Sim, e a mais
importante foi realizada há 20 anos, em setembro de 1993, durante um encontro
histórico na Casa Branca. O conflito começou no início do século 20, quando
judeus começaram a comprar terras na Palestina. Nos anos 1930, 170 mil judeus
já viviam na região, e os desentendimentos começaram a surgir. Em 1948, após o
fim da 2ª Guerra Mundial, esse grupo formou um novo país, Israel, e o espaço
palestino foi ficando cada vez menor - eles passaram a ocupar pedaços estreitos
e separados de território, como a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. Isso
desencadeou o conflito entre as duas etnias. Em junho de 1967, aconteceu a
Guerra dos Seis Dias, o primeiro confronto armado.
Conflito sem sim
Conheça os principais
acordos de paz feitos na briga por território
1. Em 1967: A Guerra
dos Seis Dias resultou em várias áreas palestinas ocupadas por tropas
israelenses. Uma resolução do Conselho de Segurança da ONU estabeleceu que elas
deveriam deixar essas áreas, o que foi cumprido apenas parcialmente. Mesmo
assim, surgia o método que ainda hoje guia as tentativas de acordo entre Israel
e Palestina: a troca de terra por paz.
2. Em 1993: Após 26
anos de tentativas frustradas, um acordo foi assinado em 13 de setembro de
1993, em Washington. O encontro reuniu o presidente dos EUA Bill Clinton, o
líder da Organização para a Libertação da Palestina Yasser Arafat e o premiê
israelense Yitzhak Rabin. Um ano depois, Rabin foi assassinado e seu sucessor
recuou em vários dos compromissos firmados.
3.Em 2000: O acordo de Camp David, de 2000, foi
firmado entre Clinton, Arafat e o então premiê de Israel, Ehud Barak. Israel
ofereceu a Faixa de Gaza e parte da Cisjordânia, mas não abriu mão de algumas
áreas. Já os palestinos queriam a reversão total das fronteiras antes da guerra
de 1967. O novo impasse ajudou a dar início à segunda Intifada, o levante
armado palestino.
4. Em 2007: A partir de
2002, um bloco diplomático encabeçado pela ONU tentou convencer os dois lados a
dialogar. O resultado foi a Conferência de Annapolis, de 2007, que reuniu o
premiê israelense Ehud Olmert e o presidente da OLP Mahmoud Abbas. Mas o grupo
palestino Hamas, que tinha acabado de ocupar Gaza, declarou que não apoiaria
nenhuma decisão.
Fonte: Revista Mundo Estranho – da Ed. Abril.
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