2.4- Turismo Ecológico e o Turismo Religioso
O turismo ecológico
é um dos carros-chefes do estado. Neste quesito, destaque para o Parque do
Cocó, o Engenhoca e o iPark, ótimas opções de lazer na região Metropolitana de
Fortaleza. A aventura com a natureza continua nas principais serras cearenses:
a de Guaramiranga, cidade florida cercada de trilhas ecológicas, cachoeiras,
esportes de aventura e um pesqueiro, a de Ibiapaba, em que as cidades
turísticas são bem próximas uma das outras, com forte presença do ecoturismo,
com cachoeiras e trilhas, e também a da Meruoca. No Sertão a 168 quilômetros de
Fortaleza, a cidade de Quixadá chama atenção por seus monólitos (formações
rochosas gigantes). A principal delas, a Galinha Choca. O Ceará possui ainda
dois dos principais centros de turismo religioso do Brasil: Juazeiro do Norte,
na região do Cariri, com o seu Horto do Padre Cícero, e Canindé, que atrai
milhares de romeiros devotos de São Francisco ao longo do ano.
2.5- Região Serrana
Em contraste com o
sertão e o litoral cearense, marcado pelo sol forte e altas temperaturas, as
cidades serranas do Ceará encontramos um clima tipicamente frio e paisagem
verde em abundância, com a vegetação de Mata Atlântica. Um traço marcante em
cada uma dessas cidades é a presença de trilhas ecológicas, mirantes,
cachoeiras e ficam bem próximas de Fortaleza, como a Serra de Maranguape e da Aratanha, situadas a menos de uma hora. A
Bela Guaramiranga, no Maciço de Baturité,
também fica a pouco mais de 100 quilômetros da capital. A 300 quilômetros de Fortaleza
encontramos a Serra de Ibiapaba,
onde nos deparamos com cidades bem próximas como Ubajara, Tianguá, Viçosa do Ceará e São Benedito.
2.5.1- Serra de Maranguape
A Serra de
Maranguape é uma serra localizada no norte cearense, na Região Metropolitana de
Fortaleza nos municípios de Maranguape e Caucaia. Seu ponto culminante é o Pico
da Rajada, no município de Maranguape. É o divisor de águas das bacias
hidrográficas dos rios Ceará e Maranguapinho.
2.5.1.1- Complexo Turístico Ypióca
Complexo Turístico
Ypióca, localizado a 30 quilômetros de Fortaleza. O local, que antes era
conhecido apenas por Museu da Cachaça, mudou recentemente de nome para ampliar
seu conceito de lazer. Agora, além das atrações que compõem este espaço - como
o restaurante típico, mini fazenda, engenho, Bodega Zé Leite e passeios
(charrete da década de 30, jardineira, bicicleta e pedalinho)-, o visitante
também poderá curtir roteiros de caiaque, trilhas ecológicas e de mountain
bike, arvorismo e tirolesa com mais de 200 metros (a segunda maior do
Nordeste).
Museu da Cachaça
Museu da Cachaça já
encanta logo em sua entrada, em formato de um tonel de madeira. Para entrar no
clima, antes de iniciar a visita monitorada, o turista tem direito a um copo de
caldo de cana. Ao final do passeio, é a vez de degustar o destilado.
Inaugurado em 2000
em uma construção do final do século XIX, a proposta do lugar é simular um
casarão colonial, onde se pode aprender sobre o processo de fabricação
artesanal da iguaria. No espaço, há moendas e máquinas antigas, incluindo o
primeiro trator importado por empresa privada no Ceará, na década de 30, mapas,
documentos, fotos, filmes, garrafas, equipamentos agrícolas e tonéis de bálsamo
mostrando as diversas formas utilizadas para a fabricação da cachaça até os
dias de hoje.
iPark
Complexo Turístico
iPark, que associa lazer com mais de 30 atividades para todas as idades,
entretenimento, culinária, e regionalismo além de muita história com o famoso
Museu da Cachaça e o Big tonel. Como atrações temos ainda passeio no pedalinho
no lago, passeio de charrete e na jardineira, arco e flecha, paintball,
arvorismo, tirolesa, caiaque e o wakeboard (O wakeboard é um desporto aquático
praticado com uma prancha tipo snowboard, puxado por uma lancha.).
