Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

CARACTERÍSTICAS E CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL 2ª parte


População é o conjunto de pessoas que residem em determinado território, que pode ser uma cidade, um estado, um país ou mesmo o planeta como um todo. Ela pode ser classificada segundo sua religião, nacionalidade, local de moradia, atividade econômica e tem seu comportamento e suas condições de vida retratada através de indicadores sociais.
A população de um país pode conter várias nações, como é o caso de diversos países da África, onde os colonizadores europeus estabeleceram as atuais fronteiras em função dos próprios interesses econômicos e geopolíticos.

Em uma dada população, mesmo que as pessoas tenham ideais comuns e formem uma nação, há grandes contrastes no que se refere a participação dos habitantes na renda nacional, ou seja, existem as classes sociais, e daí surge a necessidade da ação do Estado para intermediar os conflitos de interesses. Nos países subdesenvolvidos, o Estado costuma estar a serviço dos interesses privados de uma minoria da população e os serviços públicos são relegados a último plano.

Quanto mais acentuadas as diferenças sociais, maior a concentração da renda, maiores as distâncias entre a média dos indicadores sociais de população e a realidade em que vive a maioria dos cuidados. Por exemplo, se a taxa de natalidade de um país for alta, é necessário considerar o que está acontecendo nas suas diferentes regiões ou classes sociais: os pobres costumam ter mais filhos que os ricos.

População absoluta número total de habitantes e relativa por quilômetros quadrado. Um país é considerado populoso quando o número absoluto de habitantes é alto.

Porém, quando a análise parte do pressuposto que interessa, ou seja, da qualidade de vida da população, esses conceitos devem ser relativizados. Os Países Baixos, apesar de apresentarem uma população relativa alta 429 hab./km, possuem uma estrutura econômica e serviços públicos que atendem as necessidades dos seus cidadãos e não podem, portanto, ser considerados um país superpovoados. Já o Brasil, com uma baixa população relativa, é “muito povoado”, devido a carência de serviços públicos. Nesse contexto, o que conta é a analise das condições socioeconômicas da população, e não a análise demográfica.

O crescimento populacional ou demográfico

Do inicio dos anos 70 até hoje, o crescimento da população mundial caiu de 2,1% para 1,6% ao ano, o numero de mulheres que utilizaram algum método anticoncepcional aumentou de 10% para 50% e o número médio de filhos por mulher em países subdesenvolvidos caiu de 6 para 4. Ainda assim, esse ritmo continua alto e, caso se mantenha, a população do planeta duplicará até 2050.

O crescimento demográfico está ligado a dois fatores: o crescimento natural ou vegetativo, e a taxa de migração, que é a diferença entrem a entrada e a saída de pessoas de um território.

O crescimento da população foi, explicado a partir de teorias. Vejamos as principais.

Teoria de Malthus

Em 1798, Malthus publicou uma teoria demográfica que apresenta basicamente dois postulados:

- A população, se não ocorrerem guerras, epidemias, desastres naturais, tenderia a duplicar a cada 25 anos. Ela cresceria, portanto, em progressão geométrica.

- O crescimento da produção de alimentos ocorreria apenas em progressão aritmética e possuiria em limite de produção, por depender de um fator fixo: o próprio limite territorial dos continentes.

Malthus concluiu que o ritmo de crescimento populacional seria mais acelerado que o ritmo de crescimento da produção alimentar. Previa ainda que um dia estariam esgotadas as possibilidades de aumento da área cultivada, pois todos os continentes estariam plenamente ocupados pela agropecuária e a população do planeta continuaria crescendo. A consequência seria a fome, a falta de alimentos para abastecer as necessidades de consumo do planeta.

Hoje, sabe-se que suas previsões não se concretizaram: a população do planeta não duplicou a cada 25 anos e a produção de alimentos cresceu no mesmo ritmo do desenvolvimento tecnológico. Os erros dessa previsão estão ligados principalmente as limitações da época para a coleta de dados, já que Malthus tirou suas conclusões a partir da observação do comportamento demográfico em uma região limitada. Não previu os efeitos decorrentes da urbanização na evolução demográfica e do progresso tecnológico aplicado a agricultura.

A fome que castiga mais da metade da população mundial é resultado da má distribuição, e não da carência na produção de alimentos. A fome existe porque as pessoas não possuem o dinheiro necessário para suprir suas necessidades básicas, fato facilmente do enorme volume de alimentos exportados, as prateleiras dos supermercados estão sempre lotadas e a panela de muitas pessoas não tem nada para comer.

Teoria  neomalthusiana

Foi realizada uma conferencia de paz em 1945, em São Francisco, que deu origem a Organização das nações Unidas. Foram discutidas estratégias de desenvolvimento, visando evitar a eclosão se um novo conflito militar em escala mundial.

