional e interregional;
f) na caracterização ecológica e etológica da paisagem geográfica e problemas
conexos;
g) na política de povoamento, migração  interna, imigração e colonização de
regiões novas ou de revalorização de regiões de velho povoamento;
h) no estudo físico-cultural dos setores geoeconômicos destinados ao
planejamento da produção;
i) na estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação;
j) no estudo e planejamento das bases  físicas e geoeconômicas dos núcleos
urbanos e rurais;
l) no aproveitamento, desenvolvimento e preservação  dos  recursos naturais;
m) no levantamento e mapeamento destinados à solução dos problemas
regionais;
n) na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e dos
Municípios.
II - A organização de congressos, comissões, seminários, simpósios e outros tipos
de reuniões, destinados ao estudo e à divulgação da Geografia.
                                                         
(1) Alterado pela Lei nº7.399/85 Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR -  Leis Decretos, Resoluções
Art. 4º- As atividades profissionais  do Geógrafo, sejam as de investigação
puramente científica, sejam as destinadas ao planejamento e implantação da política social,
econômica e administrativa de órgãos públicos ou às iniciativas de natureza privada, se exercem
através de:
I - órgãos e serviços permanentes de pesquisas e estudos, integrantes de entidades
científicas, culturais, econômicas ou administrativas;
II - prestação de serviços ajustados para a realização de determinado estudo ou
pesquisa, de interesse de instituições públicas ou particulares, inclusive perícia e arbitramentos;
III - prestação de serviços  de caráter permanente, sob a forma de consultoria ou
assessoria, junto a organizações públicas ou privadas.
Art. 5º- A fiscalização do exercício da profissão de Geógrafo será exercida pelo
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Art. 6º- O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia somente
concederá registro profissional mediante apresentação de diploma registrado no órgão próprio do
Ministério da Educação e Cultura.
Art. 7º- A todo profissional registrado de acordo com a presente Lei será entregue
uma carteira de identidade profissional, numerada, registrada e visada no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na forma da Lei.
Art. 8º- É vedado o exercício da atividade de Geógrafo aos que, 360 (trezentos e
sessenta) dias após a regulamentação desta Lei, não portarem o documento de habilitação na forma
prevista na presente Lei.
Art. 9º- A apresentação da carteira profissional de Geógrafo será obrigatoriamente
exigida para inscrição em concurso, assinatura em termos de posse ou de quaisquer documentos,
sempre que se tratar de prestação de serviços ou desempenho de função atribuída ao Geógrafo, nos
termos previstos nesta Lei.
Art. 10 - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias.
Art. 11 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 12 - Revogam-se as disposições em contrário.
JOÃO BAPTISTA DE FIGUEIREDO
Presidente da República
Murilo Macedo.

GEO Schaffer

GEO Schaffer

http://oglobo.globo.com/mundo/segundaguerra/


http://www.clicrbs.com.br/zerohora/swf/especial_segunda_guerra/index.html

FORMAÇÃO DOS CONTINENTES

EVENTOS




DE 25 A 29 DE SETEMBRO DE 2011
Local: Porto de Galinhas, Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife. Recife/ PE
Informações:
Acqua Consultoria
Rua Dr. Candido Espinheira, 560 - cj. 32. São Paulo/ SP
Fone / Fax: +55 11 3868 0726
info@worldwatercongress.com

OUTUBRO


DE 9 A 12 DE OUTUBRO DE 2011
Local: UFG. Goiânia/GO
Informações:



DE 12 A 15 DE OUTUBRO DE 2011
Local: UFPB, João Pessoa/PB
Informações:

NOVEMBRO


DE 7 A 11 DE NOVEMBRO DE 2011
Local: UFPA (Centro de Eventos Benedito Nunes). Belém/PA
Informações:
(091) 3201 8194 - Programa de Pós-graduação em Geografia da UFPA
(091) 3201 7439 - Assessoria de Comunicação do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFPA


DE 8 A 11 NOVEMBRO DE 2011
Local: PUC. Rio de Janeiro/RJ
Informações:

Escândalo dos grampos: Imprensa britânica vira alvo de investigação


O escândalo é o pior da imprensa britânica deste século. Ele se transformou numa crise política de maiores proporções que atingiu o primeiro-ministro David Cameron e a famosa polícia londrina, a Scotland Yard.

Até agora, as investigações levaram ao afastamento de dois chefes de polícia e à prisão de dez pessoas. Entre os detidos estão repórteres e executivos da empresa responsável pela publicação do jornal.

Estima-se que 4 mil pessoas tenham tido os telefones celulares interceptados por jornalistas e detetives. O objetivo dos acusados era obter informações exclusivas para a publicação de reportagens. Atores, políticos, jogadores de futebol e apresentadores de TV estão entre as vítimas que tiveram a privacidade invadida.

O News of the World era o jornal dominical mais vendido na Grã-Bretanha. Devido às denúncias, ele deixou de circular em 10 de julho, quando foi publicada a última edição. O tabloide existia há 168 anos e tinha uma tiragem de 2,8 milhões de exemplares.

As manchetes sensacionalistas envolvendo celebridades eram a marca registrada da publicação. A estratégia é cada vez mais comum entre os jornais impressos, para aumentar as vendas e competir com os meios eletrônicos.

Desde 2005 havia suspeitas de que funcionários do News of the World estariam usando meios ilegais para conseguir informações privilegiadas. Na época, o jornal publicou matéria sobre um ferimento no joelho do príncipe William que era desconhecido do público.

Em janeiro de 2007, a Justiça condenou o jornalista Clive Goodman e o detetive particular Glenn Mulcaire a, respectivamente, quatro e seis meses de prisão. Eles teriam feito escutas ilegais em celulares de empregados da família Real. A investigação, entretanto, concluiu que foi um fato isolado, não uma prática corriqueira no jornal.

