Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Climatologia


Pressão Atmosférica

Pressão atmosférica é a força que o ar exerce sobre a superfície. Ela é medida em milímetros (mm), centímetros (cm) e milibares (mb) pelo barômetro.

A pressão atmosférica varia:
Com a altitude, de um lugar para o outro;
Com a temperatura, de um período para outro.
Quando descemos uma serra, notamos uma diferença nos ouvidos. É o aumento de pressão atmosférica, que ocorre à medida que diminui a altitude.

Baixa altitude = alta pressão
Alta altitude = baixa pressão

O aumento da temperatura, numa determinada localidade, provoca uma diminuição na pressão atmosférica.

Baixa temperatura = alta pressão
Alta temperatura = baixa pressão

Graças às diferenças de pressão atmosférica, formam-se centros de alta pressão (zona anticiclonal) e de baixa pressão (zona ciclonal).

O ar que se desloca da zona anticiclonal para a zona ciclonal é o vento.
Umidade e Precipitações Atmosféricas

As águas oceânicas e da superfície continental, graças à temperatura e aos ventos, evaporam-se e ganham altitude num movimento ascendente. Esse vapor d’água do ar constitui a umidade atmosférica, que pode ser absoluta ou relativa.

A umidade absoluta é a quantidade de vapor d’água existente numa porção de atmosfera num determinado momento. É medida em gramas pelo higrômetro.
Existe também o ponto de saturação, que é a quantidade de vapor d’água suportável por essa mesma porção de atmosfera.

A umidade relativa do ar é a relação percentual entre a umidade absoluta e o ponto de saturação. É obtida em percentagem (%) através de um aparelho chamado psicrômetro.

O ponto de saturação e umidade absoluta dependem da temperatura atmosférica e, por essa razão, geralmente são maiores nas regiões quentes e menores nas regiões frias.

Devido ao fato de nas altas altitudes reinarem baixas temperaturas, o vapor d’água se condensa, formando nuvens.
Os principais tipos de nuvens são:
cirros: são as mais altas, ralas, raras e brancas. Não provocam chuvas;
cúmulos: aparecem em altitudes superiores a 2 000 metros e lembram flocos de algodão;
estratos: aparecem no crepúsculo, entre 500 e 1 000 metros de altitude, em forma de filamentos paralelos;
nimbos: são as mais baixas e escuras. Provocam mais chuvas imediatas.

SERÁ QUE VAI CHOVER?

A água existente na atmosfera volta à superfície da Terra através das precipitações atmosféricas na forma de:
neve: precipitação de cristais de gelo em forma de flocos, comum nas zonas temperadas e frias, durante o inverno;
orvalho: precipitação de gotículas de água líquida que ocorre em noites limpas e frias, conhecidas como sereno;
granizo: precipitação de pedras de gelo em meio a chuvas fortes (chuvas de pedra);
chuva: precipitação de água líquida.
A geada não é uma precipitação, pois resulta de orvalho congelado já na superfície. Por essa razão é errado dizer que caiu geada em algum lugar. O correto é falar: geou ou teve geada em algum lugar.
A chuva é, no entanto, a precipitação atmosférica mais geral e importante. A quantidade de chuvas caídas numa região, durante um ano, é medida em milímetros (mm) pelo pluviômetro e constitui o índice pluviométrico.
A simples observação do índice pluviométrico de uma região não é suficiente para se determinar com exatidão a umidade do seu clima. É necessário conhecer o regime pluviométrico, isto é, a distribuição das chuvas durante o ano. Os principais regimes pluviométricos são:
equatorial: chuvas o ano inteiro;
tropical: chuvas no verão e estiagem no inverno;
monções: apresenta chuvas no verão e estiagem no inverno, como conseqüência dos ventos monções;
mediterrâneo: chuvas no inverno e estiagem no verão;
desértico: a estiagem predomina o ano inteiro, com secas acentuadas e chuvas bastante esporádicas e irregulares, resultando um baixo índice pluviométrico;
latitudes médias e altas: chuvas regulares e bem distribuídas durante o ano.

