Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O quadro das desigualdades no Brasil

O quadro das desigualdades no Brasil
Pobreza
O Brasil não é um país pobre. Pobreza você encontra na África. O Brasil é um país injusto e desigual. A desigualdade brasileira é estrutural. Ela não será mudada caso o brasileiro não se incomode realmente com a desigualdade, qualquer situação realmente incômoda, se deixada à sua própria sorte, tende a chegar a um grau de insuportabilidade que gera a ação necessária para se resolver o incômodo. O problema está na passividade com que o brasileiro vem aceitando a desigualdade.
O Brasil é um país capitalista de economia menos desenvolvida, por isso passou sucessivas crises, a mais agravante ocorreu na década de 80, que ficou caracterizada como “a década perdida”, por causa dos poucos investimentos na infra-estrutura, aumento da pobreza e pouco crescimento econômico.
Após o período de crise, o Brasil começou a elevar seu crescimento e aumentou o PIB (Produto Interno Bruto), no entanto a concentração da renda continuou inserida na sociedade, e o predomínio da classe dominante sobre a classe dominada reforçou ainda mais a sociedade de classes, característica do capitalismo, de modelo excludente e concentrado.
Na década de 90 houve um crescimento acentuado na economia brasileira, na circulação de mercadorias e capitais, além da inserção do Brasil no processo de globalização, esse desenvolvimento propiciou uma melhoria na qualidade de vida da população e um acesso maior ao consumo.
Embora a desigualdade seja um elemento sempre presente em todas as sociedades capitalistas, no Brasil não é diferente.
O parâmetro da pobreza e seus critérios podem receber graus de classificação, nos quais apresentam as seguintes características:

Pobreza: reflete a realidade de vida de uma porção de pessoas, realidade presente na sociedade brasileira, isso significa que a renda não garante o sustento básico (saúde, educação, transporte e lazer).

Desigualdade: Caracteriza-se pela diferença no padrão de vida das pessoas que compõe a sociedade, significa o percentual de ricos, pobres e classe média.
Renda per capita abaixo da linha da pobreza: Pessoas com rendas anuais menores que 370 dólares.
Indigentes: Estado de miséria ou de pobreza extrema, cujo rendimento não é suficiente nem para suprir as necessidades básicas de alimentação, com rendimentos inferiores a 275 dólares anuais.



Desigualdade social
Apesar de possuir grande número de pessoas pobres (53,9 milhões), com renda familiar mensal correspondente a 50% do salário mínimo, o Brasil não é um país pobre, mas tem que superar um quadro de injustiça e desigualdade. As desigualdades sociais estão presentes em todo o país, o que se reflete em uma posição intermediária ocupada pelo Brasil no ranking de países do Índice de Desenvolvimento Humano (Human Development Index -HDI). Isso significa que ainda há muitas dificuldades a serem superadas nas áreas de educação, assistência social, saúde, distribuição de renda e emprego. O Brasil é o quarto país com maior desigualdade social, sendo isso, o resultado da grande exploração ocorrida há séculos atrás pelos diversos países imperialistas que usavam e abusavam da classe menos favorecida.
Pesquisas realizadas pelo IDH (índice de desenvolvimento humano), no ano de 2008, demonstram a alta concentração de riqueza nas mãos dos ricos, onde mais de 50% da riqueza nacional era detida pelos bem sucedidos, ocasionando assim, uma grave crise de pobreza nacional: os ricos com muito mais e os pobres com muito menos.
O país nunca irá progredir enquanto houver desigualdades sociais envolvendo a classe pobre com a classe rica, pois, enquanto o Brasil cresce economicamente, a renda adquirida é somente distribuída entre os grandes capitalistas, que estão preocupados somente, em seu benefício próprio.
O Brasil possui o título de país-destaque da América Latina, com relação à economia, mas, por outro lado, em relação à grande concentração de renda e desigualdades sociais, encontra-se em uma posição pior do que os países da África.
Solucionar esse quadro dramático em que o Brasil se enquadra, é quase impossível, contudo, é necessário que os governantes adquiram consciência e estabeleçam uma política de igualdade entre ricos e pobres, ou, pelo menos, chegue perto desse ideal.





