Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Produção energética brasileira: desafios

O Brasil, como país emergente, possui significativa demanda energética em crescimento. Por esse motivo, deve-se definir a fonte de energia, com os menores impactos ambientais e sociais sem impedir a expansão. Essa conjuntura gera conflitos entre ambientalistas, governo, população e empresas.
O debate entre os diversos tecidos sociais abrange o uso de hidrelétricas. Essa é uma fonte renovável e limpa, bastante disponível no Brasil – por isso defendida por governo e empresas-, porém que recebe críticas de ambientalistas e comunidades tradicionais: para a instalação de hidrelétricas são necessários a destruição de fauna e flora locais e o deslocamento da população residente na área de instalação. Assim, os novos projetos de usinas no norte do país, como Belo Monte, apesar do aumento da demanda energética no Brasil, causam discórdia.
Embora essa fonte possua aspectos negativos, ela é viável para a nação. E a nuclear também pode ser mais bem explorada. Os demais países não detêm potencial hidráulico nem equilíbrio entre fontes renováveis e não renováveis equivalentes aos do Brasil, fazendo-os dependentes de petróleo, carvão mineral e gás natural. Contudo, a falta de acordo entre opositores e defensores de hidrelétricas tem feito sua participação recuar, sendo substituída por termelétricas, poluentes – a queima de matéria orgânica libera gases estufa. Outras fontes renováveis, como a eólica e a solar, ainda são caras e seu uso exclusivo não atende à demanda brasileira.
Quanto à nuclear, gera energia limpa a partir do urânio, recurso abundante no Brasil. Ainda assim, enfrenta resistência em decorrência do temor de vazamento radioativo, capaz de ocasionar mutações genéticas, doenças e mortes. As usinas nucleares dispõem para seu funcionamento, de fluidos circulantes responsáveis por resfriar o sistema. Caso não haja monitoramento dessa ação e de possíveis vazamentos radioativos, os problemas são possíveis. Por outro lado, ao fazê-lo, essa é uma fonte segura, como atestaram cientistas norte-americanos este ano quando apoiaram a construção de novas usinas nucleares nos Estados Unidos.

Portanto, é possível conciliar crescimento econômico e questões socioambientais. Para tanto, é preciso investir em hidrelétricas e energia nuclear, as mais viáveis, e garantir assistência àqueles que serão deslocados, com moradias dignas em áreas compatíveis com seu modo de vida.

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