Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Geografia do Ceará

O Ceará é um estado do Brasil, cercado por formações de relevos altos, as chapadas e cuestas: a oeste é delimitado pela Cuesta da Ibiapaba; a leste, pela Chapada do Apodi; ao sul pela Chapada do Araripe; e, ao Norte, pelo Oceano Atlântico. Por isso o nome de Depressão Sertaneja para a região central do Estado. Aflorando da Depressão Sertaneja estão, por sua vez, as Serras e Inselbergs. A abolição da escravatura se fez na província do Ceará em 1884, quatro anos antes do 13 de maio. Festejaram os abolicionistas de todo o país e José do Patrocínio deu ao Ceará o nome de "Terra da Luz". D. Pedro II aplaudiu comovido; e até Victor Hugo mandou da França uma saudação aos cearenses.
Situado na região Nordeste do Brasil, o Ceará ocupa uma superfície de 146.348km2. Banhado pelo oceano Atlântico numa extensão de 538km, tem litoral pouco recortado, onde aparecem planícies costeiras que contêm tabuleiros terciários e praias com dunas, célebres por sua beleza. Limita-se a leste com a Paraíba e o Rio Grande do Norte, ao sul com Pernambuco e a oeste com o Piauí. A capital é Fortaleza.
1.0- DADOS GERAIS
Capital: Fortaleza
Região: Nordeste
Sigla: CE
Gentílico: cearense
População: 8.448.055 (Censo 2010)
Área (em km²): 146.348
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 57,72
Quantidade de municípios: 184
2.0- DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS
Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 65,7 bilhões (2009)
Renda Per Capita*: R$ 7.687 (2009)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,723 (2005)
Principais Atividades Econômicas: agricultura, pecuária, comércio, indústria, turismo e mineração.
Mortalidade Infantil (antes de completar 1 ano): 27,6 por mil (em 2009)
Analfabetismo: 18,8% (2010)
Expectativa de vida (anos): 69 (2003)
Etnias: brancos (37%), negros (3%), pardos (60%). Em 2008, a distribuição da população cearense por cor era a seguinte: 33,05% se autodeclaravam brancos, acima dos 30,02% verificados na contagem de 1998; 3,03% se diziam negros, muito acima dos 1,22% em 1998; e a proporção de pardos diminuiu, contabilizando 63,39% a partir dos 68,69% de 1998. Em proporção, o Ceará tem mais brancos e menos negros que a média nordestina, embora a proporção de pessoas que se autodeclaram negras tenha aumentado bastante.
3.0- A CULTURA DO CEARÁ
A cultura do Ceará é diversificada e com muitas características marcantes. O governo estadual criou a Secretaria da Cultura do Ceará, a primeira do Brasil, em 1966. A instituição organiza e fomenta a cultura cearense e auxilia outras instituições particulares na manutenção das tradições da população do estado. Vinculado a ela estão: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho, Museu Sacro São José de Ribamar, Museu do Ceará, Museu da Imagem e do Som do Ceará e Theatro José de Alencar São algumas das principais instituições governamentais de fomento da cultura cearense. Outras instituições culturais importantes são: Academia Cearense de Letras, Conservatório de Música Alberto Nepomuceno, Instituto do Ceará, Instituto Cultural do Cariri, Museu dos Inhamuns, Academia Sobralense de Estudos e Letras, EDISCA dentre outras.
Atuando em conjunto com o governo, outras instituições ou sozinho, várias pessoas, do estado ou de fora, fazem ou fizeram a cultura do Ceará notadamente: José de Alencar, Antônio Bandeira, Lino Villaventura, Chico da Silva, Raimundo Cela, Rachel de Queirós, Chico Anysio, Renato Aragão, Jean-Pierre Chabloz, Emília Barreto Correia Lima, Humberto Teixeira, Alberto Nepomuceno, Patativa do Assaré dentre outros.
A cultura cearense é de base essencialmente europeia e ameríndia, com algumas influências afro-brasileiras, assim como em todo o sertão nordestino. Quando da introdução da cultura portuguesa no Ceará, ao longo do século XVII, os índios já produziam um diversificado artesanato a partir de vegetais como o cipó e a carnaúba, bem como dominavam técnicas primitivas de tecelagem do algodão, inclusive tingindo os tecidos de vermelho com a casca da aroeira. Com a colonização, diversas técnicas europeias se somaram a essa base cultural, formando uma arte popular que viria a ser renomada nacional e internacionalmente.