Mas havia um ponto de consenso entre os participantes: a paz depende da harmonia entre os povos e, portanto, da diminuição das desigualdades econômicas no planeta.

Passaram a propor amplas reformas nas relações econômicas, é óbvio, diminuíram as vantagens comerciais e, portanto, o fluxo de capitais e a evasão de divisas dos países subdesenvolvidos em direção ao caixa dos países desenvolvidos.

Foi criada a teoria demográfica neomalthusiana, ela é defendida pelos países desenvolvidos e pelas elites dos países subdesenvolvidos, para se esquivarem das questões econômicas. Segundo essa teoria, uma população jovem numerosa, necessita de grandes investimentos sociais em educação e saúde. Com isso, diminuem os investimentos produtivos nos setores agrícolas e industriais, o que impede o pleno desenvolvimento das atividades econômicas e, portanto, da melhoria das condições de vida da população.

Segundo os neomalthusianos, quanto maior o numero de habitantes de um país, menor a renda per capita e a disponibilidade de capital a ser distribuído pelos agentes econômicos.

Ela passa, então, a propor programas de controle de natalidade nos países subdesenvolvidos e a disseminação da utilização de métodos anticoncepcionais. É uma tentativa de encobertar os efeitos devastadores dos baixos salários e das péssimas condições de vida que vigoram nos países subdesenvolvidos a partir de uma argumentação demográfica.

Teoria reformista

Nessa teoria uma população jovem numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento. Em países desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é elevado, o controle da natalidade ocorreu paralelamente a melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra.

É necessário o enfrentamento, em primeiro lugar, das questões sociais e econômicas para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio.

Para os defensores dessa corrente, a tendência de controle espontâneo da natalidade é facilmente verificável ao se comparar a taxa de natalidade entre as famílias brasileiras de classe baixa e as de classe média. Á medida que as famílias obtém condições dignas de vida, tendem a diminuir o números de filhos para não comprometer o acesso de seus dependentes aos sistemas de educação e saúde.

Essa teoria é mais realista, por analisar os problemas econômicos, sociais e demográficos de forma objetiva, partindo de situações reais do dia-a-dia das pessoas.

O crescimento vegetativo ou natural

Atualmente, o que se verifica é uma queda global dos índices de natalidade e mortalidade, apesar de estar aumentando o numero de pessoas que vivem na miséria e passam fome. Essa queda está relacionada principalmente ao êxodo rural, e suas consequências no comportamento demográfico:

- Maior custo para criar os filhos: é muito mais caro e difícil criar filhos na cidade, pois é necessário adquirir maior volume de alimentos básicos, que não são cultivados pela família. As necessidades gerais de consumo com vestuário, lazer, medicamentos, transportes, energia, saneamento e comunicação aumentam substancialmente.

- Trabalho feminino extradomiciliar: no meio urbano, aumentam sensivelmente o percentual de mulheres que trabalham fora de casa e desenvolvem carreira profissional.

- Aborto: sabe-se, porém, que a urbanização elevou bastante a sua ocorrência, contribuindo para uma queda da natalidade.

- Acesso a tratamento médico, saneamento básico e programa de vacinação: esses fatores  justificam um fenômeno: nas cidades, a expectativa de vida é maior que no campo. Mas isso não significa que a população esteja vivendo melhor, vive apenas mais.

Em alguns países desenvolvidos, as alterações comportamentais criadas pela urbanização e a melhoria do padrão de vida causaram uma queda tão acentuada dos índices de natalidade que, em alguns momentos, o índice de crescimento vegetativo chegou a ser negativo.

Nos países subdesenvolvidos, de forma geral, embora as taxas de natalidade e mortalidade venham declinando, a de crescimento vegetativo continua elevado de 1,7% ao ano.

O movimento populacional

O deslocamento de pessoas pelo planeta se deve principalmente por causas econômicas. Nas áreas de repulsão populacional, observa-se crescente desemprego, subemprego e baixos salários, enquanto nas áreas de atração populacional são oferecidas melhores perspectivas de emprego e salário.

Há tipos diferenciados de movimentos populacionais: espontâneos, quando o movimento, étnica ou política e, por fim, controlados, quando o estado controla numérica ou ideologicamente a entrada de imigrantes.

Qualquer deslocamento de pessoas traz consequências demográficas e culturais. Tem crescido, a cada ano, os conflitos entre povos que passam a compartilhar o mesmo espaço nacional em seu cotidiano. Em todo o planeta, crescem os movimentos neonazistas e separatistas, que estão assumindo dimensões criticas na Europa, tendo em consequência do grande fluxo de movimento populacional.

