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Geografia da Amizade
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Quem sou eu
- Vânia Schaffer
- Salvador, Bahia, Brazil
- Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
VULCÕES
Os vulcões estão associados à atividade tectônica. A maioria deles ocorre nas margens de enormes placas que formam a litosfera, a camada superficial da Terra. Já os vulcões que se formam no meio de platôs são uma importante evidência da direção e da velocidade que a placa se movimenta.
Os vulcões podem ser classificados de acordo com seu tipo de erupção e organizados pela capacidade de explosão. O tipo de erupção também possui um importante papel na evolução da forma do vulcão.
Menos erupções explosivas envolvem o derramamento de magma basáltico de baixa viscosidade e pouco conteúdo gasoso. Erupções explosivas envolvem magma mais viscoso e com mais gases.
Estados de atividade vulcânica
Alguns vulcões são mais ativos que outros. Hoje, apenas alguns estão em estado permanente de erupção, como o Stromboli, nas ilhas Lipari, perto da Sicília (Itália), e o Izalco, em El Salvador.
Outros vulcões em constante atividade são encontrados no chamado "Anel de Fogo", que cerca o oceano Pacífico. Um cinturão similar nas Américas Central e do Sul inclui Cuilapa Miravalles, na Costa Rica, e Sangay e Cotopaxi, no Equador.
Outros vulcões, como o Vesúvio, continuam em estado moderado de atividade por períodos mais ou menos longos e então adormecem por meses ou anos. O Atitlán, na Guatemala, permaneceu ativo por cerca de 300 anos antes de 1843 — desde então, está inativo.
A erupção que se sucede ao período de dormência é geralmente violento, como o registrado em 1980 no monte Saint Helens, nos Estados Unidos, depois de 123 anos de inatividade. A forte explosão do monte Pinatubo, nas Filipinas, em 1991, aconteceu depois de seis séculos de dormência.
A erupção
O termo lava é aplicado ao magma fundido depois que atinge a superfície.
Durante a erupção, a lava é carregada de vapor e gases, como dióxido de carbono, hidrogênio, monóxido de carbono e dióxido de enxofre, os quais escapam continuamente da lava em explosões violentas. Uma nuvem densa costuma se formar sobre o vulcão.
Porções de lava são lançadas para cima, formando uma fonte ardente de gotículas e fragmentos incandescentes. Essas partículas caem como uma chuva no lado externo do cone ou dentro da cratera, de onde são novamente lançadas para fora.
Aos poucos, a lava sobe pela fissura e ultrapassa a borda da cratera como uma massa pastosa, o que caracteriza a crise, ou ponto crucial, da erupção. Depois da expulsão final do material fragmentado, o vulcão pode retornar a um estado de dormência.
Sob certas circunstâncias, em vez de lançar de uma fenda central, a lava escorre ao longo de fissuras verticais, as quais podem se estender por vários quilômetros pela superfície do solo. Correntes desse tipo criam camadas grossas de basalto, que cobrem centenas de quilômetros quadrados.
Resfriamento
Por um longo período depois que a erupção cessa, um vulcão continua a emitir gases ácidos e vapor, no chamado "estágio de vapores". Eventualmente, os últimos traços de calor podem desaparecer, e jatos de água quente podem surgir do vulcão e do solo nas proximidades.
Inatividade
Depois de se tornar inativo, o vulcão passa por uma redução progressiva de tamanho pela erosão causada pela água corrente, glaciares, vento e ondas. Finalmente, o vulcão pode ser completamente destruído, sobrando apenas o tubo vulcânico, ou seja, uma "chaminé" preenchida com lava ou material fragmentado e que se estende da superfície terrestre à reserva de lava.
Conseqüências
Os vulcões afetam a humanidade de diversas maneiras. Seu poder destrutivo é terrível, mas o risco envolvido pode ser reduzido quando as pistas são reconhecidas.
Apesar da força destruidora, o vulcanismo fornece solos férteis, depósitos de minerais e energia geotérmica. Ao longo dos anos, os vulcões reciclam a hidrosfera e a atmosfera terrestres.
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