Com origens portuguesas e relevante influência indígena, têm destaque a produção de redes com os mais diversos bordados e formas e intrincadas rendas feitas em bilros, talvez o maior destaque da produção artesanal cearense, sendo uma arte tradicional no Ceará desde, pelo menos, o século XVIII. As rendas e os labirintos possuem maior destaque nas imediações do litoral, enquanto o interior se destaca mais pelos bordados. Ademais, o artesanato feito em madeira e barro se destaca bastante, com produção de esculturas humanas, representando tipos da região; quadros talhados em madeira - muitos com temática religiosa, vasos adornados, etc. Outro importante item do artesanato cearense são as garrafas de areias coloridas, onde são reproduzidas, manualmente, paisagens e temáticas diversas. São ainda encontrados, em diversas cidades - em especial Massapê, Russas, Aracati, Sobral e Camocim, dentre outras, cestarias, chapéus e trançados com variadas formas e desenhos feitos da palha da carnaúba, do bambu e do cipó. Por fim, como consequência natural de uma economia que, durante séculos, foi essencialmente pecuarista, o couro é trabalhado artesanalmente, em especial, para a produção de chapéus e outras peças da roupa de vaqueiros, assim como de móveis e esculturas. Os principais destaques no artesanato coureiro são Morada Nova, Juazeiro do Norte, Crato, Jaguaribe e Assaré.
Em diversas áreas do interior cearense, os cordéis, assim como os repentistas e poetas populares, especialistas no improviso de rimas, ainda estão presentes e ativos, seguindo uma tradição que remonta aos trovadores e poetas populares da Idade Média lusitana. Outra forte influência portuguesa se encontra na grande importância das festas religiosas nas cidades de todo o interior, particularmente as festas de padroeiro, que estão entre as principais festividades da cultura cearense, abarcando não só cerimônias religiosas, mas também danças, músicas e outras formas de entretenimento, numa complexa mistura de aspectos sagrados e profanos. Destaca-se a Festa de Santo Antônio em Barbalha, famosa pelo pau da bandeira e comemorada nessa forma há 78 anos.
Entidades culturais: A Academia Cearense de Letras, a mais antiga do Brasil, foi fundada em 1894. Em 1903 inaugurou-se a Faculdade Livre de Direito. Outras entidades importantes, todas em Fortaleza, são o Instituto do Ceará, fundado em 1887, dedicado ao estudo da história, geografia e antropologia do estado; a Universidade Federal do Ceará; a Casa Juvenal Galeno, dedicada à literatura; a Biblioteca Pública do Estado; o Museu da Escola Normal; a Sociedade Musical Henrique Jorge; a Comédia Cearense; o Clube de Cinema de Fortaleza; e o Clube do Advogado. Dentre os museus destacam-se o Museu de Arte Moderna da Universidade Federal do Ceará, o Museu Histórico Gustavo Barroso e o Museu da Escola Normal, cuja coleção arqueológica foi tombada pelo Patrimônio Histórico. Fortaleza possui ainda o Museu Histórico do Ceará e o Museu de Arte da Universidade do Ceará. Em Juazeiro do Norte funciona o Museu do Padre Cícero e em Aquiraz o Museu de Arte Sacra São José do Ribamar. Na capital, o teatro José de Alencar, com 706 lugares, foi tombado pelo Patrimônio Histórico. Destacam-se ainda a casa em que nasceu o compositor Alberto Nepomuceno, a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, o chafariz Tomás Pompeu, o monumento ao Cristo Redentor, todos em Fortaleza. Outro monumento tombado é a casa onde nasceu o romancista José de Alencar, em Mecejana; e em Juazeiro do Norte, o túmulo do padre Cícero, local de romaria para toda a população do Nordeste.
4.0 – DADOS DA GEOGRAFIA
Localização Geográfica: Nordeste do Brasil
Coordenadas Geográficas: 05º 11' S 39º 17' W
Limites geográficos: Oceano Atlântico (norte); Pernambuco (sul); Rio Grande e Paraíba (leste); Piauí (oeste)
Área: 146.348 km²
Fronteiras com os seguintes estados: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí.
Clima: tropical (região litorânea) e semiárido (interior).
Temperatura média do litoral: 24°C a 28°C; Média das serras: 20°C a 25°C; Média da Depressão Sertaneja: 26°C a 29°C. Fortaleza - Média das mínimas: 23°C; Média das Máximas: 28°C / Mínima absoluta: 19°C; Máxima absoluta: 32°C.
Salvo pequeno trecho da costa, nas vizinhanças de Fortaleza, que recebe de 1.000 a 1.500mm de chuvas anuais, prevalece na maior parte do território o clima semiárido, do tipo Bsh de Köppen. A pluviosidade reduzida (menos de 1.000mm anuais e, em alguns locais, menos de 600 mm) está sujeita a um regime irregular. Em determinados anos, a estação chuvosa não se produz, desencadeando o fenômeno da seca. Essas condições são ainda agravadas pelo forte calor, de que resulta um elevado índice de evaporação, que muito reduz a disponibilidade de água no solo. Só escapam a esse quadro serras e chapadas, pelas chuvas de relevo que determinam.