Resumindo
A atmosfera está dividida em várias camadas, sendo a troposfera a mais importante.
O aquecimento do ar atmosférico se dá pela irradiação do calor absorvido pela superfície.
A Terra está dividida em cinco zonas térmicas.
A temperatura varia de acordo com a latitude e com a altitude.
Em baixas latitudes, próximo ao equador, as temperaturas são elevadas; nas altas latitudes, isto é, nas regiões polares, as temperaturas são baixas.
Em altas altitudes, picos montanhosos permanecem eternamente cobertos de gelo.
A pressão atmosféricas varia de acordo com a temperatura e a altitude.
O vento é causado por diferenças de pressão entre duas regiões.
O anemômetro é usado para medir a velocidade do vento. O anemoscópio, ou biruta, indica a direção e o sentido do vento.
Os alísios são ventos constantes que convergem para o equador.
As brisas sopram do continente para o oceano (à noite) e do oceano para o continente (durante o dia).
As monções são ventos periódicos, típicos da Ásia Meridional.
Umidade relativa é a relação percentual entre a umidade absoluta e o ponto de saturação.
Chuva, granizo, neve e orvalho são precipitações atmosféricas.
Cirros, cúmulos, estratos e nimbos são tipos de nuvens.
Índice pluviométrico é a quantidade de chuvas caídas numa região.
Regime pluviométrico é a distribuição das chuvas durante o ano numa região.

Ventos

Ventos são deslocamentos de ar das zonas de alta pressão para as zonas de baixa pressão.

A diferença entre as pressões atmosféricas das zonas anticiclonal e ciclonal determina a velocidade do vento, que pode ser: fraco, moderado, forte, violento e furacão.

O furacão possui ação devastadora, pois destrói quase tudo por onde passa. Ocorre com freqüência na América Central e quase sempre atinge a América do Norte.

A velocidade do furacão é, em geral, superior a 90 quilômetros por hora.

A velocidade do vento é medida em metros por segundo, por um aparelho chamado anemômetro. A biruta, ou anemoscópio, é usada para indicar a direção e o sentido do vento.

Os ventos podem ser constantes, ou regulares, periódicos, variáveis, ou irregulares, e locais.

Principais tipos de ventos:

Constantes
alísio
contra-alísio
Periódicos
brisa
monção
variáveis ou irregulares
locais

Alísios e Contra-Alísios

Alísios são os ventos que sopram constantemente dos trópicos para o equador, em baixas altitudes.

Os alísios são ventos úmidos que provocam chuvas nas imediações do equador, onde ocorre o encontro desses ventos. Por essa razão, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais chuvosas.

Os contra-alísios sopram do equador para os trópicos, em altitudes elevadas.

Os contra-alísios são ventos secos e os responsáveis pelas calmarias tropicais secas que geralmente ocorrem ao longo dos trópicos.

Os maiores desertos da Terra se encontram juntos a essas zonas atravessadas pelos trópicos.

Monções

Monções são ventos que sopram, durante o verão, do Índico para a Ásia Meridional e, durante o inverno, da Ásia Meridional para o oceano Índico.
Monções Marítimas: sopram do Índico para o continente e provocam excessivas chuvas na Ásia Meridional, causando enchentes e inundações.
Monções continentais: sopram do continente para o oceano Índico e provocam estiagens ou secas prolongadas no sul da Ásia.
As Brisas

As Brisas são ventos periódicos que sopram , durante o dia, do mar para o continente e, durante a noite, do continente para o mar.

O jangadeiro vai para alto-mar pescar, durante a noite, ajudado pelas brisas continentais e volta, durante o dia, auxiliado pelas brisas marítimas.
Monções

Subsistência intensiva na Ásia

A importância das Monções está diretamente relacionada à sobrevivência do povo asiático ligado à cultura do arroz (rizicultura)

No sul e sudeste da Ásia, nas vastas planícies e vales fluviais de clima tropical, o arroz é o principal alimento há milênios. O ciclo produtivo da rizicultura acompanha o fenômeno das monções.

As massas de ar se deslocam dos centros de alta pressão para os de baixa pressão. O aquecimento diferencial da Terra durante as diferentes estações do ano provoca o deslocamento desses centros.

No inverno do hemisfério norte, os centros de alta pressão geram massas polares no continente asiático. Essas massas de ar secas (porque foram formadas sobre o continente) se deslocam para o sul, em direção aos centros de baixa pressão provocando estiagens ou secas prolongada. São as monções de inverno também conhecidas como Continentais.

No verão forma-se um centro de baixa pressão sobre o continente. As massas equatoriais e tropicais se deslocam para o norte, em direção a esse centro. Nesse deslocamento, passam pelo Oceano Índico e ganham umidade. por isso, provocam chuvas de verão torrenciais no sul e sudeste do continente causando enchentes e inundações. São as monções de verão também conhecidas como Marítimas.

O arroz é semeado durante a estação de chuvas (junho a outubro), pois as variedades de arroz comuns na Ásia meridional requerem água em abundância. A maior parte da produção origina-se de pequenos lotes de terras, nos quais se utiliza intensivamente a mão-de-obra.

Recordando:

Monções são ventos que sopram, durante o verão, do Índico para a Ásia Meridional e, durante o inverno, da Ásia Meridional para o oceano Índico.

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