DESIGUALDADES REGIONAIS
As desigualdades no Brasil não ocorrem somente dentro das cidades, mas também entre as regiões do país.
Podemos tomar como exemplo, levando em conta o panorama da pobreza nos estados, a região nordeste (Maranhão e o Piauí), nessa região se encontra os estados que possuem maior concentração de pessoas com rendimento de até meio salário, outra disparidade marcante entre o centro-sul e o nordeste está no desenvolvimento humano.
O desenvolvimento humano avalia a qualidade de vida de uma população, em nível nacional, estadual e municipal, tal avaliação requer estudos e cruzamentos de dados estatísticos, isso pode ser realizado por vários órgãos, públicos ou privados, dependendo do interesse ou abordagem, embora o órgão oficial brasileiro seja o IBGE (instituto brasileiro de geografia e estatísticas), o primeiro passo é coletar os dados através do censo nacional, e a partir daí pode-se estabelecer comparações entre os estados.
Fazendo uma classificação, baseando no IDH das regiões brasileiras, teremos a seguinte hierarquia:
Primeiro lugar: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, e Mato Grosso do Sul,
Segundo lugar: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá,
Terceiro lugar: Acre, Pará e Sergipe por último estão os estados do nordeste com exceção do estado de Sergipe.
Lembrando que o IDH (índice de desenvolvimento humano) significa como a população de um determinado lugar está vivendo, segundo a qualidade de vida, renda per capita, mortalidade infantil, taxa de analfabetismo, expectativa de vida, qualidade de vida, qualidade dos serviços públicos (saúde, educação e infra-estrutura em geral). A partir desses fatos verifica-se que dentro de um país pode haver vários tipos de desigualdades, essa podem ser decorrentes de vários fatores (históricos, econômicos, sociais etc.)
<-->
As desigualdades sociais têm uma grande relação com a qualidade de vida das pessoas. No Brasil, por exemplo, as desigualdades regionais através do PIB (Produto Interno Bruto), têm um grande desenvolvimento regional muito conhecido, pois apresenta um desequilíbrio regional muito expressivo.

O Nordeste apresenta um produto per capita 3 X menor que o do Sudeste, já na questão de moradia, a região Nordeste sai na frente. 

As desigualdades regionais apresentam um quadro de emprego bem aguçado. As regiões que tem menor índice de emprego formal são o norte e o Nordeste. Já a região que tem um nível elevado de emprego é o Centro-Oeste.

As regiões que mais sofrem com as desigualdades regionais são o Norte e o Nordeste.


Desigualdades raciais
Desigualdades regionais, étnicas, de gênero e de raça. A análise das estatísticas regionais, de gênero e de raça/etnia revela a gravidade da situação de desigualdade existente no Brasil. As regiões Norte e Nordeste são as mais pobres, e os dados sobre raça mostram com clareza que a discriminação contra os índios e a população negra persiste na sociedade brasileira. Os negros correspondem a 47,3% da população brasileira e representam 66% do segmento mais pobre. É reconhecido que as mulheres negras são as mais pobres entre a população pobre.
Recentes avanços na promoção dos direitos humanos têm sido constatados, mas não existe ainda clara compreensão da universalidade e indivisibilidade dos direitos humanos (civis, políticos, sociais, econômicos e culturais).
As desigualdades no Brasil não ocorrem somente dentro das cidades, mas também entre as regiões do país.
No Brasil, existem vários tipos de desigualdades sociais, no entanto, as desigualdades não se limitam apenas a fatores como cor, posição social e raça, ainda convivemos com as desigualdades regionais, essas desigualdades referem-se às desigualdades entre as regiões, entre estados e entre cidades.
Podemos tomar como exemplo, levando em conta o panorama da pobreza nos estados, a região nordeste (Maranhão e o Piauí), nessa região se encontra os estados que possuem maior concentração de pessoas com rendimento de até meio salário, outra disparidade marcante entre o centro-sul e o nordeste está no desenvolvimento humano.

O desenvolvimento humano avalia a qualidade de vida de uma população, em nível nacional, estadual e municipal, tal avaliação requer estudos e cruzamentos de dados estatísticos, isso pode ser realizado por vários órgãos, públicos ou privados, dependendo do interesse ou abordagem, embora o órgão oficial brasileiro seja o IBGE (instituto brasileiro de geografia e estatísticas), o primeiro passo é coletar os dados através do censo nacional, e a partir daí pode-se estabelecer comparações entre os estados.
Fazendo uma classificação, baseando no IDH das regiões brasileiras, teremos a seguinte hierarquia:
Primeiro lugar: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, e Mato Grosso do Sul,
Segundo lugar: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá,
Terceiro lugar: Acre, Pará e Sergipe
por último estão os estados do nordeste com exceção do estado de Sergipe.

Lembrando que o IDH (índice de desenvolvimento humano) significa como a população de um determinado lugar está vivendo, segundo a qualidade de vida, renda per capita, mortalidade infantil, taxa de analfabetismo, expectativa de vida, qualidade de vida, qualidade dos serviços públicos (saúde, educação e infra-estrutura em geral). A partir desses fatos verifica-se que dentro de um país pode haver vários tipos de desigualdades, essa podem ser decorrentes de vários fatores (históricos, econômicos, sociais etc.)


Nenhum comentário:

Postar um comentário