Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Saneamento Básico Brasileiro


Saneamento básico é uma questão primordial no mundo em que vivemos. Pesquisa mostra o grande problema que o país enfrenta nesse quesito de infra-estrutura. A reportagem foi tirada do "Folha online".

Pesquisa mostra que menos da metade da população do Brasil tem rede de esgoto
Publicidade da Folha Online da Agência Brasil
Estudo baseado em dados do Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento do Ministério das Cidades mostra que menos da metade da população do Brasil --49,44%-- tem rede de esgoto, ou seja, acesso ao saneamento básico. Com base nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar) de 2007, elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a pesquisa mostra que o volume de pessoas que tem saneamento é muito inferior ao da rede de água encanada (81,11%), de lixo coletado (86,79%) e de eletricidade (98,18%).
"O que os dados mostram é que a coleta de esgoto é muito pior que a coleta de lixo e o acesso às redes de água e eletricidade. E, na verdade, os níveis de tratamento [de esgoto], que são os que garantem o manejo correto dos dejetos, ainda estão muito abaixo. O problema de saneamento é um verdadeiro buraco para o Brasil, e o país não consegue resolver", afirmou o pesquisador Marcelo Néri, chefe do Centro de Políticas Sociais, vinculado ao Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas.
Segundo o pesquisador, a questão do saneamento básico deveria ser uma das prioridades em políticas públicas, já que a sua ausência traz muitos impactos negativos na vida das pessoas. "A falta de saneamento implica pior desenvolvimento humano em todas as dimensões, em particular na saúde. A falta de saneamento rouba a vida e mata crianças, principalmente de 1 a 6 anos de idade, e também gera consequências futuras para aqueles que sobrevivem às doenças do saneamento."
Néri observou o que a pesquisa mostra é que está havendo redução na altura das pessoas e que o índice de massa corporal é dois centímetros menor nas pessoas que vivem em localidades que não têm ou oferecem serviços deficientes de saneamento."A falta de saneamento inibe o desenvolvimento físico e intelectual das pessoas", disse o pesquisador.
Para o pesquisador, o problema da falta de saneamento será resolvido somente com vontade política e mobilização social. "Não é só dinheiro. Dinheiro é importante, mas, fundamentalmente, é gestão. E, para isso, a população tem de estar conscientizada. Tem de perceber que a falta de saneamento não é só o cheiro, não é só a coceira. É doença."
Entre 79 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes, Franca, no interior de São Paulo, é a que oferece à população o melhor serviço de saneamento básico disponível, conforme pesquisa divulgada pelo Instituto Trata Brasil.
Segundo o estudo, as cidades brasileiras avançaram 14% nos serviços referentes a esgotos e 5% no tratamento entre os anos de 2003 e 2007, mas, para os pesquisadores, os números ainda são insuficientes.
Sete das dez cidades que apresentaram os melhores números no atendimento de saneamento para sua população ficam em São Paulo. Por ordem, as dez primeiras colocadas são Franca (SP), Uberlândia (MG), Sorocaba (SP), Santos (SP), Jundiaí (SP), Niterói (RJ), Maringá (PR), Santo André (SP), Mogi das Cruzes (SP) e Piracicaba (SP). A capital melhor colocada no ranking é Curitiba (PR), no 11º lugar. São Paulo aparece na 21ª colocação e o Rio de Janeiro, na 36ª.
Entre as cidades com piores serviços de saneamento básico, quatro estão localizadas no Estado do Rio de Janeiro: São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São João de Meriti. Também fazem parte da lista as capitais de Rondônia (Porto Velho), do Pará (Belém) e do Amapá (Macapá) e as cidades de Cariacica, no Espírito Santo, Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, e Canoas, no Rio Grande do Sul.

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