Relevo: planalto, planícies e várzeas (leste e oeste)
As chapadas e costas que limitam o território do Ceará são de formação sedimentar, enquanto as várias serras encontradas no interior da Depressão Sertaneja, particularmente contornando à distância a faixa litorânea, são maciços antigos de origem cristalina. As serras úmidas do Ceará são: o Maciço de Baturité também conhecido como Serra de Baturité, a Serra da Meruoca, a Serra de Uruburetama, a Serra de Maranguape e a Serra do Machado.
As serras de relevo mais alto (acima de 600m) possuem clima mais úmido, maiores pluviosidades e vegetação de floresta tropical, especialmente nas vertentes de barlavento. Nas vertentes de sotavento, surgem trechos de caatingas hipoxerófilas, não tão marcadamente distintas do resto da Depressão Sertaneja. Muitas das elevações cristalinas do Sertão cearense, no entanto, não são altas o suficiente para se beneficiar das chuvas orográficas possibilitadas pela maior altitude.
Além das serras de solo cristalino, surgem em todo o Sertão (e, de forma mais peculiar, na região em torno de Quixadá, onde as formações rochosas são numerosas e de formatos às vezes curiosos) os inselbergs, resquícios de um antigo relevo mais alto e já severamente erodido da região. Afora estes, o relevo é bastante regular.
Chapadas e costas: A Chapada do Araripe, ao sul do Estado estende-se, no sentido Leste-Oeste, por entre 30 km e 70 km e, no eixo norte-sul, por cerca de 180 km de comprimento. Além do Ceará, compreende áreas de Pernambuco e Piauí. O relevo é tabular e marcadamente horizontalizado, atingindo, na sua porção mais alta, altitudes médias de 750m, mas chega a apresentar, entre as cidades de Crato, Exu (em Pernambuco) e Jardim, altitudes superiores a 900m. As condições climáticas e fitográficas variam de acordo com a morfologia e geografia do local, o que constitui uma vegetação variada, incluindo caatinga, carrasco, cerradão e floresta tropical. Das escarpas da Chapada do Araripe surgem fontes naturais e mananciais que irrigam o sopé do altiplano, uma vez que no topo a drenagem superficial é escassa, dados solos muito permeáveis. Da mesma forma, os solos se revelam de maior fertilidade no sopé da chapada do que nas áreas vizinhas. Devido a isso, forma-se um verdadeiro "brejo" que faz do Vale do Cariri uma das áreas mais densamente povoadas do Estado. A Costa da Ibiapaba atravessa de norte a sul o extremo oeste do Estado, limitando-o com o Piauí. Caracterizando-se como uma costa seu relevo possui uma escarpa íngreme (voltada para o Ceará) e outra cujo declive é bastante suave e gradual em direção ao oeste (voltada para o Piauí). As altitudes médias são de 750m. De norte a sul e de leste a oeste, ocorrem variações nítidas de condições climáticas. Na sua vertente voltada para a Depressão Sertaneja cearense, em especial na parte nordeste de costa, possui vegetação tropical frondosa e densa. Na cidade de São Benedito, ocorre a mais intensa pluviosidade do território cearense, superior a 2.000m. Por outro lado, percorrendo-se alguns quilômetros para oeste, as chuvas orográficas não são mais tão intensas e configuram um clima semiárido com vegetação de carrasco. Da mesma forma, do norte para o sul, vão diminuindo as pluviosidades, o que resulta na predominância da caatinga na parte sul da costa, particularmente após o boqueirão constituído pelo Rio Poti. Um destino turístico famoso da região é a Serra de Ubajara, famosa por seu bondinho, cachoeiras e grutas. Há também uma abundância de cursos e quedas d'água, destacando-se a Bica do Ipu, cujas águas lançam-se do Pico Angelim, na Serra da Amontada, a 130m de altitude. A Chapada do Apodi apresenta também relevo tabular e de origem sedimentar e ocupa o extremo leste do Estado. Suas altitudes, no entanto, não ultrapassam os 250m de altitude. Devido a isso, não se beneficia de maiores pluviosidades (ocasionadas pelo advento de chuvas orográficas), temperaturas mais amenas e maior umidade como as serras e planaltos de relevo mais alto. Caracteriza-se como uma área de transição entre a Zona da Mata e a Depressão Sertaneja, compreendendo também áreas do Rio Grande do Norte. Sua área territorial é de 148.825,6 Km².