Controle de Natalidade
O controle de natalidade é uma questão bastante discutida e um tanto polêmica.
Os pesquisadores, estudiosos, cientistas demonstram relatórios que incentivam o controle de natalidade.
No entanto esse controle é direcionado aos países do sul (subdesenvolvidos) e não aos países do norte (desenvolvidos), eles recomendam, mas não praticam, pelo contrário, nesses países ocorrem incentivos para que as famílias tenham mais filhos.

Essa polêmica tem explicação, é que a densidade demográfica dos países do norte está quase que decrescendo diferentemente dos países do sul que possuem altos índices de crescimento natural/vegetativo.

Sem dúvida medidas de implantação de controle de natalidade pode ser o alicerce para a solução de vários problemas que assolam a sociedade atual, seja nos países do norte ou do sul.

Quanto aos problemas ambientais, podemos encontrar algumas soluções se diminuirmos a quantidade de pessoas automaticamente diminuiremos o consumo. A água, por exemplo, que é dos grandes problemas desse século, poderia ser mais poupada, se diminuir a quantidade de pessoas que necessitam desse recurso teremos mais reservas e lançaremos menos detritos na natureza, reduzindo a poluição.

No campo energético não seria necessário construir novas usinas hidrelétricas, que em suas instalações provocam profundos impactos ambientais e sociais.
Outro fator importante é referente à emissão de gases que consequentemente seria amenizada, e que de certa forma, iria contribuir para neutralizar o processo do aquecimento global.
Ainda com essa medida não seria necessário abrir novas áreas de cultivo para a produção de alimentos.
No campo social o controle de natalidade serviria para diminuir o crime, pois o governo poderia assistir melhor os jovens, a quantidade de empregos possivelmente aumentaria, haveria diminuição da fome devido aos programas sociais que poderiam atender melhor a população, a saúde, a educação e mais uma série de outros problemas contemporâneos poderiam ser solucionados.
Mas, o primordial do contexto é garantir as condições de vida na Terra, pois essa não possui recursos infinitos para suprir a sociedade de consumo, e nem capacidade de regeneração de todos os “lixos” que essa sociedade produz.
A natureza já está apresentando sinais de cansaço e saturação e apenas o homem pode decidir o futuro das próximas gerações.

Hoje em dia a prática por países como:

