Ilustração de floresta artificial - Foto:
IMechE/Divulgação
Enquanto os efeitos do aquecimento global se tornam
cada vez mais iminentes, governantes e ambientalistas de vários países debatem
a redução das emissões de carbono. Mas pesquisadores do Instituto de
Engenheiros Mecânicos do Reino Unido (IMechE) estão focados na outra ponta da
questão: como retirar o excesso de gás carbônico (CO₂) presente na atmosfera?
Vem daí o conceito de floresta artificial criado
pelos engenheiros do IMechE. Em um futuro breve, a qualidade do ar que
respiramos vai depender destes redutos de "árvores" tecnológicas que,
na imagem de divulgação do estudo, mais parecem mata-moscas gigantes.
É que, no ciclo natural do carbono, cabe às
florestas a absorção do CO₂ presente na atmosfera. No entanto, como a derrubada
de áreas de mata por meio de queimadas tem sido intensa (inclusive na Amazônia
Brasileira), a geo-engenharia pode ser a solução.
As estruturas imaginadas pelos pesquisadores do
IMechE utilizariam processos químicos ou até mesmo algas (que absorvem o
carbono naturalmente) para retirar o elemento químico em demasia na atmosfera.
"A tecnologia para esses aparatos já existe", assegura Tim Fox, do
IMechE. "Mas a maioria ainda está em estágio inicial. Precisamos de mais
pesquisas."
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