Vegetação: Na região litorânea prevalece a vegetação de restinga e salinas; caatinga em quase todo restante do território. O revestimento vegetal se caracteriza pela predominância das caatingas, que recobrem cerca de 90% da superfície estadual. Esse tipo de vegetação encontra-se bastante modificado pela ação do homem, que o substituiu por plantações de algodão ou o transformou em pastagem, eliminando o estrato arbóreo ou arbustivo. Ocorrem ainda no Ceará, ocupando pequenas áreas, mais três tipos de vegetação: cerrados no topo plano das chapadas; carnaubais nas várzeas dos rios, sobretudo na do Jaguaribe; e florestas nas encostas de serras e sopés de chapadas.
Hidrografia: O principal rio do Ceará é o Jaguaribe, cuja bacia drena todo o sul, o centro e o leste do estado. O norte é banhado por pequenos rios independentes, entre os quais o Coreaú, o Acaraú e o Aracatiaçu. Todos os rios do Ceará são temporários, pois "cortam" na estação das secas, isto é, secam. Dentre os açudes construídos no estado, os maiores são os de Orós, no Jaguaribe, e de Banabuiú, no rio do mesmo nome. A capacidade de armazenamento de água atinge 7,8 bilhões de metros cúbicos, mas a utilização dos açudes na irrigação ainda é reduzida. Principais rios: rio Ceará, rio Choró, rio Salgado e rio Jaguaribe Os rios cearenses secam durante o período das secas, por isso são chamados de temporários. O principal rio daquele estado é o Jaguaribe. Este rio é responsável pela drenagem das regiões central, sul e leste do estado. No Ceará há mais de 700 açudes e, graças a eles, é possível o desenvolvimento agrícola e a criação de animais nas regiões semiáridas.
Solo: O solo do Ceará é composto de rochas sedimentares (26%) e pelo cristalino, também chamado de embasamento, formado por rochas antigas que ocupam o restante do território.
Ponto mais alto: Pico da Serra Branca (1.154 metros), localizado na Serra do Olho d'água.
Cidades mais populosas: Fortaleza (2,4 milhões de habitantes), Caucaia (330 mil habitantes) e Juazeiro do Norte (252 mil habitantes).
População e rede urbana: A distribuição da população é irregular, com forte contraste entre zonas de fraca e intensa concentração demográfica. A maior parte do território estadual -- as grandes planuras do pediplano, marcadas por baixa pluviosidade -- registra menos de vinte habitantes por quilômetro quadrado. Aí se incluem amplos espaços com menos de dez habitantes por quilômetro quadrado. Por outro lado, observam-se duas áreas em que as densidades demográficas nunca ficam abaixo de vinte habitantes por quilômetro quadrado, mantendo-se em geral acima de trinta. A primeira compreende todo o norte do estado e estende-se para o sul ao longo da divisa com o Piauí até Crateús. Além da proximidade do litoral, essa região compreende numerosas elevações, às quais se associa maior pluviosidade (chuvas de relevo), o que possibilita uma agricultura mais intensa; além da chapada de Ibiapaba, encontram-se aí as serras de Meruoca, Mucuripe, Uruburetama, Dança, Arará, Maranguape, Aratanha e Baturité. Fortaleza e Sobral são os principais centros urbanos.
A segunda área de adensamento populacional, no sudeste do estado, compreende o sopé setentrional da chapada do Araripe, onde se desenvolve a importante região agrícola do Cariri, a zona serrana que antecede a chapada e um trecho da várzea do rio Jaguaribe. Os principais centros urbanos são Crato e Juazeiro do Norte.
O território do Ceará encontra-se sob a influência de duas metrópoles regionais: Fortaleza e Recife. A primeira domina a maior parte do estado, cabendo à segunda apenas a extremidade meridional (Cariri e chapada do Araripe). Como porto, entroncamento viário, centro industrial, comercial e de serviços e centro cultural, a influência de Fortaleza se faz sentir também sobre o norte e o centro do Piauí e o leste do Maranhão. Na porção ocidental do Ceará, é por meio de Sobral que Fortaleza comanda a vida econômica; na parte centro-norte, é por meio de Iguatu.
A segunda cidade do Ceará, Juazeiro do Norte, situa-se, entretanto, na zona de influência de Recife. Juntamente com a cidade do Crato, que fica apenas a 12 km dela, serve ao extremo sul do estado e a alguns municípios do noroeste de Pernambuco e sudeste do Piauí.
Agricultura e pecuária: Aproximadamente 75% da população ativa ocupam-se do setor agropecuário. A agricultura constitui o setor de maior importância econômica, quer pelo valor da produção, quer pelo efetivo de mão-de-obra utilizada. Domina no estado a pequena lavoura comercial e de subsistência.