China
O mais significativo moderno sistema de controle de população é a China 's política do filho único , em que, com várias exceções, tendo mais de um filho é desencorajado. Nascimentos não autorizadas são punidos com multas, mas também houve denúncias de ilegais forçadas abortos e esterilização forçados .
O governo chinês introduziu a política em 1978 para aliviar os sociais e problemas ambientais da China . De acordo com funcionários do governo, a política tem ajudado a evitar que 400 milhões de nascimentos. O sucesso da política tem sido questionada, e redução da fertilidade também tem sido atribuída à modernização da China.  A política é controversa, tanto dentro como fora da China por causa das questões que levanta, a maneira pela qual a política tem foram implementadas e por causa de preocupações negativas consequências económicas e sociais.
Índia
Apenas aqueles com dois ou menos filhos são elegíveis para uma panchayat Gram , ou governo local.
Somos dois, temos dois ("Hum não, hamare fazer" em hindi) é um slogan que significa uma família, dois filhos e se destina a reforçar a mensagem de planejamento familiar contribuindo assim para o controle da população. Planeamento familiar na Índia se baseia em grande parte os esforços patrocinados pela indiana governo . No período 1965-2009, o uso de contraceptivo mais do que triplicou (de 13% das mulheres casadas em 1970 para 48% em 2009) e a taxa de fertilidade tem mais de metade (de 5,7 em 1966 para 2,6 em 2009), mas a nacional taxa de fertilidade é ainda suficientemente elevada para provocar a longo prazo de crescimento da população.  A Índia soma (100.000) pessoas à sua população a cada 15 dias.
Irã
Irã conseguiu reduzir drasticamente sua taxa de natalidade nos últimos anos. No Irã obrigatórios cursos de contraceptivos são necessários para os machos e as fêmeas antes de uma licença de casamento pode ser obtida. O governo enfatiza os benefícios de famílias menores eo uso de contracepção. A República do Irã tem um programa abrangente e eficaz de planejamento familiar . Enquanto a população do Irã cresceu a uma taxa de mais de 3% / ano entre 1956 e 1986, a taxa de crescimento começou a declinar no final dos anos 1980 e início de 1990 depois que o governo iniciou um programa de controle de grande população. Em 2007 a ​​taxa de crescimento caiu para 0,7 por cento por ano, com uma taxa de natalidade de 17 por 1.000 pessoas e uma taxa de mortalidade de 6 por 1.000.  Relatórios da ONU mostram as políticas de controle de natalidade no Irã para ser eficaz com o país no topo da lista de maiores quedas de fertilidade. Divisão das Nações Unidas de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais diz que entre 1975 e 1980, o número total de fertilidade era de 6,5. O nível projetado para a taxa de nascimento do Irã de 2005-2010 é menor do que dois.
Singapura
O controle da população de Singapura abrange duas fases distintas: primeiro a retardar e reverter o boom de nascimentos que começou após a Segunda Guerra Mundial , e então, a partir da década de 1980, para incentivar os pais a terem mais filhos, porque os números de natalidade haviam caído abaixo dos níveis de reposição . Governo eugenia políticas sabor ambas as fases. Em 1960 e 1970, as políticas anti-natalidade floresceu. O Planejamento Familiar e População Board (FPPB) foi criada, inicialmente defendendo famílias pequenas, mas acabou executando a parar em dois programa, que empurrou para as pequenas duas crianças famílias e promovida a esterilização . A partir de 1969 também foi usado por líderes do governo para atingir as mulheres humildes, educadas e de baixa renda em um experimento com eugenia políticas para resolver as preocupações sociais.
Estados Unidos
Promulgada em 1970, Título X da Lei de Serviço de Saúde Pública oferece acesso a serviços contraceptivos, insumos e informação para aqueles em necessidade. Prioridade para os serviços é dado a pessoas com baixa renda. O Título X programa de planejamento familiar é administrada por meio do Escritório de Assuntos da População no âmbito do Gabinete de Saúde Pública e da Ciência. É dirigida pelo Escritório de Planejamento Familiar.  Em 2007, o Congresso destinou cerca de 283 milhões dólares para planejamento familiar no Título X, pelo menos 90 por cento do que foi utilizado para os serviços em clínicas de planejamento familiar. Título X é um fonte vital de financiamento para clínicas de planejamento familiar em todo o país, de prestação de cuidados de saúde reprodutiva.
A educação e os serviços prestados pelo Título X-financiados clínicas apoiar os indivíduos jovens e famílias de baixa renda. Os objetivos de desenvolvimento das famílias saudáveis ​​são realizados por ajudar os indivíduos e casais decidir se quer ter filhos e quando o momento apropriado para fazê-lo seria.
Título X fez a prevenção de gravidezes não desejadas possível. Ele permitiu que milhões de mulheres americanas a receber cuidados de saúde necessários reprodutiva, planear as suas gravidezes e prevenir abortos. Título X dedica-se exclusivamente ao financiamento de planejamento familiar e serviços de saúde reprodutiva.
Título X como uma percentagem do financiamento público total para serviços de planejamento familiar de clientes tem vindo a diminuiu de 44% dos gastos totais em 1980 para 12% em 2006. Medicaid aumentou de 20% a 71% no mesmo tempo. Em 2006, Medicaid contribuiu com US $ 1,3 bilhão para o planejamento familiar público.
Uzbequistão
Segundo relatos, a partir de 2012, forçada e esterilização forçados são a política do atual Governo no Uzbequistão para mulheres com duas ou três crianças como um meio de impor o controle da população e para melhorar as taxas de mortalidade materna.  Em novembro de 2007, um relatório do Comitê das Nações Unidas contra a Tortura informou que "o grande número de casos de esterilização forçada e remoção dos órgãos reprodutivos de mulheres em idade reprodutiva após a sua primeira ou segunda gravidez indicam que o governo usbeque está tentando controlar a taxa de natalidade no país "e observou que essas ações não eram contra o Código Penal nacional  , em resposta a que a delegação do Uzbequistão para a conferência associado foi "intrigado com a sugestão de esterilização forçada, e não podia ver como isso pode ser forçado.
Em 15 de maio de 2012, durante uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin em Moscou o presidente usbeque Islam Karimov disse: "estamos fazendo tudo em nossas mãos para se certificar de que a taxa de crescimento da população [no Uzbequistão] não exceder 1,2-1,3 "  A versão usbeque da RFE / RL informou que com esta declaração de Karimov indiretamente admitiu que a esterilização forçada de mulheres está realmente acontecendo no Uzbequistão.  O principal canal de televisão do Usbequistão, O'zbekiston, cortar declaração Karimov sobre o taxa de crescimento populacional, enquanto a transmitir sua conversa com Putin.
É relatado que o Uzbequistão tem vindo a prosseguir uma política de esterilizações forçadas, histerectomias e inserções de DIU desde os anos 1990, a fim de impor o controle da população.

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