2.5.2- Serra da Aratanha
A Serra de Aratanha
é uma Área de Preservação Ambiental Estadual, criada através do decreto nº
24.954 em 05 de junho de 1998. Também conhecida como Serra de Pacatuba encontra-se
localizada nos município de Maranguape, Pacatuba, Guaiúba, a 30 km de Fortaleza,
sendo cortada por dois rios, o Pacatuba e Guaiúba, que se originam de diversas
nascentes no alto da Serra e vão desembocar no sistema Pacoti-Riachão-Gavião.
Abrange uma área total de 6.448,29 ha.
Possui uma flora
muito variada, cuja vegetação até 400 metros é do tipo da Caatinga arbórea.
Entre 400 e 600 metros a vegetação é do tipo mata seca. Acima de 600 metros a
vegetação é a mata úmida, caracterizando-se pelas árvores, arbustos e
trepadeiras próprias das regiões serranas.
A fauna é
constituída por uma grande variedade de roedores, pássaros, mamíferos,
serpentes e insetos. A altitude da serra
é de aproximadamente de 653,7 metros.
2.5.2.1- Trilhas Ecológicas
As trilhas da Serra
da Aratanha são bastante atraentes. Existem vários atrativos naturais: Estação Eco turística Parque das Andréas,
Trilha do Boaçu, Mirante, Pedra Preta, Lago do Boaçu, Gruta do Pimpim, Trilha
do CETREF, Cachoeira do Paraíso.
2.5.2.1.1- Estação Eco turística Parque das Andréas
A Estação Eco
turística Parque das Andréas, com uma área de 42.687,30 m², é um patrimônio
ecológico que preserva um dos ecossistemas mais belos da Região Metropolitana
de Fortaleza. Formada por um extraordinário conjunto de cascatas e piscinas
naturais, cujas fontes se situam no cume da Serra da Aratanha, um destes
paraísos colocado ao alcance do homem pelos caprichos da natureza.
Situada dentro da
Sede Urbana na Rua Carlos Costa do Carmo, bem atrás da Igreja Matriz, é
considerada pela população local como o melhor equipamento de turismo e lazer
do município.
Dispõe em sua
infraestrutura física com os seguintes espaços:
» Um auditório com
capacidade para 50 pessoas sentadas;
» Uma sala de
estudo e pesquisa;
» Estacionamento
interno com capacidade para 300 carros;
» Quatro banheiros
públicos, sendo dois femininos e dois masculinos;
» Uma praça de
alimentação com 11 barracas que comercializam comidas típicas e bebidas, além
de salgados e sucos para lanche;
2.5.2.1.2- Mirante
Este atrativo está
localizado a aproximadamente a 1.400 metros do início da trilha do Boaçu.
Oferece uma visão ímpar da cidade e de grande parte da região metropolitana de
Fortaleza, onde se pode observar o Complexo de Abastecimento de Água de
Fortaleza (Açude Pacoti-Gavião).
2.5.2.1.3- Pedra Preta
Está localizada a
1.500 m do início da trilha do Boaçu. Trata-se de uma rocha de aproximadamente 6
metros de altura por 40 metros de largura, porém não é utilizado para prática de rapel devido possuir fendas
de onde surgem algumas bromélias e manchas escuras de lodo.
2.5.2.1.4- Lago do Boaçu
O Lago do Boaçu é
uma das nascentes do Rio Coco, localizado dentro de uma propriedade privada,
seu acesso se faz através da Trilha do Boaçu.
Considerado forte
atrativo natural turístico devido à configuração rochosa em suas margens,
contornada por uma vegetação de porte e outras composições agregadas ao
conjunto rochoso como orquídeas, bromélias e palmeiras silvestres. Bastante
apreciado pelos visitantes, possibilitando a prática de banho e lazer.
2.5.2.1.5- Gruta do Pimpim
A Gruta do Pimpim
situa-se aproximadamente a 2,5 Km do CETREF, Centro de Treinamento da
Arquidiocese de Fortaleza, com características, do ponto de vista geomorfológico
e geológico, resultantes da dissolução lenta dos calcários por ação da água da
chuva, cujo escoamento se dá fundamentalmente por infiltração. Este atrativo
mistura-se à vegetação em um conjunto de formas e cores, uma verdadeira
obra-prima da natureza. Em suas proximidades observa-se a presença das
bromélias, que também acompanham toda a trilha que leva à gruta.