A cultura do algodão arbóreo, importante produto do estado pela área ocupada e valor da produção, ocupa grande parte da área agrícola do pediplano, onde também se cultiva a mamona. Em meio a essas áreas, ocupando os leitos secos dos rios, surgem na estação seca as chamadas culturas de vazante, que provêm em parte à subsistência da população local.
Outro tipo de agricultura aparece nas várzeas dos rios (terrenos aluviais), sobretudo nos vales do Jaguaribe, Banabuiú e Acaraú, com cultivos de cana, arroz, milho, feijão e algodão herbáceo. Em encostas de serras, chuvas de relevo permitem aproveitamento mais intenso do solo com cultura de cana, café, árvores frutíferas (sobretudo banana) e alguns produtos de subsistência (milho, feijão e mandioca). A agricultura que se desenvolve no sopé das chapadas também se prende à ocorrência de chuvas de relevo, mas aí se verifica ainda o aproveitamento da água de fontes naturais. Os principais cultivos são banana, cana-de-açúcar, feijão, arroz e milho.
A pecuária extensiva ocupa a maior parte das terras secas do sertão, onde o gado bovino é criado à solta, principalmente em pastagens naturais. O Ceará possui um dos maiores rebanhos bovinos do Nordeste. Os rebanhos de suínos, ovinos e caprinos também são numerosos.
Indústria: Os principais ramos da indústria de transformação, pelo valor da produção e pelo número de pessoas empregadas, são a indústria têxtil, de produtos alimentícios, químicos, metalúrgica e de transformação de minerais não metálicos. Para estimular o desenvolvimento industrial, organizou-se o Distrito Industrial do Ceará, perto de Fortaleza. Além da capital, constituem centros industriais de importância secundária as cidades de Sobral, Crato e Juazeiro do Norte.
No setor da indústria extrativa destacam-se a produção de diatomito, gipsita e sal, entre os minerais, e de carnaúba, castanha de caju e lenha, entre os vegetais. O setor da pesca (o Ceará é o maior produtor nacional de pescado) obteve apreciável progresso com a instalação de frigoríficos e a modernização da frota pesqueira.
Transporte e energia: A mais importante das rodovias é a BR-116, que de Fortaleza se dirige para o Recôncavo baiano, passando pelo vale do Jaguaribe, onde toca as cidades de Ruças e Jaguaribe. Outra importante rodovia pavimentada é a BR-222, que de Fortaleza se lança em direção a Sobral, e daí prossegue até Piripiri, no Piauí.
A rede ferroviária compreende duas linhas-tronco dispostas em sentido norte-sul. A primeira parte do porto de Camocim para o sul, passando por Sobral e Itu, e atinge Crateús. A segunda parte de Fortaleza se estende também para o sul, tocando Baturité, Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu, Iguatu, Juazeiro do Norte e Crato. As duas linhas-tronco foram ligadas pela linha Fortaleza-Sobral em 1949.
O estado possui três portos: Camocim, Mucuripe e Aracati. Mucuripe, em Fortaleza, é o único porto organizado do Ceará. O de Camocim situa-se na embocadura do rio Coreaú, a oeste, e o de Aracati no baixo Jaguaribe, a leste.
Paleontologia: No Ceará a paleontologia se destaca na região da bacia do rio Araripe em pleno agreste cearense, está situada um dos dez sítios pré-históricos mais ricos do planeta. Com dinossauros, Pterossauros, tartarugas, peixes e plantas fossilizados em rochas. No subsolo da região estão depositados, em ótimo estado de conservação, fósseis petrificados de espécies que habitaram a terra durante o cretáceo, período geológico anterior ao surgimento do homem. Os fósseis espalham-se por uma área de 12 milhões de hectares. Infelizmente boa parte dos fosseis que são retirados do subsolo cearense é vendida clandestinamente, sobretudo a contrabandistas que vendem os fósseis no exterior.
A maior parte da energia elétrica consumida no estado é suprida pela usina de Paulo Afonso.
Principais recursos naturais: ferro, calcário, água mineral, granito, argila e magnésio.
Principais rios: rio Ceará, rio Choró, rio Salgado e rio Jaguaribe.
Principais problemas ambientais:  desmatamento, desertificação, poluição do ar na capital (Fortaleza). O Ceará tem encontrado vários problemas ambientais no qual tem prejudicado a natureza e os seres, a grande intensidade de substâncias toxica, poluição desmatamento, queimadas e entre outras que estão quebrando toda uma estrutura ambiental está provocando um vasto desiquilíbrio ambiental.
