Escolher a melhor maneira de
aquecer a água para uma ducha relaxante exige critério, pois as regiões
brasileiras têm climas peculiares e as necessidades de aquecimento diferem
entre elas. Um aquecedor eficiente no Sul do país, por exemplo, provavelmente
será superdimensionado para uma moradia no Nordeste. E, mesmo com tais
variações, atualmente os sistemas de aquecimento instantâneo (chuveiro elétrico
e aquecedor a gás, de passagem) são os mais utilizados no país.
Esse último, por motivo de
segurança, deve ficar em local ventilado (geralmente na área de serviço). Isso
gera algum desperdício, porque o registro permanece aberto entre um e dois
minutos até que a água quente chegue ao banheiro. O chuveiro elétrico, por sua
vez, aquece imediatamente o banho. No entanto, gasta a energia gerada de
recursos hídricos – basta lembrar que a maior parte da eletricidade produzida
no Brasil vem de usinas hidrelétricas. O que funciona melhor para o meio
ambiente?
Até agora não existe uma
resposta fácil, mas sim grandes discussões sobre o tema. Polêmicas à parte, é
importante considerar que cada equipamento permite uma vazão (quantidade de
água que passa pelo aparelho e sai pela ducha) diferente e que a decisão sobre
esse consumo cabe ao usuário – que pode abreviar os banhos, coletar e usar a
água que sai ainda fria da ducha ou adotar redutores de vazão ou modelos de
chuveiro que potencializam a força do jato, simulando maior pressão.
Uma
comparação adequada entre esses dois sistemas leva em conta as diferenças não
somente de consumo como também os gastos com equipamento, instalação elétrica e
hidráulica, desfazendo a impressão de que a opção pelo gás é muito mais cara
(ao menos quando se trata dos preços mínimos). Confira na tabela abaixo as
simulações para uma casa com dois banheiros e quatro moradores que tomam banhos
de 15 minutos na potência máxima.
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