Sua entrada
trata-se de uma cavidade em forma de “U” invertido, permitindo a passagem de
apenas uma pessoa de cada vez. Apresenta aberturas que permitem a entrada da
luz do dia, não exigindo o uso de lanterna para ser visitada.
Onde, atualmente
sofre processo de degradação devido à presença de visitantes que deixam
vestígios em forma de saco plásticos, copos descartáveis, vasilhames, dentre
outros. Estas ações se refletem no processo de degradação da paisagem natural.
2.5.2.1.6- Pico do Bicudo
Este atrativo está
Localizado aproximadamente 700 m da Gruta do Pimpim.
2.5.2.1.7- Cachoeira do Paraíso
Situada dentro de
uma propriedade privada, Centro de Treinamento Frederico Ponte, da Arquidiocese
de Fortaleza, erguido na década de 60. Em suas proximidades forma um pequeno
lago de águas claras e refrescantes.
2.5.2.1.8- Pico de Letreiro
Ponto culminante da
Serra da Aratanha com 775 m de altura, atingido por trilhas de média
dificuldade, de onde se tem uma vista panorâmica de Fortaleza e arredores.
2.5.2.1.9- Pedreira
Localizada ao sopé
da Serra da Aratanha, atrativo propício para a prática de rapel, medindo
aproximadamente 70m de altura, até chegar a ela, é necessário uma caminhada de
1.000 m.
2.5.2.1.10- Açude do Piripau
Este atrativo está
situado no bairro de São José na entrada da cidade com acesso que possibilita a
passagem de veículos motorizados, e ao sopé da Serra de Aratanha, na Avenida
Othon de Oliveira. Proporciona uma privilegiada paisagem, quem caminha sempre
no começo da manhã e no fim de tarde, tem uma visão privilegiada, é impossível
não observar da beleza na entrada da cidade.
2.5.3- Guaramiranga
A cidade de
Guaramiranga, localizada no estado de Ceará (CE), foi fundada no ano de 1990. A
localidade está em uma altitude de 900 m em relação ao nível do mar, e possui
uma população estimada em 5.705 habitantes. A área total de Guaramiranga é de
107,6 km², e sua densidade demográfica é de 53,02 hab/km² (habitantes por km²).
A “Suíça Cearense”.
Esta é a denominação carinhosa de Guaramiranga. Seu nome vem do tupi e
significa "pássaro vermelho".
Localizado a 110 km de Fortaleza e
inserido na área de proteção ambiental do Maciço de Baturité, este oásis
serrano em meio ao sertão é o local ideal para conhecer o Nordeste além do
litoral. Sua temperatura média varia
entre 18º e 25º graus, chegando aos 12º em julho.
Embora os
habitantes fixos sejam pouco mais de quatro mil, Guaramiranga não deixa a
desejar quando o assunto é cultura. Inundadas com a arquitetura colonial,
igrejas como a Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora de Lourdes despontam.
Na Praça do Teatro Rachel de Queiroz, a feira está cheia de doces e conservas
feitos artesanalmente com ingredientes típicos do local. Depois de comprar
alguns potes, o almoço ou jantar pode ficar por conta do restaurante Alemão
Hofbrauhaus.
Seja através da
gastronomia, da religião, da música ou da história, a cidade envolve os
visitantes durante todo o ano com festas, feiras e manifestações culturais,
demonstrando a diversidade do Ceará. No Carnaval, enquanto o litoral faz a
folia, o município recebe o 2.5.3.1- Festival
de Jazz and Blues. Em julho vem a Feira
de Negócios Turísticos do Maciço, em setembro o Festival Nordestino de Teatro Amador e o Festival de Gastronomia em
outubro.
Quando se fala de
belezas naturais, Guaramiranga também salta aos olhos. Sendo um dos pontos
remanescentes de Mata Atlântica no Nordeste, apresenta vegetação típica somada
às flores nativas, que são um espetáculo à parte. Tradicional pelo cultivo de rosas, o município é o maior exportador
nacional de flores, ganhando o nome de “cidade das flores”.