Os grampos eram feitos de uma forma simples. Os telefones celulares na Grã-Bretanha eram vendidos com uma senha de quatro dígitos, como “1234” ou “0000”, para acesso à caixa postal. A senha deveria ser trocada pelos consumidores após a compra, mas poucos faziam isso. Repórteres ou detetives ligavam para o número da pessoa que, caso não respondesse, caía na caixa postal. Assim, era possível usar a senha padrão para acessar o conteúdo com as mensagens.
 

Império midiático

Uma segunda investigação foi aberta em janeiro deste ano pela Scotland Yard, motivada por novas denúncias. Em abril, a direção do News of the World admitiu a prática publicamente, após a prisão de dois repórteres.

O escândalo, porém, se tornou maior quando o jornal The Guardian revelou novos detalhes dos crimes. Em março de 2002, o desaparecimento de Milly Dowler, uma adolescente de 13 anos, comoveu o país. O corpo da jovem foi descoberto meses depois. Mas, enquanto estava desaparecida, teve a caixa postal do aparelho celular invadida, fazendo a polícia acreditar que ela ainda estava viva.

O jornal também teria feito escuta em telefones de familiares de soldados britânicos mortos no Afeganistão e de parentes de vítimas dos atentados ao metrô londrino em 2005. Outro alvo pode ter sido a família do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto por engano pela polícia no mesmo ano.

News of the Word pertencia ao magnata da mídia Rupert Murdoch, dono do conglomerado de comunicações News Corporation International, um dos maiores do mundo. O empresário australiano é proprietário de outros veículos importantes na Grã-Bretanha, como o The Sun, o The Times, o The Sunday Times e a rede de TV BSkyB.

Em julho, as denúncias levaram à demissão de dois executivos do grupo, Les Hinton e Rebekah Brooks. Considerada o braço-direito de Murdoch, Brooks foi editora-chefe do jornal no período em que ocorreram as escutas ilegais. Ela chegou a ser presa e liberada sob fiança.

O empresário pediu desculpas pelos erros do jornal em depoimento no Parlamento britânico. Na ocasião, ele foi questionado pelos crimes cometidos por seus funcionários no tabloide.

Até o primeiro-ministro David Cameron teve que dar explicações. Ele tinha contratado como porta-voz Andy Coulson, um dos editores do News of the World na época dos grampos. Coulson renunciou ao cargo no início do ano e vai responder a processos.

Nem mesmo a cúpula da Scotland Yard escapou. O diretor Paul Stephenson e o vice, John Yates, pediram demissão depois de serem envolvidos no caso. Há suspeita de que policiais eram subornados para passar informações sobre casos apurados pelo jornal e de que a primeira investigação tenha sido encerrada prematuramente.

Na esteira do escândalo, um dos maiores no meio jornalístico europeu, já se discutem medidas para evitar o abuso dos tabloides. Uma delas seria criar barreiras jurídicas para impedir a concentração de veículos nas mãos de um único proprietário, como acontece com Rupert Murdoch.

Outra diz respeito a instaurar uma agência reguladora para a imprensa escrita, como já existe para os meios eletrônicos (TV e rádios). De qualquer forma, a apuração de crimes cometidos por quem deveria denunciá-los deve mudar o panorama da tradicional imprensa britânica.

Acidentes geográficos Maiores rios, oceanos e desertos do planeta

Veja lista dos acidentes geográficos mais conhecidos do planeta: os maioresoceanos, os mares mais extensos, os maiores rios do mundo, os maiores desertos, as maiores altitudes, as maiores quedas d'água, os lagos mais extensos e as maiores ilhas da Terra.

Maiores acidentes geográficos
Os oceanos *
Área (km2)
Profundidade máx. (m)
Pacífico
179,7 milhões
11.524
Atlântico
106,1 milhões
9.220
Indico
74,9 milhões
9.000
 
Os três mares mais extensos
Área (km2)
Profundidade máx. (m)
Mar da Arábia
3,68 milhões
5.800
Mar da China Meridional
3,45 milhões
5.560
Mar do Caribe
2,75 milhões
7.680
 
Os três maiores rios
Localização **
Extensão (km)
Amazonas
Brasil
6.868
Nilo
Egito
6.671
Xi-Jiang
China
5.800
 
Os três maiores desertos
Localização
Extensão em km2
Saara
Norte da África
8,6 milhões
Gobi
Mongólia e noroeste da China
1,3 milhão
Kalahari
Sudoeste da África
930 mil
 
As maiores altitudes
Localização
Altura (m).
Everest
Nepal/China
8.848
K-2
Paquistão/China
8.611
Kanchenjunga
Nepal/índia
8.598
 
As três maiores quedas d’água
Localização
Altura(m)
Salto Angel
Venezuela
979
Tugela
África do Sul
914
Utigard
Noruega
800
 
Os três lagos mais extensos
Localização
Área (Km2) – Profundidade máx. (m)
Mar Cáspio
Oeste da Ásia
371 mil – 1.025
Superior
EUA/Canadá
84 mil – 406
Victoria
Uganda/Tanzânia/Quênia
68 mil– 73
 
As três maiores ilhas
Área (km2)
Groenlândia
2,18 milhões
Nova Guiné
785 mil
Bornéu
736 mil
 
* Alguns geógrafos consideram o oceano Glacial Ártico (com 14,09 milhões de km não como um oceano, mas como um mar formado pelo oceano Atlântico.A área do Atlãntico mencionada nesta tabela inclui o Ártico.
** Principal país que o rio atravessa.