Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

FMI adverte para riscos financeiros e superaquecimento no Brasil


O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou a advertir em relatório publicado nesta quarta-feira, que há sinais de superaquecimento na economia brasileira e pediu que o governo continue a adotar medidas para enfrentar pressões como a ameaça de inflação e o excesso de crédito.
Fundo Monetário Internacional (AP)
Fundo pede combate à inflação e aos excessos de crédito
O relatório observa que o forte crescimento do PIB brasileiro em 2010, aliado a uma pressão de demanda e nível baixo de desemprego, levaram ao aumento da inflação, que em maio atingiu o teto da banda de flutuação da meta (4,5%), entre 2,5% e 6,5%.
O relatório prevê que o PIB cresça 4,1% neste ano e que a inflação chegue ao final do ano em 6,6%, ligeiramente acima do limite superior da banda.
O FMI avalia que os indicadores financeiros do Brasil são favoráveis, mas pede “uma maior atenção aos riscos financeiros devido ao ritmo de expansão do crédito e à continuada dependência das captações externas”.
Desde 2010 o órgão vem citando preocupações com o que considera sinais de superaquecimento da economia brasileira.
Crédito
A entidade observa que a proporção do crédito no Brasil saltou de 20% do PIB em 2004 para 46% e comenta que o crédito bancário ao setor privado continua em rápida ascensão, com um aumento de 20% em abril de 2011.
O relatório aponta que as medidas já adotadas pelas autoridades brasileiras podem ter ajudado a conter o crédito em alguns setores, mas diz que alguns diretores do Fundo avaliam que elas precisam ser mais amplas para que consigam um efeito maior.
O organismo também recomenda que o governo brasileiro "continue a aplicar medidas de ajuste da política macroeconômica como parte da resposta ao grande fluxo de entrada de capitais", considerando que "o Brasil continua a ser um dos destinos prediletos dos investidores internacionais, um reflexo de suas perspectivas econômicas e rendimentos elevados".
O FMI finaliza seu relatório sugerindo reformas fiscais e medidas para melhorar o ambiente de negócios e aumentar a competitividade, o que "reduziria as taxas de juros, que são estruturalmente elevadas, e favoreceria as perspectivas de crescimento no longo prazo".

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