Podemos visitar
pontos estratégicos como o Mirante do
Pico Alto, o segundo maior em altitude do Ceará e terceiro de todo o Nordeste,
ou a Linha da Serra. Em locais como esse é possível contemplar o rio Pacoti, a
serra de Baturité e sua transição com o sertão em cenários de tirar o folego.
Os mais conhecedores da área indicam visitas ao pôr do sol.
Também não devemos
deixar de conhecer as trilhas que se espalham pelo Maciço de Baturité e guardam
rastros da vida animal abundante. No fim, um banho em Cipó, Poço da Veada ou
Talita, algumas das cachoeiras que se escondem por ali. A cidade também possui
um pesqueiro e o Parque das Trilhas, ideal para quem deseja se aventurar em
ecoturismo.
2.5.4- Serra de Ibiapaba
A chapada da
Ibiapaba, a noroeste do estado, encanta pelo clima agradável, histórias e
paisagens naturais. A cidade de Viçosa do Ceará, a 348 km de Fortaleza, pode
ser a porta de entrada para um roteiro surpreendente na região, que inclui as
trilhas e grutas do Parque Nacional de Ubajara.
2.5.4.1- Viçosa do Ceará
Foi o primeiro
município criado na Serra da Ibiapaba, em 1882, e um dos mais antigos do Ceará.
Com uma temperatura média de 22°, a cidade é simples e acolhedora. A
arquitetura e cultura de Viçosa unem elementos da colonização francesa e
portuguesa e da forte presença indígena. No século XVII, o local recebeu um
aldeamento indígena de padres jesuítas e foi moradia do Padre Antônio Vieira
por seis anos.
2.5.4.1.1- Casarão de sabores
A visita à Casa dos
Licores, no Centro de Viçosa do Ceará, é memorável. Na bodega de Alfredo
Miranda, de 96 anos, são vendidos licores e cachaças artesanais. Mas se engana
quem pensa que o lugar merece apenas uma passagem rápida. Os visitantes são
convidados a entrar no casarão de um quarteirão, degustar 72 sabores de licor e
ter a sorte de ainda ouvir os causos e sons do pífano de mais de 80 anos do Seu
Alfredo.
Do fogão à lenha e
do forno de barro de Dona Terezinha, casada há 60 anos com Seu Alfredo, também
saem doces, geleias e irresistíveis sequilhos, bulins (biscoitos de nata) e
petinhas (biscoitos salgados de goma).
As geleias também acompanham a variedade dos licores.
Ao todo, são 46 sabores e entre as favoritas estão as de pétalas de rosa e a de
cachaça mineira. Os doces preferidos da clientela são de jaca e buruti.
2.5.4.1.2- Patrimônio histórico
Para conhecer e se
apaixonar pela cidade, o passeio pode começar na Igreja Nossa Senhora da Assunção. A igreja é a primeira do Estado
do Ceará, foi fundada em 1700 e construída por índios e jesuítas. Em 2002, a
igreja foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan) e exibe as características originais. No interior do templo de estilo
barroco, há detalhes do teto ao chão, como os painéis pintados no período
colonial no forro em madeira na capela-mor e os degraus de madeira e piso com
antigas tijoleiras.
Vale andar pelas
ruas, conversar com os moradores, sentar em bancos de praças e parar para
admirar a história de um pequeno lugar que tem parte da história do Brasil. No Centro Histórico da cidade, estão os
casarões tombados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional (Iphan)
como o Sobrado da Marcela, construído em 1890 com recursos enviados por Dom
Pedro II, e o Casarão dos Pinhos, com 186 portas e janelas, do tempo em que a
cidade ainda era a Vila Viçosa Real da América. Uma das praças é batizada
com o nome de um ilustre filho do lugar, Clóvis Beviláqua. A casa onde o
jurista morou hoje é um memorial.
Não há quem resista a não ir e não levar um
utensílio doméstico ou uma peça de decoração do Sítio Tope, a 3 km da sede de
Viçosa do Ceará. A arte de moldar o barro e passar para as outras gerações deu
a Dona Francisca, artesã há mais de 50 anos, o título de mestre da cultura
popular, concedido pelo governo estadual.
