Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Chapada Diamantina



Paisagens da Chapada Diamantina
A Chapada Diamantina, localizada no Estado da Bahia, é formada por um conjunto de cidades que se desenvolveram a partir do século XVII, devido à exploração de diamantes, com o ciclo do minério, sendo elas: Lençóis, Andaraí, Rio de Contas e Mucugê, além do distrito serrano de Xique-Xique do Igatu, também conhecido como Cidade de Pedra.
Na época da colonização, essas cidades ficaram muito ricas e conhecidas, mas à medida que foram sendo cobrados impostos pela exploração das riquezas do Brasil, por outros países, as mesmas deixaram de ser atrativas aos olhos dos estrangeiros, mantendo a exploração por garimpeiros do Brasil. Há várias décadas, a movimentação da região foi valorizada, voltada para atrações do ecoturismo.
A área da Chapada é de 81.000km2, estando localizada no coração da Bahia, sendo composta por grandes belezas como morros, vales, serras e planícies.
Seus pontos mais altos são o Pico das Almas, tendo 1.958 metros, e o Pico do Barbado, numa altitude de 2.033 metros.
É uma região que contém água em abundância, devido aos rios da Bacia do Paraguaçu, do Jacuípe e Rio de Contas. Por esse motivo, os encantos ali presentes maravilham a todos os visitantes, com várias cachoeiras e uma vegetação do tipo caatinga semiárida, exuberante, que compõe a paisagem com diversas espécies de bromélias, sempre-vivas e orquídeas. Várias grutas podem ser admiradas pelos turistas, além de águas límpidas e cristalinas, e um pôr-do-sol encantador.
O acesso à Chapada pode ser feito por avião, carro e ônibus interestadual ou de turismo, as rodovias de acesso (BR-324; BR-116; BR-242) encontram-se em ótimas condições de tráfego.
A Cachoeira da Fumaça é uma queda d’água de 380 metros, em queda livre, que deságua no Poço Encantado. É um dos pontos mais encantadores e visitados da região.
Em Itagu, encontra-se localizada as ruínas de uma cidade fantasma que servia de estada para os garimpeiros que por ali trabalhavam, sendo um ponto turístico de grande interesse dos visitantes do local.
Mucugê é uma cidade constituída por casarões coloniais, onde se pratica o ecoturismo, devido aos lindos cânions, montanhas e cachoeiras.
Lençóis, tombada como Patrimônio Histórico Nacional, foi a terra do coronelismo, em razão do grande número de jagunços que se encontravam por ali, como Horácio de Matos, que dominou a região por muitos anos. Tem uma estrutura desenvolvida para acolher turistas de todo o mundo, com aeroporto, bares e restaurantes, hotéis, agências de turismo, etc.
Somente em 1985 que foi criado o Parque Nacional da Chapara Diamantina, através de decreto federal, tendo sido demarcado como uma área de 1.520 km2. Hoje em dia é visto como uma área de descanso que preserva sua paisagem natural e promove atrações turísticas ligadas às belezas da natureza.
Nas pequenas cidades e lugarejos existem uma enorme rede de pousadas, hotéis e áreas de camping, podendo agradar a todos os tipos de turistas que visitam a região, tendo seus preços variados desde o mais simples e barato até os mais luxuosos e caros.
Em todas as cidades os atrativos variam de pontos turísticos naturais ou históricos, com vários museus, casa de cultura, igrejas, mercados culturais, apresentações da cultura popular, festas populares, feiras artesanais, podendo-se adquirir lembranças do local.
culinária é à base de comidas tipicamente baianas, como vatapá, caruru, acarajé, carnes do sertão, além de pratos preparados com frutos do mar. Alguns pratos são históricos, da época em que o garimpo era a maior movimentação da região. Dentre eles destacamos o arroz de garimpeiro, fritada de mamão verde, pirão de parida e o godó de banana.

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