5.0- Potencialidades:
     * Turística:  É um estado que possui grandes potencialidades turísticas, atendendo aos mais diversos tipos de turismo, como o cultural, religioso, rural, de aventura e ecoturismo. O principal centro de atração turística do estado é a própria capital, que possui praias famosas como as de Iracema, do Futuro, Barra do Ceará, Volta da Jurema e Mucuripe (as duas últimas, pontos de recolhimento de jangadas). Mas há outras cidades cearenses como Aracati, Cascavel, Camocim e Beberibe que se destacam pela beleza de suas praias. Entre as igrejas, destacam-se a Catedral Metropolitana, igrejas de Nossa Senhora do Carmo, do Cristo-Rei, do Pequeno Grande (Fortaleza); basílica de São Francisco das Chagas (Canindé); matriz de Nossa Senhora de Assunção (Viçosa do Ceará); basílica dos Capuchinhos, capela do Horto e igreja de Nossa Senhora das Dores (Juazeiro do Norte).
Outros pontos turísticos da capital são a sede do Instituto do Ceará; Cidade da Criança, antigo parque da Liberdade; o Passeio Público, antiga praça dos Mártires, onde se encontra a cela em que esteve presa Bárbara de Alencar; o farol do Mucuripe; o estádio Presidente Vargas; a lagoa de Mecejana; a sede do Náutico Atlético Cearense; e a praça do Ferreira.
A 28 km de Fortaleza encontra-se a antiga cidade de Aquiraz, com o Museu Sacro de São José de Ribamar e a matriz de São José de Ribamar. Nas proximidades da divisa com o Piauí situa-se o Parque Nacional de Ubajara, com uma gruta calcária de cerca de meio quilômetro de extensão. A cidade de Juazeiro do Norte, no sul do estado, constitui também importante centro de artesanato. Representam ainda atrações turísticas importantes no estado a lagoa do Iguatu e o sítio Gameleira, em Iguatu; o açude do Cedro, em Quixadá; o açude Orós, em Orós; e a Casa dos Milagres, em Canindé.
  • Econômica: ponto forte da economia é a mineração (petróleo, gás natural, ferro, água mineral, calcário, argila, magnésio, granito etc.), sendo que no município de Santa Quitéria existe a maior reserva de urânio do Brasil. No Ceará localiza-se o Distrito Industrial de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, que é um importante complexo industrial do estado. A indústria cearense atua nas áreas de vestuário, alimentícia, metalúrgica, têxtil, química e calçadista.
  • Agrícolas: Além disso, destaca-se na economia cearense a pecuária (bovinos, suínos, caprinos, equinos, aves, asininos e ovinos). Também tem destaque na  carcinicultura ( Criação de camarões).  Na Agricultura, destaca-se o cultivo de feijão, milho, arroz, algodão, castanha de caju, cana-de-açúcar, mandioca, mamona, tomate, banana, laranja, entre outros.

6.0- PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS
CENTRO DRAGÃO DO MAR: Centro cultural que traz ao Ceará eventos artísticos de nível internacional e abre espaço para as manifestações culturais, com exposições e mostras. Abriga museu, cinema , loja de artesanato, com bares e restaurantes no seu entorno.
BARRACAS DE PRAIA: Espalhadas pela orla marítima, com destaque para a Praia do Futuro, possuem ótima infraestrutura e um excelente serviço , são constantemente usadas como palco de eventos descontraídos, esportivos e shows com atrações nacionais e internacionais.
PALÁCIO DA LUZ: Antiga sede do Governo do Estado, foi construído no final do século XVIII, com o auxílio de mão de obra indígena, tendo sido adquirido pelo governo imperial em 1814. Atualmente, sedia a Academia Cearense de Letras. Conta com um acervo de 15 mil livros, disponíveis para pesquisa. Rua do Rosário, 01- Centro. Horário: 2a/6a de 8 às 13h. Tel.:3253-4275.
EMCETUR: Antiga Cadeia Pública - Sua construção foi iniciada em 1856 e concluída em 1866. Tem linhas clássicas e caracteriza-se pela clareza e simplicidade das formas. Atualmente, sedia o Centro de Turismo do Estado (EMCETUR), com 104 lojas de artesanato e dois museus: o de Minerais e o de Arte e Cultura Populares. Localiza-se no Centro de Fortaleza. Horário: 2a/6a de 8 às 18h, sáb. de 8 às 12h.Tel.:3231-3566.
CASA DE JOSÉ DE ALENCAR: Na casa onde nasceu o romancista estão mantidas as ruínas de um antigo engenho, considerado o primeiro do Ceará a receber energia a vapor, além de telas e documentos do escritor. Localiza-se na Av.Washington Soares,6055- Messejana. Horário comercial, sáb e domingo das 8 às 17:00h. Tel.: 3229-1898.
