O Nobel da Paz para Barack Obama é uma brincadeira de mau gosto. Nada muito destoante dos condecorados anteriores, com a diferença de que o estadunidense nem precisou fingir que trabalhava para “fortalecer a diplomacia internacional e cooperação entre os povos” – primeiro porque não teve tempo e segundo porque não quis.
Ele é responsável pela sobrevivência de um campo de concentração e duas guerras injustificáveis, espalhou bases militares na América Latina e silencia perante um golpe de Estado a poucas horas de Miami.
Mas o comitê sueco quis enfraquecer o reacionarismo obtuso dos adversários do presidente. Aproveitou o grande marco histórico de sua vitória para lhe estender um salvo-conduto ainda mais duradouro e temerário que o já concedido pela provinciana imprensa mundial.
Acho que estamos em tempos de “samba do crioulo doido” como diria Stanislaw Ponte Preta, na mesma semana e que o governo americano envia mais 13 mil dos 63 mil prometidos para ir ao vietnã quer dizer Afeganistão, o homem recebe um premio da paz. Temos que dar as mãos a palmatória estes estadunidenses são bons em markenting. Acho que nossos intelectuais que bebem em mesas fartas com drinques dourados em nova yorque, amsterdã ou paris devem mesmo é cumprir seu papel de porta-vozes dos colonizadores, mas isto é antigo..
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