Os aviões não decolaram, mas o assunto deve aterrissar nas provas de vestibular de todo o País. O vulcão chileno Puyehue, que provocou o cancelamento de voos em diversos países da América do Sul, na Austrália e na Nova Zelândia, pode inspirar perguntas sobre a estrutura geológica da Terra.
Os detalhes da erupção do Puyehue não devem ser cobrados, mas servirão como pano de fundo para questões sobre a movimentação das placas tectônicas. "As provas podem perguntar o motivo de ter atividade vulcânica em certas áreas e em outras não, ou mesmo sobre tremores de terra". O motivo, é a interação das placas tectônicas, que recobrem o planeta. Quando ocorre alguma instabilidade, o magma rompe a superfície e traz prejuízos para os países.
"É importante conhecer as áreas com mais ocorrência de vulcões, como o Círculo do Fogo no Pacífico, que engloba o Japão, vai até os Estados Unidos e desce pela Cordilheira dos Andes". Perguntas sobre a relação do Brasil com eventos geológicos semelhantes também têm grande chance de aparecer. Saber a razão pela qual o Brasil não possui vulcões nem abalos sísmicos, salvo raras exceções, é fundamental. "O Brasil não tem porque estamos longe das bordas da placa tectônica Sul Americana, o que nos protege também dos terremotos constantes".
Os vulcões têm estágios. É por isso que, aparentemente sem motivo, um vulcão antes adormecido pode entrar em erupção. "Tudo depende da movimentação da crosta terrestre, que tem sempre o magma abaixo fazendo pressão. Não tem como prever quando isso vai acontecer"
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