O ano de 2011 foi
marcado por manifestações que se espalharam no mundo árabe e influenciaram
outros protestos na Europa, Estados Unidos e América Latina. A chamada “primavera
árabe” derrubou quatro regimes autoritários, na Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen,
fato inédito na região.
Na Europa,
ocorreram passeatas na Espanha, com o movimento dos “Indignados”, e protestos
violentos em Londres e outras cidades inglesas. O Chile também teve seus dias
de fúria, com o movimento estudantil pedindo reformas no sistema de educação.
Nos Estados Unidos, o “Ocupe Wall Street”, de Nova York, repercutiu por outras
cidades americanas e algumas das principais capitais do mundo.
O ano de 2011 foi
também aquele em que a população mundial atingiu a marca de 7 bilhões de
habitantes, impondo desafios para viver nas cidades, que concentram 70% da
população mundial. Na esfera econômica, a zona do euro foi ameaçada pela crise
dos débitos fiscais, que destituiu líderes mundiais e também levou os Estados
Unidos a terem sua nota da dívida rebaixada.
No ano em que foram
lembrados os 10 anos dos ataques do 11 de Setembro, Osama Bin Laden foi morto
em uma operação militar nos arredores de Islamabad, capital paquistanesa. Na
Ásia, 20 mil pessoas morreram no Japão após um terremoto de 8.9 de magnitude
que provocou um tsunami e vazamento na usina nuclear de Fukushima. No
continente africano, a ONU anunciou crise de fome no Chifre da África, onde,
somente na Somália, metade da população passa fome e 15 crianças morrem por
hora.
Já o Brasil termina
o ano com prestígio no plano internacional – deve ultrapassar o Reino Unido
como a sexta maior potência econômica do mundo, atrás dos Estados Unidos,
China, Japão, Alemanha e França.
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