ESTORIL: Um casarão de 1925, transformado em cassino nos anos 40 pelos militares norte-americanos. Reduto de intelectuais e boêmios, foi restaurado em 1995 e hoje abriga um centro cultural e um restaurante. Rua dos Tabajaras,397- Praia de Iracema. Tel.:3219-8389 .
FORTE NOSSA SENHORA DE ASSUNÇÃO: Foi o marco inicial da cidade. Construído em 1649, foi batizado de Forte Schoonemborck. Em 1655, foi tomado pelos portugueses e recebeu o nome atual. Reconstruído em 1816, atualmente sedia a 10a Região Militar. Aberto à visitação pública diariamente. Av. Alberto Nepomuceno- Centro. Tel.:3231-5155
PRAÇA DOS LEÕES: Construída em 1877, seu nome homenageia um general cearense que participou da Guerra do Paraguai. Destaque para as estátuas de leões de bronze, trazidas de Paris no começo do século. Localizada no Centro, forma imponente conjunto arquitetônico com a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, o Palácio da Luz e a antiga Assembleia Provincial.
THEATRO JOSÉ DE ALENCAR: Construído entre 1908 e 1910, é um importante marco arquitetônico e cultural de Fortaleza. Com estrutura metálica importada da Escócia e linhas ecléticas em que predominam elementos neoclássicos, o teatro abriga ainda biblioteca e galeria de arte. Possui jardim lateral projetado pelo paisagista Burle Marx.
PONTE METÁLICA: Também conhecida como Ponte dos Ingleses, foi construída em 1923, servindo de porto para Fortaleza. A partir de 1940 tornou-se ponto de encontro da boemia e dos apaixonados pelo pôr-do-sol. O espetáculo fica completo quando a lua cheia sobe do Porto do Mucuripe. Nas manhãs, golfinhos podem ser vistos brincando na sua proximidade. Possui lojinha de conveniência, lanchonete e quiosque do Núcleo de Preservação Ambiental aberto de 8 às 11h e de 13 às 21h.
CATEDRAL METROPOLITANA: Em estilo eclético, predominando elementos neogóticos, a imponente Igreja da Sé foi construída entre os anos de 1937 e 1963. Praça da Sé- Centro. Tel.: 3231-4196.
MUSEU DO AUTOMÓVEL: Inaugurado em 3 de julho de 1981. O Museu possui cerca de 60 carros, um dos mais completos do gênero (Cadillac, Chevrolet, Dodge, Fiat). O mais antigo é um Ford de 1917. Rua Desembargador Manoel Sales de Andrade, 70- Água Fria. Horário: de 3a/Sáb. de 9 às 12h e 14 às 17h e Domingo de 9 às 13h. Tel. : 3273-3129.
MUSEU DO CEARÁ: Dispõe de um acervo de 5.830 peças distribuídas em três importantes coleções: Paleontologia, Arqueologia/Antropologia Indígena e Mobiliário. O Museu do Ceará exibe também exposições temáticas permanentes, com temas de interesse da história do Ceará, tais como os poderes constituídos, as lutas e revoltas populares, a religiosidade, a produção intelectual e a irreverência do cearense. O Museu do Ceará funciona no Palácio Senador Alencar, construção de 1817 tombada pelo IPHAN como marco oficial do estilo neoclássico brasileiro. Rua São Paulo, 51-Centro, Tel. (0xx85)452 -1545 horário: terça a sexta-feira: 8h30 às 17h. Sábados e feriados: 8h30 às 12h30. Domingos: das 14h às 17h. Fechado às segundas-feiras- Fonte Secult.
MUSEU DE FORTALEZA: O velho Farol do Mucuripe foi construído em estilo Barroco, entre os anos de 1840 a 1846, pelos escravos. Construção em alvenaria, madeira e ferro. Ele representa uma das mais antigas edificações de Fortaleza. Foi durante muito tempo referência para embarcações que aqui aportavam, porém, o velho olho do mar, como era conhecido, foi desativado em 1957. No período de 1981 a 1982, recebeu sua mais significativa reforma a fim de abrigar o Museu do Jangadeiro, atual Museu do Farol, cujo acervo faz referência a Fortaleza Colônia. Restaurado, hoje abriga peças e acervo sobre os principais momentos e acontecimentos que marcaram a capital cearense. São reproduções, desenhos, fotografias, documentos, ilustrações, trechos de romances e relatos de visitantes. Av. Visconde de Castro, s/n- Mucuripe. Horário: diariamente de 7 às 13h. Tel.: 3263-1115.
