Nessa ocasião, o minúsculo território libanês estava ocupado militarmente pela Síria no norte, pelo Exército de Israel no sul e por uma legião de palestinos. Além disso, havia a presença de algumas milícias armadas, como o Hizbollah. Com a retirada de Israel da "zona de segurança" (2000), e do Exército sírio (2005), o governo libanês do presidente Émile Lahoud gradativamente colocava a casa em ordem. O desafio maior, que era convencer o Hizbollah a deixar as armas e trilhar o caminho da política, começava a ser vencido com a representação no Parlamento. No entanto, a estratégia escolhida pelas autoridades de Beirute não contou com o aval do eixo Tel Aviv-Washington, que acusava o Líbano de ser condescendente com os xiitas do Hizbollah.Divergências insolúveis resultaram no conflito ao qual assistimos e que impuseram ao Líbano um penoso retrocesso. Condoleezza Rice, dos EUA, declarou que o resultado dessa guerra seria o nascimento de "um novo Oriente Médio". Talvez a secretária de Estado tenha razão: um "novo" Oriente Médio, mergulhado em ódio, mais radical e muito mais refratário ao diálogo e à paz.
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- Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
O caos volta ao Líbano
Nessa ocasião, o minúsculo território libanês estava ocupado militarmente pela Síria no norte, pelo Exército de Israel no sul e por uma legião de palestinos. Além disso, havia a presença de algumas milícias armadas, como o Hizbollah. Com a retirada de Israel da "zona de segurança" (2000), e do Exército sírio (2005), o governo libanês do presidente Émile Lahoud gradativamente colocava a casa em ordem. O desafio maior, que era convencer o Hizbollah a deixar as armas e trilhar o caminho da política, começava a ser vencido com a representação no Parlamento. No entanto, a estratégia escolhida pelas autoridades de Beirute não contou com o aval do eixo Tel Aviv-Washington, que acusava o Líbano de ser condescendente com os xiitas do Hizbollah.Divergências insolúveis resultaram no conflito ao qual assistimos e que impuseram ao Líbano um penoso retrocesso. Condoleezza Rice, dos EUA, declarou que o resultado dessa guerra seria o nascimento de "um novo Oriente Médio". Talvez a secretária de Estado tenha razão: um "novo" Oriente Médio, mergulhado em ódio, mais radical e muito mais refratário ao diálogo e à paz.
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