No Brasil, a La Niña é percebida principalmente por causar: passagens rápidas de frentes frias sobre a região Sul, diminuição da temperatura na região Sudeste, chegada de frentes frias ao nordeste durante o inverno, aumento nos índices pluviométricos no leste e norte da Amazônia, entre outras interferências climáticas menos representativas.
A La Niña acontece em intervalos que oscilam entre 2 e 7 anos, com uma duração de aproximadamente um ano. A ocorrência do fenômeno em questão foi registrada nos anos 1950/1951, 1954/1955/1956, 1964/1965, 1970/1971, 1973/1974/1975/1976, 1983/1984, 1984/1985, 1988/1989, 1995/1996 e 1998/1999.
No ano de 1998, foi identificada pelos cientistas uma queda de 1,9°C na temperatura das águas superficiais do oceano Pacífico, decretando o final do fenômeno El Niño e ativamento da La Niña.
O último fenômeno La Nina (1999) provocou nos Estados Unidos um inverno extremante rigoroso, com temperaturas há muito não registradas. Tempestades de neve, avalanches foram algumas das consequências da La Niña na Europa, além de precipitação de neve em regiões que quase não ocorrem, como em Paris (França).
Recentemente, diversos estudos ligados a esse fenômeno climático constataram que não há uniformidade nas consequências provocadas pela La Niña, isto é, não se sabe se o regime das chuvas vai aumentar ou diminuir, por exemplo.
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