Parque do Cocó: São áreas verdes, bosques, quadras esportivas, anfiteatro, lanchonetes, inclusive um imenso mangue, com sua flora e fauna característica. Sempre se realizam grandes eventos e shows ao ar livre. Trilha Ecológica aberta ao público, com a presença de dois guias nos turnos, manhã e tarde. Papicu – Avenida Engenheiro Santana Júnior com Avenida Padre Antônio Tomás. Telefone: (85) 3101-5548 Horário de Funcionamento: Segunda a Domingo de 6hs às 17hs. Ônibus de acesso: Grande Circular I e II, Borges de Melo I e II, Paranjana I e II e Top Bus. Distância: 4 km (Beira Mar)/ 7 km (Centro)
Praia de Sabiaguaba: Sabiaguaba é separada da praia do Caça e Pesca pela desembocadura do Rio Cocó. É uma praia tranquila, com paisagem de dunas, coqueiros, faixa larga de areia fina, clara e formação de piscinas naturais na maré baixa. Os amantes da pescaria têm aqui um local apropriado para a prática deste esporte. A grande atração da culinária do local é sem dúvida a enorme oferta de ostras. A Praia da Sabiaguaba conta com duas Unidades de Conservação Ambiental criadas em fevereiro de 2006 e administradas pela Prefeitura de Fortaleza: o Parque Natural Municipal das Dunas de Sabiaguaba e a Área de Proteção Ambiental de Sabiaguaba. O parque de dunas e a APA de Sabiaguaba se complementam e foram criados com o objetivo de assegurar a preservação ambiental, o turismo ecológico e o desenvolvimento de atividades que não comprometam o equilíbrio do meio ambiente, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do município de Fortaleza. Localização: Depois da Praia do Caça e Pesca Ônibus de acesso: Messejana/Sabiaguaba.
Reserva Ecológica de Sapiranga: Trata-se de uma área de reserva ambiental e ecológica considerada segunda a SEMACE PORTARIA 031/97. “A maior Unidade de Conservação do Planeta”. Na Reserva Ecológica de Sapiranga funciona a Fundação Maria Nilva Alves que recebe pesquisadores de várias universidades para pesquisa e palestras, além de funcionar alguns cursos de capacitação para alunos do Senac. Edson Queiroz: Rua Olegário Memória, 3300. Telefone: (85) 3273-2450. Contato: Maria Nilva Alves Soares. Horário de Funcionamento: Terça à sábado de 08h às 17h. Ônibus de acesso: Papicu / Alvorada, Parque Manibura. Distância: 10 km (Beira Mar)/ 6 km (Centro). e-mail: sapiranga@fmna.org.br
Fazendinha Estação Rural: Uma fazenda didaticamente projetada para proporcionar as crianças e jovens da cidade uma experiência de vida no campo. Assim a fazendinha estação rural é um empreendimento localizado no distrito de Dourados, zona rural de Guaiuba. Com 150.000 metros quadrados, planejada para receber bem seus visitantes, com muita diversão e aprendizado, afinal, na fazendinha tem-se a oportunidade de observar e vivenciar, na prática, temas abordados em sala de aula. Por ser um espaço extremamente agradável a fazendinha está também sendo bastante procurada por grupos da melhor idade, por empresas e para comemorações de aniversários. Localização: Município: Guaiuba - Estrada Guaiuba - Itacima Telefone: (85) 3278-1724 / 9927-0083 / 9604 -1581 Site: www.estacaorural.com.br
Hotel Vale do Juá: Situado entre as serras de Baturité, Aratanha e Maranguape, a fazenda hotel encanta os hóspedes logo na chegada. Com o paisagismo que preserva a exuberante natureza da região. A Fazenda Hotel Vale do Juá proporciona aos visitantes um contato direto com a natureza e o modo de vida rural. Desenvolve programas de Turismo Rural, Cultural e de Lazer. Localização: Município de Guaiuba - Fazenda Chaparral - Itacima. Tel.: (85) 3246-7501 / 9929-0225. Fax: (85) 3246-1096. Site: www.valedojua.com.br
Museu da Cachaça: Mergulhar na história da cachaça. Pertinho de Fortaleza, ainda em sua região metropolitana, encontra-se um vasto acervo de documentos, fotos, garrafas, tonéis de bálsamo, mapas. Desta forma, a história da aguardente no Brasil é esmiuçada e presenteada ao visitante do casarão construído no século 19. Em meio à paisagem serrana, o museu mantém curiosidades como o maior tonel de madeira do mundo, com capacidade para 374 mil litros (registrado no Livro dos Recordes), e um parque com área para esportes radicais. Localização: Município: Maranguape - Sítio Ypióca. Tel.: (85) 3341-0407/3441-3452

Sede Administrativa: 3216-8888.

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