No fim de uma
escadaria de 334 degraus, o visitante encontra a Igreja do Céu, ponto mais alto
da cidade com 990 m de altitude. No caminho a via sacra esculpida pelo artista
plástico cearense João Frutuoso rende ótimos registros fotográficos.
2.5.4.2- Ubajara
A 212 km de
Fortaleza, é um lugar imperdível para ecoturismo. O Parque Nacional de Ubajara, a 3 km do centro da cidade, com 563
hectares, abriga grutas, trilhas, cachoeiras e o famoso bondinho que transporta
os visitantes a belezas subterrâneas. Onze cavernas estão catalogadas. A Gruta
de Ubajara é a única aberta ao público e revela galerias e salas com formações
de estalactites e estalagmites, como a Pedra do Sino, a Sala das Rosas e a Sala
das Sete Maravilhas.
“A maioria dos nomes das pedras e salas tem
relação com o desenho das formações rochosas”. Atualmente, o Parque Nacional de Ubajara conta
com 15 guias credenciados que acompanham os passeios. Para chegar até a gruta,
o caminho pode ser feito por trilhas, teleférico e até de bicicleta, se o
turista tiver experiência. O roteiro a pé 7 km pelas trilhas até a gruta. Com a
duração de três horas e meia, o visitante passa pelo mirante da Gameleira, onde
há uma das vistas panorâmicas mais lindas de Ubajara, e segue para um banho
relaxante na cachoeira do Cafundó com quedas d'água com mais de 70 m de altura.
A volta pode ser feita de teleférico.
O Parque Nacional de Ubajara é aberto de terça-feira a
domingo, das 8 h às 17 h. O teleférico começa a funcionar a partir das 9 h.
Para chegar de Fortaleza, o visitante deve seguir pela BR-222 até a cidade de
Tianguá e depois percorre 17 km pela CE-075. De Ubajara até o Parque, dá para
ir a pé numa caminhada de 30 minutos.
2.5.4.3- Bica do Ipu
No pé da Serra da
Ibiapaba, a 294 km de Fortaleza, está a Bica do Ipu, eternizada pelo escritor
José de Alencar. No romance Iracema, o autor cearense conta que a “índia dos
lábios de mel” saía todos os dias de Fortaleza para se banhar nas águas da
bica.
Em tupi, Ipu significa água que cai do alto. A queda
d'água de 180 metros de altura é um dos locais mais privilegiados para a
prática de rapel.
Quem chega a Ipu, não pode deixar de conhecer a Igreja Nossa Senhora do Desterro. A Igrejinha do Quadro, como é
conhecida, foi construída em 1765. Outro monumento conservado é a Estação
Ferroviária de 1894 que fazia parte do conjunto arquitetônico da Estrada de
Ferro do município de Sobral. O local foi restaurado e, atualmente, é a sede da
Secretaria de Cultura de Ipu, aberta à visitação.
2.5.4.4- Tianguá
Tianguá tem boa
infraestrutura para receber visitantes. A 335 km de Fortaleza, é a melhor opção
de hospedagem da região e está a uma distância pequena de Viçosa do Ceará e
Ubajara. Além de receber bem quem passa, Tianguá também conta com atrativos
para quem quer ficar.
O município é rico em cachoeiras, trilhas e
mirantes. No Parque Ecológico da Floresta, boas opções são a Bica do Pinga, a 5
km da sede do município, e a Cachoeira de Sete Quedas, a 3 km da sede, um
encontro de cachoeiras devido à formação em degraus. Em Tianguá, há ainda uma pista de decolagem de voo livre com uma altura
de 600 metros no Sítio do Bosco, a 8 km do Centro da cidade. O local é
aberto durante todo o dia, conta com uma piscina natural e restaurante, além de
área para camping e chalés.
Por ser uma cidade
polo, Tianguá também reúne produtos artesanais vindo de toda a região. Entre as
iguarias mais procuradas, estão rapadura, batidas e doces de frutas.
Artesanatos de renda e palha também são muitos vendidos como lembranças da
Serra da Ibiapaba e do Ceará. O Centro de Artesanato do Terminal Rodoviário
Governador Virgílio Távora fica no km 310 da BR-222, e no Sítio Córrego, no km
309 do BR-222, próximo ao posto Ibiapaba.
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