Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Conflitos nos países árabes


Manifestantes lotaram a praça Tahrir, na capital do Egito, para protestar contra Hosni Mubarak. Foto: Getty Images
                               Manifestantes lotaram a praça Tahrir, na capital do Egito, para protestar contra Hosni Mubarak
Foto: Getty Images
O efeito dominó que o vendedor de frutas Mohamed Bouazizi causou no Oriente Médio quando ateou fogo a si mesmo na Tunísia, em dezembro de 2010, ainda reverbera no mundo. A revolta que esse fato causou no país atingiu as populações vizinhas e impulsionou uma crise na região. De acordo com o Márcio dos Anjos, professor de história da unidade Lafaiete do pré-vestibular SEB COC de Ribeirão Preto (SP), essa e outras questões sobre o Oriente Médio devem aparecer nos próximos vestibulares. Por isso, os estudantes precisam estar atentos aos desdobramentos dos conflitos.
Mohamed Bouazizi havia perdido sua permissão de trabalho, que foi confiscada pela polícia no mercado local da cidade de Sidi Bouzid. Isso o levou a um ato de desespero. A autoflagelação resultou em revoltas no país, uma luta contra o desemprego e o governo ditatorial de Zine El Abidine Ben Ali, então no poder desde 1987. A crise na Tunísia alertou as populações vizinhas que também sofrem com políticas pouco inclusivas. A revolta chegou em diferentes graus nas nações do Oriente Médio, especialmente no norte da África, e já resultou na queda do tunisiano Ben Ali e de Hosni Mubarak, no Egito.
A Líbia enfrenta uma guerra civil desde fevereiro devido a protestos contra o governo do coronel Muamar Kadhafi, na Síria manifestantes pedem o fim do regime de Bashar al-Assad, e no Iêmen o ditador Ali Abdullah Saleh estuda deixar o governo por causa de pressões sociais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário